As origens do concelho de Salvaterra de Magos são bem antigas, não fosse esta uma região fértil e com diversos cursos de água, possuindo diversos vestígios pré-históricos e também Romanos.
Em 1542 Salvaterra de Magos foi cedida ao Infante D. Luís, que aqui mandou construir o famoso Palácio Real, em cujas tapadas se realizaram grandes caçadas ao javali e se tornaram célebres as corridas de Toiros, tendo aqui ocorrido um episódio histórico: o 7º Conde de Arcos pereceu na arena do Teatro de Salvaterra de Magos, inaugurado por D. José, e seu pai, o Marquês de Marialva vingou a morte do seu filho descendo à arena e matando o touro.
O Paço Real, os esplendorosos Jardins, o Teatro de ópera e a Arena de Touradas foram destruídos num grande incêndio em 1824, restando hoje em dia apenas a Capela Real e as instalações da Falcoaria.
Neste concelho cercado por férteis lezírias povoadas por Cavalos, um dos maiores bens da região, vale a pena conhecer o que ainda resta do Paço Real, nomeadamente a Capela e a Falcoaria Reais, e também a Igreja Paroquial de S. Paulo, datada de 1296, a Igreja da Misericórdia do século XVII, a bonita Fonte do Arneiro de 1711, a grandiosa Ponte Ferroviária Rainha Dona Amélia, segundo projecto de Gustave Eiffel, datada de 1903, e um dos locais mais célebres, a Praça de Touros de Salvaterra de Magos, inaugurada em 1920 e ainda hoje uma das Praças com mais espectáculos tauromáquicos ao longo do ano.
Salvaterra de Magos é conhecida pela criação de cavalos e toiros para o quente espectáculo Tauromáquico que aqui encontra as condições perfeitas, de verdejantes férteis campos planos a perder de vista.
Salvaterra de Magos é conhecida pela criação de cavalos e toiros para o quente espectáculo Tauromáquico que aqui encontra as condições perfeitas, de verdejantes férteis campos planos a perder de vista.