

O espírito aventureiro e a paixão pela dança clássica levaram Brígida Pereira Neves a trocar Portugal pela China, onde é hoje a única bailarina europeia a integrar a companhia de Ballet de Liaoning.
A experiência da portuguesa na China ao longo dos últimos dois anos é relatada na edição de hoje do jornal China Daily, por ser das poucas europeias a aventurar-se no universo do ballet do gigante asiático, onde os estrangeiros têm poucas oportunidades.
Foi aos 16 anos que Brígida Neves deixou Portugal para estudar ballet em Londres, na Rambert School of Ballet and Contemporary Dance, tendo depois corrido os quatro cantos do mundo em pontas como bailarina independente.
Entre as oportunidades que ia agarrando entre a Europa e os Estados Unidos - tendo chegado mesmo a conseguir uma vaga no Ballet Nacional Inglês, em Londres -, não ficou indiferente a um anúncio de recrutamento de bailarinos para Suzhou, na província continental chinesa de Jiangsu.
«Ia conhecer uma cultura muito diferente e uma nova linguagem de dança», lembra em declarações ao China Daily.
A experiência da portuguesa na China ao longo dos últimos dois anos é relatada na edição de hoje do jornal China Daily, por ser das poucas europeias a aventurar-se no universo do ballet do gigante asiático, onde os estrangeiros têm poucas oportunidades.
Foi aos 16 anos que Brígida Neves deixou Portugal para estudar ballet em Londres, na Rambert School of Ballet and Contemporary Dance, tendo depois corrido os quatro cantos do mundo em pontas como bailarina independente.
Entre as oportunidades que ia agarrando entre a Europa e os Estados Unidos - tendo chegado mesmo a conseguir uma vaga no Ballet Nacional Inglês, em Londres -, não ficou indiferente a um anúncio de recrutamento de bailarinos para Suzhou, na província continental chinesa de Jiangsu.
«Ia conhecer uma cultura muito diferente e uma nova linguagem de dança», lembra em declarações ao China Daily.
Brígida Neves partiu para a China no final de 2007, mas quando chegou o sonho foi ultrapassado pela realidade.
«Fiz uma audição para um papel a solo como bailarina, mas quando cheguei disseram-me que a ideia era algo mais parecido com cabaret», explicou.
Sem trabalho, nem casa, mas movida pelo amor ao ballet que não queria trair, Brígida Neves decidiu deixar Suzhou e percorreu cidades como Hong Kong, Xangai e Cantão, onde trabalhou como professora de dança e de inglês para sobreviver.
Seis meses depois, fez uma audição para o Ballet de Liaoning (província chinesa) e conseguiu um contrato.
«Estou muito feliz», confessa a bailarina, actualmente no Japão em tournée com o «Lago dos Cisnes».
Desde o final de 2007, Brígida Neves já dançou na abertura dos Jogos Olímpicos, em Qingdao, na Liaoning TV e no Centro Nacional de Artes Performativas de Pequim.
«Fiz uma audição para um papel a solo como bailarina, mas quando cheguei disseram-me que a ideia era algo mais parecido com cabaret», explicou.
Sem trabalho, nem casa, mas movida pelo amor ao ballet que não queria trair, Brígida Neves decidiu deixar Suzhou e percorreu cidades como Hong Kong, Xangai e Cantão, onde trabalhou como professora de dança e de inglês para sobreviver.
Seis meses depois, fez uma audição para o Ballet de Liaoning (província chinesa) e conseguiu um contrato.
«Estou muito feliz», confessa a bailarina, actualmente no Japão em tournée com o «Lago dos Cisnes».
Desde o final de 2007, Brígida Neves já dançou na abertura dos Jogos Olímpicos, em Qingdao, na Liaoning TV e no Centro Nacional de Artes Performativas de Pequim.
«Preciso de novos desafios que me ajudem a crescer e espero encontrar lugares que me permitam isso», revela, ao sublinhar que irá continuar a viver na China até esgotar as escassas oportunidades profissionais, já que a maioria das companhias não aceitam bailarinos estrangeiros.
Realça que «o ballet é uma coisa nova na China comparativamente com a Europa», acrescentando que «à medida que os chineses forem tendo mais dinheiro, provavelmente vão começar a ir ao teatro mais frequentemente do que a restaurantes».
Diário Digital / Lusa
Realça que «o ballet é uma coisa nova na China comparativamente com a Europa», acrescentando que «à medida que os chineses forem tendo mais dinheiro, provavelmente vão começar a ir ao teatro mais frequentemente do que a restaurantes».
Diário Digital / Lusa