
Tela desaparecida de Tintoretto encontrada em PortugalA «Adoração dos Reis Magos», de Jacopo Tintoretto, encontra-se no mosteiro Beneditino de Singeverga, em Santo Tirso, segundo acreditam os especialistas, que se depararam, há alguns meses, por acaso, com uma tela de grandes dimensões.
De acordo com o Diário de Notícias desta segunda-feira, a enorme pintura a óleo, com cinco metros de comprimento e dois de altura, foi colocada na igreja abacial da Ordem Beneditina, parcialmente acessível ao público.
«Eu ponho as mãos no fogo em como se trata de um Tintoretto, provavelmente feito a meias com o filho, Domenico, o seu herdeiro artístico», afirma o historiador de arte, Vítor Serrão, que analisou e estudou o quadro, embora muito esteja por saber sobre a pintura, o que só poderá ser descoberto através de exames técnicos, exigidos para a autenticação de uma obra de arte.
«Pensamos tratar-se de uma obra executada entre 1580 e 1590», refere o musicólogo, especialista em música maneirista, Manuel Morais, protagonista da descoberta da pintura, em Abril, quando passava uns dias com os seus amigos monges, onde tem tranquilidade para trabalhos de longa duração.
A tela, que deixou de ser referenciada no século XVIII, possui «uma linguagem inconfundível em que sobressaem o nível técnico, estilo e o preparo pictórico da época», sustenta Serrão, pondo a hipótese do quadro ter origem na igreja do Santo Spirito, em Veneza, já que pelo menos três autores referem uma grande obra de Tintoretto ali existente, com o mesmo tema da tela de Singeverga.
05-11-2007 8:24:59
De acordo com o Diário de Notícias desta segunda-feira, a enorme pintura a óleo, com cinco metros de comprimento e dois de altura, foi colocada na igreja abacial da Ordem Beneditina, parcialmente acessível ao público.
«Eu ponho as mãos no fogo em como se trata de um Tintoretto, provavelmente feito a meias com o filho, Domenico, o seu herdeiro artístico», afirma o historiador de arte, Vítor Serrão, que analisou e estudou o quadro, embora muito esteja por saber sobre a pintura, o que só poderá ser descoberto através de exames técnicos, exigidos para a autenticação de uma obra de arte.
«Pensamos tratar-se de uma obra executada entre 1580 e 1590», refere o musicólogo, especialista em música maneirista, Manuel Morais, protagonista da descoberta da pintura, em Abril, quando passava uns dias com os seus amigos monges, onde tem tranquilidade para trabalhos de longa duração.
A tela, que deixou de ser referenciada no século XVIII, possui «uma linguagem inconfundível em que sobressaem o nível técnico, estilo e o preparo pictórico da época», sustenta Serrão, pondo a hipótese do quadro ter origem na igreja do Santo Spirito, em Veneza, já que pelo menos três autores referem uma grande obra de Tintoretto ali existente, com o mesmo tema da tela de Singeverga.
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