28 de janeiro de 2011

A Cacatua Verde em Lisboa


4.ª a Sáb. às 21h30 Dom. às 16h

“A Cacatua Verde” de Schnitzler é aparentemente uma peça histórica. A acção situa-se na noite de 13 para 14 de Julho de 1789 em Paris.
Numa cave dos arredores de Paris, Prospère, um velho director de uma Companhia de Teatro, abriu uma taberna (A Cacatua Verde) onde a sua Companhia finge que não faz teatro, e cria a ilusão de uma verdadeira taberna de gente de mau porte, ladrões, pedintes, prostitutas, marginais, possibilitando aos nobres que a visitam a sensação, sem perigo, do contacto com o povo e com os episódios excitantes das suas violentas vidas.
O processo complica-se quando, na noite da Revolução Francesa, a violência da realidade faz esquecer o processo de ilusão e a história que um dos actores inventou, que a sua mulher, também actriz, o trai sendo amante de um Duque, leva-o a assassinar o nobre seu rival.
Seja a razão do crime verdade ou ficção, o crime acontece, mas a realidade da revolução faz com que o acto ciumento do actor se torne num acto de heroísmo na defesa do povo revolucionário e triunfante. E a alegria do “Viva a Liberdade!” é vivida pelo casal como o fim da sua felicidade.

de ARTHUR SCHNITZLER
tradução FREDERICO LOURENÇO
encenação LUIS MIGUEL CINTRA
cenário e figurinos CRISTINA REIS
desenho de luz DANIEL WORM D’ASSUMPÇÃO
com ALICE MEDEIROS, ANTÓNIO FONSECA, CATARINA LACERDA, CLEIA ALMEIDA, DINIS GOMES, DUARTE GUIMARÃES, GONÇALO AMORIM, JOANA DE VERONA, JOÃO GROSSO, JOÃO VILLAS-BOAS, JOSÉ MANUEL MENDES, LUIS LIMA BARRETO, LUIS MIGUEL CINTRA, MIGUEL LOUREIRO, MIGUEL MELO, NEUSA DIAS,NUNO CASANOVAS, RICARDO AIBÉO, RITA BLANCO, RITA LOUREIRO, SOFIA MARQUES, TIAGO MANAIA, TIAGO MATIAS, TOBIAS MONTEIRO, VÍTOR D’ANDRADE
co-produção TNDM II e TEATRO DA CORNUCÓPIA

M/12

Jan Kubelik plays "Zephyr" by Hubay