19 de abril de 2012

Valorização do canto



1) Tom: A realidade de que o canário de Canto Timbrado Espanhol seja a raça que emite seu canto num registo tonal mais elevado e que se o considera como tenor dos canários (sendo o barítono o Malinois e o baixo o Roller) não quer dizer que suas canções sejam estridentes ou desagradáveis ao ouvido, de todo pelo contrario.
O registo tonal do Timbrado deve ser quanto mais amplo melhor, para assim poder por em jogo os seus  inultrapassáveis. dotes musicais, através das mais belas e complicadas modulações vocais. Não deve haver no canto modificações bruscas de tonalidade que possam dar lugar a sons que rompam a linha melódica da canção, bem por excesso (estridências) ou por defeito (tom excessivamente pobre). 

2) Intensidade: A intensidade do canto deve ser em todo momento a adequada. O canário deve cantar com a potência  ou força da sua voz, com lo que se consegue uma série de matrizes musicais que embelezem de tal maneira o canto. 
Deve evitar-se a emissão de giros ou canções tanto com um grau de intensidade demasiado alto, que resultariam estridentes, como com um grau de intensidade pobre. 
3) Timbre: Já sabemos que o timbre é a qualidade que personaliza o som e nos permite identificar o seu emissor. 
No canto de todo o canário encontraremos passagens, principalmente, de três tipos de timbre ou sonoridade: metálica, oca e aquosa. Nas raças de canários de canto encontramos uma sorte de especialização, com clara relação com o registo tonal que possuem:

Jan Kubelik plays "Zephyr" by Hubay