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6 de julho de 2008

Percurso natural junto ao Rio Erges

Em Salvaterra do Extremo, na Beira Baixa, existe um dos melhores locais do Mundo para observação de espécies de rapina raras.

Bem na fronteira raiana com a Espanha, Salvaterra do Extremo, no concelho de Idanha-a-Nova, é uma típica aldeia da Beira Baixa que tem sabido preservar a história e o património de um povo que, ao longo dos últimos anos, tem vindo a encontrar alternativas para enfrentar os efeitos do isolamento impostos pela desertificação.
Integrada no Parque Natural do Tejo Internacional, a aldeia abre portas a um dos mais belos percursos pedestres do país, a Rota dos Abutres. É considerado um dos melhores locais do Mundo para a observação de aves e o único em Portugal onde é possível observar a Águia Imperial.
O JN andou pelo coração do Geopark Naturtejo, certificado pela Unesco com destino de excelência em termos de Turismo de Natureza, no rasto das aves de rapina, num namoro constante com a vizinha Espanha separada apenas pelo Rio Erges. Muitas foram as espécies de fauna e de flora de beleza rara que encontrou e pese o facto de não ter tido o privilégio de ver nenhuma ave de rapina, o mesmo já não aconteceu com os veados que se exibiram pela paisagem.
Este é um percurso sinalizado que pode fazer sozinho, em grupo ou com um guia. É de grau médio e tem cerca de 11 quilómetros. Dependendo do ritmo, demora três a quatro horas. Contudo, o convite é para que o faça a um ritmo que lhe permita usufruir de uns banhos no rio, de uma merenda e da paisagem propícia ao relaxamento da mente e do corpo.
Junto à Igreja Matriz de Salvaterra do Extremo encontra um painel informativo da Rota dos Abutres e poderá dar então início ao percurso. Não deixe, desde logo, de observar o comportamento das cegonhas, que na torre da igreja construíram o ninho. Siga as informações e a um quilómetro encontrará a Caseta, um antigo posto da guarda fiscal, junto ao qual existe um observatório de aves.


Deste sítio é então possível avistar o sinistro e magnífico Castilho de Peñafiel, já em território da Extremadura espanhola. É neste local que nidifica e tem o seu habitat uma importante colónia de grifos. Estas aves necrófagas, nidificam normalmente em zonas escarpadas e de difícil acesso, como é o caso. Leve binóculos. Quando se sentir satisfeito siga viagem. O percurso passa a ser feito junto ao Rio Erges, por isso vá atento e observe as antigas azenhas e a alteração constante do leito do rio. Passa então pelos Currais da Arvéola e pelo Vale das Eiras.


Se a sorte continuar do seu lado, é por esta região que poderá observar os veados. Vá seguindo as informações e assim terá o privilégio de passar pela "Quelha de Segura", um caminho empedrado que atravessa os campos agrícolas. Está a 1500 metros de Salvaterra do Extremo

13 de março de 2008

As Festas de São José regressam a Santarém, entre 14 e 19 de Março




As Festas de São José regressam a Santarém, entre 14 e 19 de Março, dia do feriado municipal, após o êxito verificado o ano passado. O município volta a transformar o Campo Infante da Câmara num amplo recinto de festas onde não vai faltar a música dos consagrados Clã (na noite de sábado, 15), do popular Quim Barreiros (noite de domingo) ou da Orquestra Santos Rosa, na noite de inauguração, e da Orquestra Típica Scalabitana na noite de sábado.
Largadas de toiros, picarias, noites de fado, folclore, flamenco e sevilhanas, a recriação de um mercado tradicional, uma pista de gelo e outras diversões para os mais jovens são outras atracções.

No recinto não vão faltar as tasquinhas com petiscos típicos e vários expositores de artesanato. A corrida de toiros no sábado, pelas 16h00, é outro dos pontos altos de um programa multifacetado e em que a componente religiosa marca igualmente presença.
As actividades vão desenrolar-se também por outros pontos da cidade e do concelho. No sábado (11h00) decorre uma missa na Igreja de Santa Clara seguida de procissão. No mesmo templo, na terça-feira pelas 21h30, o Coro Ricercare e a Orquestra Sinfonietta de Lisboa interpretam a “Paixão Segundo S. João”, de J. S. Bach num concerto que promete ser de grande qualidade.
A eleição da Rainha das Vindimas do Concelho de Santarém, na noite de sábado, e o Festival Cantar a Terra (terça às 22h00), onde será eleito o representante do concelho para a fase final, são novidades que contam com a colaboração da Associação de Municípios Portugueses do Vinho.

