30 de setembro de 2010

Emissões gases com efeito de estufa diminuiu 2,1% em 2008




Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para emissões de 579,4 gramas de dióxido de carbono por cada euro de Valor Acrescentando Bruto (VAB) em 2007, um valor que desceu para 567,1 gramas em 2008.O INE publicou hoje dados sobre as emissões atmosféricas efectuadas pelos agentes económicos no exercício da sua actividade, tanto o efeito de estufa como a acidificação, consoante os gases em causa.
No período de 1995 a 2008, verificou-se um aumento no valor do potencial de efeito de estufa até 1999, entre 2000 e 2006 registou-se uma estagnação e depois iniciou-se um decréscimo do indicador.
"Verifica-se uma tendência para o potencial de efeito de estufa acompanhar o desempenho económico, embora de forma irregular", especifica o INE.
No que respeita à acidificação, o INE refere uma diminuição de 5,2% desde 1999, em média, por ano.
A indústria e energia foram os sectores que mais contribuíram para o potencial de efeito de estufa, embora tenham reduzido a sua parte. Seguiu-se a agricultura, silvicultura e pescas.
As áreas de actividade que "produzem essencialmente bens têm vindo a reduzir o seu contributo para o potencial de efeito de estufa, o sector dos serviços tem aumentado", principalmente no que se relaciona com o transporte.
Na avaliação da eficiência ambiental das famílias, a conclusão é que as emissões registam uma redução média por ano de 1,4%, ao passar de 118,5 gramas de dióxido de carbono equivalente por cada euro de despesa efectuada, em 1995, para 98,3 gramas em 2008.
A redução das emissões de gases com efeito de estufa, que têm consequências ambientais, como a redução da camada de ozono, é objecto do Protocolo de Quioto, para vigorar de 2008 a 2012 e ao qual Portugal aderiu.

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