Os Reis de Espanha condecoraram hoje na Corunha, com a Medalha de Ouro das Belas Artes, Manoel de Oliveira e Maria João Pires, embora a pianista não tenha comparecido na cerimónia «por impedimentos profissionais».
O mesmo aconteceu com outros dois dos premiados, o maestro Daniel Baremboim e a cantora de ópera italiana Cecília Bartoli.
«Estas medalhas serão entregues aos galardoados, individualmente, logo que seja possível», disse à Lusa fonte da Casa Real espanhola.
Manoel de Oliveira, que em Dezembro faz cem anos, compareceu na cerimónia de bengala, mas deixou-a na cadeira quando foi chamado ao palco para receber a condecoração das mãos do rei Juan Carlos.
Manoel de Oliveira, nascido no Porto em 1908, é o mais velho realizador de cinema em actividade, tendo presentemente uma filmografia de 47 longas-metragens.
A sua 48ª película, «Saudades de uma rapariga loira», deverá estrear em 2009
A sua 48ª película, «Saudades de uma rapariga loira», deverá estrear em 2009
Originário de uma família de industriais abastados, Manuel Oliveira foi inicialmente conhecido como campeão de natação e como piloto de automóveis.
Maioritariamente educado num colégio de jesuítas, na Galiza, viveu a adolescência sonhando tornar-se actor e, aos vinte anos, ingressou na escola de actores do cineasta italiano radicado no Porto, Rino Lupo, um dos pioneiros do cinema português de ficção.
O seu primeiro filme foi um documentário de curta-metragem sobre a actividade fluvial no Rio Douro, na zona ribeirinha da sua cidade natal: Douro, Faina Fluvial (1931).
A obra cinematográfica de Manoel de Oliveira foi interrompida por várias pausas, arrancando com regularidade após a sua longa-metragem «O Passado e o Presente» (1971).
Apesar das múltiplas condecorações e prémios, em festivais como os de Cannes, Veneza, Berlim e Montreal, entre outros, o cineasta leva uma vida retirada e longe das luzes da ribalta, dedicada aos seus filmes.
Maioritariamente educado num colégio de jesuítas, na Galiza, viveu a adolescência sonhando tornar-se actor e, aos vinte anos, ingressou na escola de actores do cineasta italiano radicado no Porto, Rino Lupo, um dos pioneiros do cinema português de ficção.
O seu primeiro filme foi um documentário de curta-metragem sobre a actividade fluvial no Rio Douro, na zona ribeirinha da sua cidade natal: Douro, Faina Fluvial (1931).
A obra cinematográfica de Manoel de Oliveira foi interrompida por várias pausas, arrancando com regularidade após a sua longa-metragem «O Passado e o Presente» (1971).
Apesar das múltiplas condecorações e prémios, em festivais como os de Cannes, Veneza, Berlim e Montreal, entre outros, o cineasta leva uma vida retirada e longe das luzes da ribalta, dedicada aos seus filmes.
Maria João Pires, nascida em 1944, em Lisboa, aprendeu muito cedo a tocar piano, tendo dado o seu primeiro concerto aos cindo anos.
É hoje considerada como uma intérprete de excepção de Beethoven, Schumann, Schubert, Brahms, Chopin e muitos outros compositores dos períodos clássico e romântico, sendo as suas gravações da obra integral para piano de Mozart como uma referência mundial.
Estas condecorações, que são atribuídas anualmente pelo Ministério da Cultura de Espanha, visam distinguir as pessoas e entidades que se destacaram no campo da criação artística e cultural, que tenham prestado serviços notórios no desenvolvimento e difusão da arte e da cultura ou na conservação do património artístico.
«Estas medalhas representam o alto reconhecimento aos premiados, pelas suas valiosas obras e trajectórias, que despertam a nossa admiração, incentivam a nossa sensibilidade e estimulam a nossa inteligência», afirmou o Rei de Espanha, na sua alocução.
É hoje considerada como uma intérprete de excepção de Beethoven, Schumann, Schubert, Brahms, Chopin e muitos outros compositores dos períodos clássico e romântico, sendo as suas gravações da obra integral para piano de Mozart como uma referência mundial.
Estas condecorações, que são atribuídas anualmente pelo Ministério da Cultura de Espanha, visam distinguir as pessoas e entidades que se destacaram no campo da criação artística e cultural, que tenham prestado serviços notórios no desenvolvimento e difusão da arte e da cultura ou na conservação do património artístico.
«Estas medalhas representam o alto reconhecimento aos premiados, pelas suas valiosas obras e trajectórias, que despertam a nossa admiração, incentivam a nossa sensibilidade e estimulam a nossa inteligência», afirmou o Rei de Espanha, na sua alocução.
Estão entre os distinguidos, este ano, a galerista Helga de Alvear, a artista de circo Paulina Andreu, a cantora de rock Luz Casal, o actor António Banderas, o cineasta António Isasi-Isasmendi Lasa, Gioaccino Lanza Tomasi, director do Teatro de Ópera de Nápoles, e a bailarina e coreógrafa cubana Alicia Alonso.
Também foram condecoradas as actrizes Marisa Paredes e Berta Riaza, o historiador Alfonso Emilio Pérez Sánchez, o toureiro José Tomás, a restauradora Carme Ruscalleda, o estilista Roberto Verino e o escritor Jorge Semprún.
Nesta edição das Medalhas de Ouro das Belas Artes também foram distinguidas três instituições, a Associação Oleira de Buño (Galiza) e as unidades do Património Histórico do Corpo Nacional de Polícia e da Guarda Civil e a Fundação Telefónica.
As Medalhas de Ouro das Belas Artes foram criadas por decreto em Dezembro de 1969 e foram entregues no Museu do Prado, em Madrid até 1992.
Também foram condecoradas as actrizes Marisa Paredes e Berta Riaza, o historiador Alfonso Emilio Pérez Sánchez, o toureiro José Tomás, a restauradora Carme Ruscalleda, o estilista Roberto Verino e o escritor Jorge Semprún.
Nesta edição das Medalhas de Ouro das Belas Artes também foram distinguidas três instituições, a Associação Oleira de Buño (Galiza) e as unidades do Património Histórico do Corpo Nacional de Polícia e da Guarda Civil e a Fundação Telefónica.
As Medalhas de Ouro das Belas Artes foram criadas por decreto em Dezembro de 1969 e foram entregues no Museu do Prado, em Madrid até 1992.
A partir de então, as cerimónias passaram a ser efectuadas em distintos pontos do território espanhol.
Esta é a segunda vez que são entregues na Galiza, depois de Santiago de Compostela, em 1998.
Esta é a segunda vez que são entregues na Galiza, depois de Santiago de Compostela, em 1998.