

O Geoparque de Arouca integra desde hoje a Rede Europeia de Geoparques, que, sob a tutela da UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, reúne todos os territórios considerados património geológico da Humanidade.
Inaugurado a 5 de Dezembro de 2007, o Geoparque de Arouca envolve uma área de 327 quilómetros quadrados e abrange um total de 41 geo-sítios - termo técnico para os «sítios com interesse geológico» que, segundo a UNESCO, têm «particular importância pelo seu carácter científico, raridade, encanto estético ou valor educacional».
No património de Arouca destacam-se as pistas fósseis dos quartzitos do vale do Paiva, e, sobretudo, duas ocorrências geológicas apontadas pelos especialistas como únicas no mundo: as trilobites e as pedras parideiras.
Em causa está, portanto, «um território de excepção», como observa o paleontólogo Artur Sá, coordenador científico do Geoparque de Arouca e docente do Departamento de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.Com a integração na Rede Europeia de Geoparques», refere o paleontólogo, «Arouca passa a ter um selo de garantia da UNESCO, uma prova de que reconhecem internacionalmente as qualidades do nosso território e das nossas valências».
O funcionamento em rede deverá agora «permitir o desenvolvimento de conhecimentos científicos e educativos que promovam, para além das fronteiras de cada país, os territórios de excepção que há na Europa e no mundo».
Artur Sá acredita, aliás, que a adesão do Geoparque de Arouca à Rede Global de Geoparques depende agora «de um mero «pro forma»».
O principal já foi feito: «Tivemos muito trabalho a nível da inventariação do território e do levantamento das suas ocorrências geológicas, mas o projecto contou desde a primeira hora com o apoio das pessoas que estão no terreno e das forças políticas do concelho de Arouca». Esse envolvimento deve-se ao facto de que «em causa não está um parque nacional nem um parque natural, mas um território que coincide com todo o município de Arouca e que é feito por pessoas, para as pessoas».
Os geoparques da rede da UNESCO têm, afinal, que obedecer a uma estratégia de desenvolvimento sustentável que justifica que o seu património geológico funcione «como uma base agregadora das sinergias da região».
Diário Digital / Lusa
AGA – Associação Geoparque Arouca
Inaugurado a 5 de Dezembro de 2007, o Geoparque de Arouca envolve uma área de 327 quilómetros quadrados e abrange um total de 41 geo-sítios - termo técnico para os «sítios com interesse geológico» que, segundo a UNESCO, têm «particular importância pelo seu carácter científico, raridade, encanto estético ou valor educacional».
No património de Arouca destacam-se as pistas fósseis dos quartzitos do vale do Paiva, e, sobretudo, duas ocorrências geológicas apontadas pelos especialistas como únicas no mundo: as trilobites e as pedras parideiras.
Em causa está, portanto, «um território de excepção», como observa o paleontólogo Artur Sá, coordenador científico do Geoparque de Arouca e docente do Departamento de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.Com a integração na Rede Europeia de Geoparques», refere o paleontólogo, «Arouca passa a ter um selo de garantia da UNESCO, uma prova de que reconhecem internacionalmente as qualidades do nosso território e das nossas valências».
O funcionamento em rede deverá agora «permitir o desenvolvimento de conhecimentos científicos e educativos que promovam, para além das fronteiras de cada país, os territórios de excepção que há na Europa e no mundo».
Artur Sá acredita, aliás, que a adesão do Geoparque de Arouca à Rede Global de Geoparques depende agora «de um mero «pro forma»».
O principal já foi feito: «Tivemos muito trabalho a nível da inventariação do território e do levantamento das suas ocorrências geológicas, mas o projecto contou desde a primeira hora com o apoio das pessoas que estão no terreno e das forças políticas do concelho de Arouca». Esse envolvimento deve-se ao facto de que «em causa não está um parque nacional nem um parque natural, mas um território que coincide com todo o município de Arouca e que é feito por pessoas, para as pessoas».
Os geoparques da rede da UNESCO têm, afinal, que obedecer a uma estratégia de desenvolvimento sustentável que justifica que o seu património geológico funcione «como uma base agregadora das sinergias da região».
Diário Digital / Lusa
AGA – Associação Geoparque Arouca