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18 de março de 2009

Herança de Bach leva 79 concertos aos Dias da Música



A terceira edição dos Dias da Música vai apresentar 79 concertos a 24, 25 e 26 de Abril no Centro Cultural de Belém (CCB) dedicados à vasta herança musical deixada há 250 anos pelo compositor alemão Johann Sebastian Bach.
Num encontro com a comunicação social hoje realizado no CCB, o conselho de administração do CCB e os programadores responsáveis pelo evento anunciaram pormenores sobre os concertos, intérpretes e compositores que irão estar em sete salas ao longo de três dias.
António Mega Ferreira, presidente do conselho de administração do CCB, fez questão de esclarecer que, apesar de «A Herança de Bach» ser o tema de Os Dias da Música, «esta edição não é directamente dedicada ao compositor», que já foi também tema numa edição da anterior Festa da Música.
Johann Sebastian Bach (1685-1750) é o «núcleo conceptual» desta edição, que visa «mostrar uma panorâmica da sua influência no repertório de muitos intérpretes - praticamente todos acabam por tocá-lo - e também nos compositores», explicou.
«A grande questão é: por que é que Bach é uma influência tão determinante mesmo após mais de 250 anos da sua morte?», observou, sobre o tema condutor deste festival, cujo conceito essencial é apresentar dezenas de concertos a preços módicos para atrair um público mais vasto.
A organização vai disponibilizar este ano 34.758 bilhetes - um pouco mais do que no ano passado porque há mais uma sala envolvida - a um custo entre os quatro e os oito euros, sendo que a entrada no recinto, onde decorrerão concertos, custa três euros.
Nesta edição de Os Dias da Música, o público poderá descobrir algumas pistas sobre um compositor considerado «o meridiano entre a tradição da música antiga e a música moderna», cujo legado se expandiu e preservou até à actualidade, tornando-o «o mais canónico dos compositores da tradição erudita».Nascido em Eisenach, na Alemanha, a 21 de Março de 1685, Bach foi um organista luterano que se destacou por ter sido o maior do período Barroco e um dos mais prolíficos da história da música ocidental.
Durante três dias, a herança de Bach estará no CCB através de orquestras estrangeiras como o King´s Consort, a English Chamber e a Orquestra Sinfónica da Ucrânia, e de intérpretes como Hüseyin Sermet, Matthew Halls, Pieter Wispelwey, Kirill Troussov, Kenneth Weiss, Eldar Nebolsin, Sa Chen, Fazil Say, Patrizia Kopatchinskaja e Simone Dinnerstein.
De Mendelssohn a Kurtag, de Chopin a Arvo Pärt, de Stravinsky a Britten, da música sacra à escrita instrumental, o festival fará uma viagem através de dois séculos e meio da história da música, incluindo incursões no jazz e na música improvisada.
Na música improvisada, estarão em palco músicos conceituados como Uri Caine e Jacques Loussier - que no CCB irá comemorar os 50 anos do disco que o tornou famoso, «Play Bach».
Além da programação musical, serão realizadas conversas e conferências com vários especialistas, os pianos regressarão para serem tocados pelo público e haverá concertos de alunos de escolas de música de todo o país, em resultado de uma colaboração com o Ministério da Educação.
A Fábrica das Artes, serviço educativo do CCB, também acolherá o público infantil, juvenil e sénior para iniciativas que lhe serão dedicadas, como oficinas de música, dança, concertos com a actuação do Coro Infantil da Universidade de Lisboa, o Grupo de Percussão e a Classe de Violoncelos Suzuki, ambos do Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa.
Mega Ferreira indicou que o orçamento de despesa desta terceira edição dos Dias da Música em Belém ascende a 700 mil euros, e a organização espera uma receita de 450 mil euros, valor que reúne a bilheteira (cerca de 150 a 160 mil euros) e os diversos patrocínios, entre eles os institucionais da Câmara Municipal de Lisboa e da Rede Eléctrica Nacional.
Os bilhetes estarão disponíveis para o público a partir de 21 de Março, podendo os Amigos do CCB adquirir entradas já a partir de hoje.
Diário Digital / Lusa

