Destacou-se que nos países europeus mais desenvolvidos é permitido ter levar a exposições aves domesticas derivadas da fauna europeia. Levantou a questão de ser proibido em Portugal possuir mutações destas espécies e seus hibridos, quando elas não existem na Natureza.
Informou que desde do ultimo colóquio realizado em 2007 pela AAP, houve um importante avanço, quando o Estado admite a possibilidade de uma anilha desportiva ser suficiente para efeitos de reconhecimento de espécie autorizada ou legal. Na conversa com Dr. João Loureiro do ICNB revelou que a futura Regulamentação prevê o pagamento de uma quantia cerca de 50 euros para custear despesas burocráticas. Neste momento já se encontra a cerca de 6 meses na Secretaria de Estado do Ambiente a aguardar despacho.
O Dr. João Loureiro, tomou a palavra e frisou que tem feito os possíveis para resolver o assunto, mas alertou que tem chefias e outras prioridades a gerir.
Este processo tem demorado porque no passado quando entram novos governos os processos antigos vão para o lixo e recomeça tudo do zero.
O ICNB tem poucos técnicos para todo o serviço ser feito.
Recomendou que os clubes e federações mandem cartas a Secretaria de Estado do Ambiente a perguntar quando e porque razão não saí o despacho.
No final foram colocadas algumas questões a mesa pela assistência presente.
Uma das perguntas foi se o ICNB sabe que devido a proibição qual a percentagem de aves mortas após as capturas ilegais.
Respondeu Dr. João Loureiro que cerca de 75% a 90% das aves capturadas morre devido ao stress. A fiscalização de pássaros capturados comercializados nas feiras, liberta as aves no próprio dia após verificação do veterinário. estas aves poderiam ser anilhadas para posterior controlo, mas como demora a colocar as anilhas e para as aves não morrer, a maior parte das vezes são libertadas sem anilhas ICNB.
Foi perguntado que tipo de fiscalização será feita aos possuidores de aves fauna europeia quando legalizados?
Como o ICNB não tem muitos técnicos esta prevista serem fiscalizados por ano cerca de 10 a 15 criadores. Estes serão avisados e combinada a visita. Também tera de ter um registo das aves anilhadas e o destino dado a cada uma.
Criar para preservar
Criar para proteger
Criar para o futuro
