Marta Carrasco, que hoje apresenta a peça «Dies Irae, en el Réquiem para Mozart» no 33º FITEI - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, considera-se uma antiartista, mais directora artística do que coreógrafa.
Sou um «animalzinho», que vive a 15 quilómetros de Barcelona, a 15 quilómetros da cidade, que gosta de trabalhar e correr pela praia.
Não sou social, não vou aos eventos, nem às estreias para ser vista. Sou a antiartista«, disse hoje a coreógrafa catalã, em entrevista à Agência Lusa.
Considerando-se mais directora de dança-teatro ou intérprete do que coreógrafa, Marta Carrasco - uma das protagonistas do documentário »Iberia« de Carlos Saura - reconheceu que o que mais fez na vida foi olhar e observar.
Diário Digital / Lusa
O FITEI, um dos maiores eventos portugueses dedicado às artes de palco, está de regresso em Maio para a sua 33ª edição, que decorre de 28 de Maio a 10 de Junho. Ecléctico e aberto às mais variadas explorações estéticas, o festival, que se realiza no Porto e em Matosinhos, tem o mérito de cruzar linguagens clássicas com abordagens manifestamente vanguardistas.
