30 de setembro de 2015

Especialistas defendem importância da música para crianças com cancro


A maestrina, voluntária e aluna do 5.º ano de Medicina Lídia Dias defendeu hoje a importância da música para crianças com doença oncológica, apontando o caso da Austrália onde "a musicoterapia já faz parte do tratamento multidisciplinar" do cancro.

"Para as crianças doentes, a música acaba por servir muito como um momento de relaxamento, de distração de todas as complicações", disse, em declarações à Lusa, no âmbito de um debate sobre o tema que hoje decorre na Casa Ronald McDonald do Porto.

As Casas Ronald McDonald são "casas longe de casa", oferecendo apoio gratuito aos familiares das crianças que se deslocam da sua residência habitual (um pouco de todo o país) para receber tratamento hospitalar prolongado ou ambulatório nos hospitais com cuidados pediátricos.

"Quando vão fazer radioterapia, algumas crianças e até alguns adultos têm de fazer uma anestesia, um relaxamento, porque nem sempre é muito fácil.
Na Austrália fizeram uma comparação. Nuns casos usaram a anestesia e noutros usaram simplesmente música e a verdade é que a música funcionou em 92%. Não tiveram de usar a anestesia que, como todos os medicamentos, pode gerar complicações, enquanto a música simplesmente é algo externo que nos influencia e funcionou", sublinhou Lídias Dias.

Para a maestrina do coro da Faculdade de Medicina do Porto e voluntária na Casa na Casa Ronald McDonald do Porto, "é mais uma evidência de que a música ajuda muito a estarmos mais calmos, tranquilos e, ao mesmo tempo, a esquecermos todas as complicações".

"Nas crianças funciona como uma brincadeira, sobretudo se conseguirmos que elas façam música, que tenham que juntar a melodia, o ritmo, toda a complexidade das características de fazer música, que exige muito a atenção. E, com essa atenção, como tem de estar toda centrada naquela atividade, desliga-se de todo o resto", acrescentou.

No debate de hoje foi também apontado o exemplo do programa "Caixinha da Música", da Casa Ronald McDonald do Porto
Este projeto resulta da iniciativa do maestro Victor Dias que, como voluntário, se disponibilizou para convidar um conjunto de músicos e artistas, para que todos os meses as crianças e famílias a residir na Casa tenham "a possibilidade de interromper a sua rotina para entregar os seus ouvidos à música".

Segundo a organização do debate, os elementos vivos da música como o ritmo, as cadências e as harmonias, aumentam a saturação de oxigénio, melhoram a qualidade do sono, aumentam o apetite até nos prematuros e reduzem a ansiedade.

A Casa Ronald McDonald do Porto, que recebeu as primeiras famílias em janeiro de 2014, está localizada no 'campus' do Hospital S. João, tem 12 quartos e recebe as famílias com crianças em tratamento no Centro Hospitalar de S. João e no IPO-Porto. Desde a sua abertura já acolheu 179 famílias.

Diário Digital com Lusa

27 de setembro de 2015

18 de setembro de 2015

Timbrado Amigo Canta

Goldberg Variations Complete (J.S. Bach BWV 988)



Kimiko Ishizaka

64º Championnat Mondial de oiseaux d´Élevage





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17 de setembro de 2015

Humor


Poluição é responsável por mais de três milhões de mortes prematuras por ano

A poluição atmosférica exterior é responsável por mais de três milhões de mortes prematuras por ano, principalmente na Ásia, um número que poderá duplicar até 2050, segundo um estudo hoje publicado na revista científica britânica Nature.

Combinando um modelo atmosférico global com dados demográficos e sanitários, uma equipa de investigadores dirigidos por Jos Lelieveld, do Instituto alemão Max Planck, avaliou a mortalidade prematura decorrente da poluição, do ozono e das partículas finas no mundo.
Os investigadores estudaram anualmente grupos de cinco pessoas, em 10 mil, que morreram prematuramente, tendo concluído que, dessas, duas morreram de acidente vascular cerebral (AVC), 1,6 de enfartes, e as outras de diversas patologias respiratórias, entre as quais cancro do pulmão.
No total, são 3,3 milhões de pessoas no mundo que tiveram morte prematura em 2010 devido à poluição atmosférica.
Sem surpresa, o país mais afetado é a China (1,6 milhões de mortes), seguido da India (645 mil mortes), os dois países mais populosos do mundo.
Os poluentes afetam de forma diferente cada país: o aquecimento e o modo de confeção são os principais agressores na China e na Índia, enquanto nos Estados Unidos e noutros países, as mortes são devidas às emissões do tráfego automóvel ou da produção de energia.
As emissões de partículas finas ligadas às atividades agrícolas são responsáveis por cerca de um quinto das mortes prematuras, principalmente no leste dos Estados Unidos, na Europa, na Rússia e na Ásia Oriental.
Mas o consumo de energia dos setores residencial e comercial continua a ser a primeira causa de morte prematura no mundo, representando cerca de um terço das mortes, segundo o estudo.
A combustão de matérias orgânicas que se podem traduzir em energia (ou biomassa) intervém apenas em 5% das mortes prematuras a nível mundial, mas atinge níveis significativamente mais elevados na América do Sul e em África.
O estudo recorda ainda que aos 3,3 milhões de mortes resultantes da poluição exterior juntam-se os 3 a 4 milhões de mortes causadas pela poluição do ar em espaços interiores.
Se o controlo da qualidade do ar se mantiver no seu nível atual, sete pessoas em cada 10.000 poderão morrer prematuramente em 2050, 6,6 milhões de pessoas no total, se se incluir as projeções para o crescimento da população.

16 de setembro de 2015

sounds from web

64º Championnat Mondial de oiseaux d´Élevage


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15 de setembro de 2015

Vozes do Alentejo na Casa da Musica, Porto

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Jan Kubelik plays "Zephyr" by Hubay