18 de dezembro de 2013

Bruxelas propõe limites mais rígidos para a poluição do ar



Comissão Europeia apresenta conjunto de medidas para reduzir problema que mata 400.000 pessoas por ano na UE.

Os países da União Europeia vão ter de reduzir ainda mais a sua poluição atmosférica até 2030, segundo uma série de medidas propostas esta quarta-feira por Bruxelas.
Apesar dos avanços obtidos nas últimas décadas, a Comissão Europeia continua preocupada e diz que a poluição do ar mata mais europeus do que os acidentes de automóvel.
A peça central do pacote agora lançado pela Comissão é uma proposta de nova directiva para reduzir a quantidade total de poluentes que cada país pode lançar durante um ano. Já há legislação deste género em vigor – a chamada “directiva tecto de emissões”. Adoptada em 2001, obrigava os Estados-membros a reduzirem as suas emissões até 2010. Mas sete países – Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Irlanda, Luxemburgo e Espanha – estão em falta.
Bruxelas quer ir mais além e propõe agora novas metas, ainda mais apertadas, para serem cumpridas até 2030. As reduções, para a totalidade da UE, vão de 27% no caso da amónia (NH3) a 81% para o dióxido de enxofre (SO2), em relação aos valores de 2005. Para Portugal, os valores estão entre 16% e os 77%.
A nova directiva, se for aprovada, passará a incluir tectos de emissões para mais dois poluentes, as partículas muito finas (PM2,5) e o metano (CH4).
Os limites aplicam-se a todas as fontes de poluição, excepto aviões e navios. Mas se algum país conseguir reduzir a poluição dos seus navios, poderá compensar com mais emissões em terra.
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