Sábado - Dia 20 de Abril
15:00 – Barrosos Duo Barroco - Música Barroca, João Barroso - Travesso e
André Barroso - Tiorba - Concerto Comentado – Claustros do Convento
21:00 - Ricercare XVII - Música Francesa da Corte de Luís XIV (EPABI) – Capela
Domingo - 21 de Abril
16:00 - Visita guiada sobre a história do Convento de St.º António - Dr. Carlos Madaleno
17:00 - Quarteto de Saxofones da Academia de Música de Costa Cabral (Porto) – Claustros
Uma organização da Banda da Covilhã em parceria com a reitoria da
Universidade da Beira Interior e colaboração da EPABI e Academia de
Música de Costa Cabral (Porto).
NOTAS ao Programa:
Barrosos Duo Barroco é composto por dois irmãos formados em música
antiga e que prometem um excelente momento, sendo o concerto comentado, e
esta uma vertente pedagógica do festival e introdutória.
Já o grupo
Ricercare XVII, apresenta um programa que assenta na música da segunda
metade do século XVII, mais concretamente, a música que se tocava na
Corte de Luís XIV, o Rei Sol e cuja autoria pertence ao famoso
músico/compositor, Jean Baptiste Lully. Excertos instrumentais da 1ª
Suíte “Le Bourgeois Gentilhomme” e do “Ballet des Nations” serão aqui
apresentadas, ou seja, Sinfonias, aberturas e Arias tocadas.
Instrumentos de sopro, cordas e percussão são os ingredientes ideais
para a realização deste concerto.
No domingo um instrumento fora da
denominada “Música Antiga” faz o contraste e ligação entre o período do
festival e a modernidade. Destacamos ainda a componente histórica com a
visita guiada pelo Dr.º Carlos Madaleno que promete desvendar alguns
segredos sobre a história do convento.
CONVENTO de ST.º António – Antigo
Convento Franciscano, fundado em 1553, pertencente à Província da
Soledade.
Possuía Igreja com capela-mor executada por Mendo Cão, Casa do
Capítulo, claustro, celas, biblioteca, adega e celeiro.
Foi vendido
em 1843 e a partir de então destituído das suas funções originais,
sendo algum tempo depois habitado pelo artista Manuel Morais da Silva
Ramos.
Em 1904 foi novamente vendido em hasta pública pela Câmara a José
Mendes Alçada e Cármen Bárbara.
Em finais do séc. XX, foi adquirido
pela Universidade da Beira Interior que se encarregou de fazer obras de
restauro, adaptando-o às novas funções.
Apresenta uma construção sóbria,
com algumas características da arquitectura renascentista, da qual se
destaca o claustro de dois pisos, com planta quadrangular e formas
regulares, com uma fonte de tanque ao centro. A fachada principal
encontra-se voltada a Nascente, com portal em arco abatido encimado por
brasão e composição tripartida ostentando nichos com figuras de santos.
Actualmente o Convento alberga a Reitoria da Universidade da Beira Interior.