28 de outubro de 2009

Água devia ser direito do cidadão, diz investigador
















O investigador da Universidade de Saragoça Pedro Arrojo Agudo defendeu que a água devia ser um direito do cidadão, em vez de um direito humano, para que fossem agravadas as tarifas a quem consome mais do que precisa.
«Devia haver uma tarifa para encarecer quem gasta mais do que 30 litros de água por dia.
A partir dessa quantidade o preço da água devia ser cinco vezes mais caro», afirmou o investigador, numa conferência na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, sobre alterações climáticas, subordinada ao tema «O ambiente na encruzilhada - Por um futuro sustentável».
O investigador não recusa que a água seja considerada um direito humano, ou uma garantia de acesso a todas as pessoas do planeta, mas defendeu que se fosse considerada um direito do cidadão isso permitiria agravar consumos excessivos e racionalizar os gastos.
Diário Digital / Lusa


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