Canário Timbrado


20 de fevereiro de 2009

ONP homenageia Villa-Lobos no domingo de Carnaval





A Orquestra Nacional do Porto (ONP), que celebra domingo o Carnaval com música brasileira, no ano em que o país-tema da Casa da Música é o Brasil, aproveita a data para homenagear Heitor Villa-Lobos (1887/1959), no cinquentenário da sua morte.
O compositor mais conceituado do Brasil, nascido no Rio de Janeiro, tem nas Bachianas Brasileiras um dos maiores tributos alguma vez feitos à obra de Bach.
Sendo violoncelista, Villa-Lobos fez várias transcrições de obras de Bach para violoncelo ou ensemble de violoncelos.
As Bachianas Brasileiras n.º 5 foram escritas para soprano e oito violoncelos e o seu primeiro andamento é aqui escutado num arranjo para orquestra de cordas com o trompete adicionado.
Bachianas Brasileiras n.º 2 é uma suite em quatro andamentos para orquestra de câmara, que utiliza materiais oriundos da recolha feita pelo compositor durante as suas viagens pelo Brasil, sobre um pano de fundo do universo jazzístico dos anos 20.
Il Guarany é uma ópera de Carlos Gomes (1836/1896), estreada com êxito em Milão, no Teatro Alla Scala, em 1870.
O libreto, escrito originalmente em italiano, é da autoria de António Scalvini e baseia-se no romance O Guarani de José de Alencar.
António Carlos Gomes foi um compositor romântico, admirador de Verdi e Gounod que, contando com o apoio do imperador D. Pedro II, viajou para Milão, onde se tornou o primeiro compositor brasileiro reconhecido no estrangeiro.
O exotismo do tema de Il Guarany terá contribuído para o êxito da ópera, preenchendo todos os requisitos pitorescos do imaginário europeu sobre o Brasil.
Cláudio Santoro (1919/1989) foi um dos primeiros compositores de vanguarda no Brasil e o primeiro serialista, mas a sua ligação ao Partido Comunista Brasileiro impediu-o de concretizar a viagem para Nova Iorque, no âmbito de uma bolsa de estudo atribuída pela Fundação Guggenheim.
Em alternativa, foi estudar composição e direcção de orquestra para Paris. Foi professor universitário no Brasil e na Alemanha, países onde viveu como refugiado depois do golpe militar de 1964 no seu país. Regressou em 1978 e faleceu 11 anos mais tarde, durante um ensaio.
A obra Ponteio (alusão a uma técnica de tocar guitarra) é a mais célebre composição de Santoro.
Tem como base a música para guitarra clássica (violão), um dos instrumentos mais usados na música tradicional brasileira. Na direcção musical deste concerto estará Lavard Skou-Larsen, nascido em Porto Alegre e filho de músicos dinamarqueses.
Foi admitido, aos 14 anos, na Academia de Música e Artes do Espectáculo Mozarteum em Salzburgo, onde conquistou o diploma em performance com distinção.
Ganhou prémios como solista e como músico de câmara. Foi membro da Camerata Académica e, em 1991, fundou os Solistas de Câmara de Salzburgo e assumiu a direcção da Orquestra de Câmara da União Europeia entre 1996 e 2002.
É ainda maestro titular da Deutsche Kammerakademie Neuss am Rhein, desde 2004, e ensina violino na Mozart e um de Salzburgo.
Hakan Hardenberger é considerado como o maior solista da actualidade no trompete, não só pelo seu virtuosismo, mas também porque domina o repertório clássico e é, simultaneamente, o pioneiro mais notável de novas obras para trompete.
Nascido em Malmö, Suécia, onde iniciou os estudos que prosseguiu no Conservatório de Paris e em Los Angeles. É professor no Conservatório de Malmö e no Royal Northern College of Music de Manchester.
Para assistir a este programa de Carnaval na Casa da Música, que é apresentado às 12:00 e às 18:00, o público é convidado a mascarar-se, à semelhança do que habitualmente acontec
e com os músicos da ONP.

