Em Salvaterra do Extremo, na Beira Baixa, existe um dos melhores locais do Mundo para observação de espécies de rapina raras.
Bem na fronteira raiana com a Espanha, Salvaterra do Extremo, no concelho de Idanha-a-Nova, é uma típica aldeia da Beira Baixa que tem sabido preservar a história e o património de um povo que, ao longo dos últimos anos, tem vindo a encontrar alternativas para enfrentar os efeitos do isolamento impostos pela desertificação.
Integrada no Parque Natural do Tejo Internacional, a aldeia abre portas a um dos mais belos percursos pedestres do país, a Rota dos Abutres. É considerado um dos melhores locais do Mundo para a observação de aves e o único em Portugal onde é possível observar a Águia Imperial.
O JN andou pelo coração do Geopark Naturtejo, certificado pela Unesco com destino de excelência em termos de Turismo de Natureza, no rasto das aves de rapina, num namoro constante com a vizinha Espanha separada apenas pelo Rio Erges. Muitas foram as espécies de fauna e de flora de beleza rara que encontrou e pese o facto de não ter tido o privilégio de ver nenhuma ave de rapina, o mesmo já não aconteceu com os veados que se exibiram pela paisagem.
Este é um percurso sinalizado que pode fazer sozinho, em grupo ou com um guia. É de grau médio e tem cerca de 11 quilómetros. Dependendo do ritmo, demora três a quatro horas. Contudo, o convite é para que o faça a um ritmo que lhe permita usufruir de uns banhos no rio, de uma merenda e da paisagem propícia ao relaxamento da mente e do corpo.
Junto à Igreja Matriz de Salvaterra do Extremo encontra um painel informativo da Rota dos Abutres e poderá dar então início ao percurso. Não deixe, desde logo, de observar o comportamento das cegonhas, que na torre da igreja construíram o ninho. Siga as informações e a um quilómetro encontrará a Caseta, um antigo posto da guarda fiscal, junto ao qual existe um observatório de aves.
Integrada no Parque Natural do Tejo Internacional, a aldeia abre portas a um dos mais belos percursos pedestres do país, a Rota dos Abutres. É considerado um dos melhores locais do Mundo para a observação de aves e o único em Portugal onde é possível observar a Águia Imperial.
O JN andou pelo coração do Geopark Naturtejo, certificado pela Unesco com destino de excelência em termos de Turismo de Natureza, no rasto das aves de rapina, num namoro constante com a vizinha Espanha separada apenas pelo Rio Erges. Muitas foram as espécies de fauna e de flora de beleza rara que encontrou e pese o facto de não ter tido o privilégio de ver nenhuma ave de rapina, o mesmo já não aconteceu com os veados que se exibiram pela paisagem.
Este é um percurso sinalizado que pode fazer sozinho, em grupo ou com um guia. É de grau médio e tem cerca de 11 quilómetros. Dependendo do ritmo, demora três a quatro horas. Contudo, o convite é para que o faça a um ritmo que lhe permita usufruir de uns banhos no rio, de uma merenda e da paisagem propícia ao relaxamento da mente e do corpo.
Junto à Igreja Matriz de Salvaterra do Extremo encontra um painel informativo da Rota dos Abutres e poderá dar então início ao percurso. Não deixe, desde logo, de observar o comportamento das cegonhas, que na torre da igreja construíram o ninho. Siga as informações e a um quilómetro encontrará a Caseta, um antigo posto da guarda fiscal, junto ao qual existe um observatório de aves.

Deste sítio é então possível avistar o sinistro e magnífico Castilho de Peñafiel, já em território da Extremadura espanhola. É neste local que nidifica e tem o seu habitat uma importante colónia de grifos. Estas aves necrófagas, nidificam normalmente em zonas escarpadas e de difícil acesso, como é o caso. Leve binóculos. Quando se sentir satisfeito siga viagem. O percurso passa a ser feito junto ao Rio Erges, por isso vá atento e observe as antigas azenhas e a alteração constante do leito do rio. Passa então pelos Currais da Arvéola e pelo Vale das Eiras.
Se a sorte continuar do seu lado, é por esta região que poderá observar os veados. Vá seguindo as informações e assim terá o privilégio de passar pela "Quelha de Segura", um caminho empedrado que atravessa os campos agrícolas. Está a 1500 metros de Salvaterra do Extremo
