12 de dezembro de 2012

Ravi Shankar


Ravi Shankar não guardou a música para si e a palavra “colaboração” é a mais enfatizada pelos músicos portugueses que foram tocados pela produção e “filosofia” de Shankar, como frisa Rão Kyao, na reacção à sua morte, terça-feira, aos 92 anos. 
O músico Gabriel Gomes, ex-Sétima Legião, postula mesmo: Ravi Shankar “fez um trajecto enorme na música, misturou-se com muita gente e isso é o mais importante na música, que não se pode fechar em si própria e no seu instrumento”. E o mestre indiano misturou-se, de facto, com a clássica, com a pop, com o rock, com o jazz e até com o tecno e com o chill out. “Ele aproximou o sagrado da sitar do profano do tecno porque os músicos [dessas áreas] entenderam o seu génio.”

Jan Kubelik plays "Zephyr" by Hubay