19 de fevereiro de 2009

Festival itinerante de jazz regressa a Odemira dia 21

O Festival Portugal Jazz já tem em agenda a edição em Odemira, a decorrer dia 21 de Fevereiro, no Cine-Teatro Camacho Costa. O Septeto do Hot Clube de Portugal vai protagonizar dois concertos, às 16:00 e às 21:30.


O septeto é composto por Bruno Santos, na guitarra, direcção musical e composição; Pedro Moreira, no saxofone tenor; João Moreira, no trompete; Luís Cunha, no trombone; Rodrigo Gonçalves, ao piano e Fender Rhodes, Demian Cabaud, no contrabaixo; e André Sousa Machado, na bateria.
O grupo é formado por docentes da Escola de Jazz Luíz Villas-Boas, a formação assume-se como grupo de reportório, que abrange obras de compositores marcantes, desde a década de 1920, com Louis Armstrong; ao jazz «neo bop» mais recente, com Art Blakey, Wayne Shorter ou Thad Jones, segundo o divulgado em comunicado.
O concerto que começa às 16:00 horas é comentado e contará com a presença de Bernardo Moreira, presidente da direcção da Escola do Hot Clube de Portugal.
A iniciativa decorre com o Alto Patrocínio do Presidente da República.

19 de novembro de 2008

«Cumplicidade» no Festival Portugal Jazz dia 22 de Novembro


O festival itinerante Portugal Jazz vai passar por Oeiras no dia 22 de Novembro, para apresentar o espectáculo «Cumplicidade», por Vânia Fernandes e Júlio Resende, a partir das 22:00 horas, no Auditório Municipal Ruy de Carvalho.


Vânia Fernandes levará a Carnaxide a sua voz, acompanhada pelo piano de Júlio Resende.
No concerto serão abordados alguns temas de jazz e pop, trazidos à luz da contemporaneidade musical e com incursões pelo fado, bossa-nova e funk.

O duo foi formado no início de 2005, invocando a empatia que encontram um no outro.
Em 2007, Vânia Fernandes saiu vitoriosa da última edição do programa «Operação Triunfo». Júlio Resende gravou o álbum «Da Alma» com o seu quarteto, através da editora Clean Feed/Trem Azul.

O preço dos bilhetes é 5€ para a plateia e para o balcão, havendo descontos de 20% para menores de 25 anos e maiores de 65.
Os ingressos estão à venda na loja de divulgação de informação municipal no Oeiras Parque e no Auditório Ruy de Carvalho (no dia do concerto a partir das 18:00 horas).
Também podem adquiridos nas lojas Fnac, Abreu, Bliss, Worten, pontos Megarede, Livraria Bulhosa e Bertrand, ticketline, portal IOL, portal CLIX, El Corte Inglês, Média Markt, lojas Turismo de Lisboa, Auchan Internet e www.plateia.iol.pt.




11 de agosto de 2008

John Philip Sousa


Sousa was born in Washington, D.C., to John António de Sousa and Maria Elisabeth Trinkhaus. His parents were of Portuguese, Spanish and Bavarian (German) descent; his grandparents were Portuguese refugees.
Sousa started his music education, playing the violin, as a pupil of John Esputa and G. F. Benkert for harmony and musical composition at the age of six. He was found to have absolute pitch. When Sousa reached the age of 13, his father, a trombonist in the Marine Band, enlisted his son in the United States Marine Corps as an apprentice. Sousa served his apprenticeship for seven years, until 1875, and apparently learned to play all the wind instruments while honing his mettle with the violin.
On December 30, 1879, he married Jane van Middlesworth Bellis. They had three children: John Philip Sousa, Jr (1 April 1881 - 18 May 1937), Jane Priscilla (7 Aug 1882 - 28 Oct 1958), and Helen (21 Jan 1887 - 14 Oct 1975). All three are buried in the John Philip Sousa plot in the Congressional cemetery. Jane joined the Daughters of the American Revolution in 1907.
Several years later, Sousa left his apprenticeship to join a theatrical (pit) orchestra where he learned to conduct. He returned to the U.S. Marine Band as its head in 1880, and remained as its conductor until 1892.
Sousa organized his own band the year he left the Marine Band. The Sousa Band toured 1892-1931, performing 15,623 concerts.
In 1900, his band represented the United States at the Paris Exposition before touring Europe. In Paris, the Sousa Band marched through the streets including the Champs-Élysées to the Arc de Triomphe – one of only eight parades the band marched in over its forty years.
Sousa repeatedly refused to conduct on the radio, fearing a lack of personal contact with the audience. He was finally persuaded to do so in 1929 and became a smash hit.
Sousa lived in Sands Point, New York. There is a school (John Philip Sousa Elementary), a band shell and a memorial tree planted in nearby Port Washington.
Sousa died on March 6, 1932, in his room at the Abraham Lincoln Hotel in Reading, Pennsylvania.

17 de julho de 2008

Madeleine Peyroux e Lizz Wright no 5.º Cool Jazz Fest



A primeira - Prémio Jazz BBC em 2007 - actua em Mafra, no Jardim do Cerco, às 22h de 17 de Julho, enquanto que a segunda - umas das vozes revelação da soul e do blues no mesmo ano - actua em Cascais, na Cidadela, às 22h de 18 de Julho.
Natural de Athens, foi entre a Califórnia, Brooklyn e Paris que Madeleine Peyroux foi descobrindo o seu talento enquanto intérprete e compositora. Com um timbre às vezes muito próximo do de Billie Holliday, também Madeleine divide o seu coração entre o Jazz e o Blues. Depois de muito jovem se juntar à The Lost Wandering Blues and Jazz Band, com quem andou na estrada durante dois anos, estreia-se na edição em nome próprio em 1996 com o álbum Dreamland, um trabalho de extraordinária produção que, para além de contar com a participação de grandes nomes dos Jazz (entre eles Cyrus Chestnut e James Carter), deixa a voz da artista ser verdadeiramente o elemento mais importante. Mas, apesar da aceitação por parte da crítica e do público, esta artista peculiar preferiu, até 2002, apenas se apresentar em espectáculos de rua, deixando para segundo plano a apresentação em clubes e concertos em nome próprio. Em 2004 lança o segundo de originais Careless Love, que é imediatamente um sucesso de vendas e que é abraçado pela crítica tanto pelo talento da artista como também pela escolha dos artistas com quem trabalha (entre eles destaque para Tom Waits, Leonard Cohen e Joni Mitchell). O ano passado continua a sua versátil e inteligente carreira com Half The Perfect World, o mesmo que terá honras de destaque no concerto que vem dar na edição 2008 do Cool Jazz, em Mafra no Jardim do Cerco.
A voz mágica de Lizz Wright

Com apenas 28 anos, Lizz Wright é hoje um dos novos grandes nomes da cena jazz mundial. A sua biografia é semelhante à maioria das cantoras negras norte americanas: tudo começou na infância quando, com o seu irmão e a sua irmã, formou um trio gospel que actuava na igreja onde o seu pai era pianista e director artístico.
Em 99, a sua voz quente chama a atenção com as suas actuações num Jazz Club. Os álbuns Salt, o primeiro, e Dreaming Wide Awake catapultaram-na para o estatuto de estrela jazz a nível mundial, sendo o veículo perfeito para Lizz dar largas ao seu talento tanto como cantora como compositora. A sua expressividade e virtuosismo não pararam de surpreender desde então, assim como não parou o seu processo de criação. Prova disso mesmo está no lançamento já deste ano do terceiro de originais, The Orchard, o mesmo que Lizz Wright vem mostrar num concerto único, no 5.º Cool Jazz Fest, em Cascais, na Cidadela.

Jan Kubelik plays "Zephyr" by Hubay