No capítulo desportivo o programa prima também pela diversidade. Domingo, pelas 10h30, é dado o tiro de partida para a marcha “Santarém Activo – Desporto pela Saúde” e para os passeios de BTT na extensão de 20 km e 50 km. O final da 3ª Volta ao Distrito de Santarém está marcado para as 15h00 de domingo, 16 de Março.

O feriado municipal recebe o Torneio de Futebol Sub-11 “Festas de São José/AFS” com a participação dos clubes do concelho – União de Santarém, Académica de Santarém, Amiense, Pernes, Moçarriense e Abitureiras. Nesse dia, pelas 10h00, começa ainda o Torneio de Chinquilho Festas de São José.

17 de fevereiro de 2008

Mercado do Bulhão


Artistas, arquitectos, políticos e populares aderiram hoje, no Porto, a mais uma manifestação organizada pelo movimento cívico em defesa do Mercado do Bolhão, que agendou já idêntico protesto para o próximo sábado.


Animados pela notícia da classificação do mercado do Bolhão como imóvel de interesse público, os organizadores do protesto garantem que «não vão parar» e manifestam-se, agora, mais confiantes de que o tribunal, através de uma providência cautelar, lhes dê razão e impeça o avanço do projecto da autarquia de reconversão do edifício.
Em declarações à Lusa, o arquitecto Correia Fernandes lamentou que a Câmara do Porto se tenha «demitido da obrigação de procurar rubricas, programas e outros apoios que existem para a reabilitação física dos espaços, optando pela imediata entrega do imóvel a um grupo privado».

Entregou a concepção do projecto, mas também a construção e a exploração do mercado sem antes ter tentado encontrar uma solução alternativa, nomeadamente através de candidaturas a fundos comunitários que existem», frisou.
O arquitecto, que hoje se juntou às dezenas de manifestantes que se reuniram em frente ao mercado, explicou que «todos os edifícios vão mudando - veja-se o caso da Cadeia da Relação - mas o importante é a manutenção da memória».
No caso do Mercado do Bolhão, «trata-se de um edifício notável e de grande importância a nível mundial».
A mesma opinião foi transmitida pelo mestre José Rodrigues, que faz questão de afirmar que adere a todos os movimentos que visem impedir os atentados contra o património.
Do negócio não sei, mas sei que destruir um património destes é um crime», acrescentou o escultor, considerando que «uma cidade vive de memórias».
José Rodrigues defende que se «façam obras e que se modernize o mercado», mas «mantendo as suas características principais».
O Bolhão faz parte do Porto», frisou.
A azáfama no interior do mercado era a habitual de uma manhã de sábado, não se notando, segundo os comerciantes e clientes, grandes alterações no movimento apesar da «festa» que decorria no exterior.
Isabel Figueira, de 71 anos, todos os dias visita o mercado.
«Só me ajeito a comprar aqui» disse, afirmando à Lusa que concorda que se façam obras «desde que garantam o regresso dos comerciantes».
Os jovens Andreia e Humberto vieram do Algarve para um período de férias no Porto.
«É a primeira vez que aqui estamos e viemos porque é um sítio emblemático da cidade», disseram.
Um outro casal, também jovem, explicou que moram na baixa portuense e que todos os sábados fazem compras no «Bolhão».
Confuso com o movimento, o som da «Fanfarra Recreativa Improvisada Colher de Sopa» e os polícias que circulavam no interior e exterior do edifício, uma criança questionou o pai sobre o que se estava a passar.
«É uma revolução?», ouviu-se a pergunta.
Simultaneamente ao protesto decorreu uma recolha de assinaturas para um abaixo-assinado que será entregue, a meio da próxima semana, na Assembleia da República, onde se defende que o Mercado do Bolhão «deve ser reabilitado e não demolido».
Este abaixo-assinado já recolheu cerca de «20 mil assinaturas», segundo um dos promotores, mas espera-se que o número continue a aumentar até 21 de Fevereiro, dia em que será entregue no parlamento.
A Câmara do Porto assinou a 23 de Janeiro um contrato com a TranCroNe (TCN), onde se prevê que a autarquia ceda o edifício em direito de superfície por 50 anos, recebendo um milhão de euros no momento da emissão da licença de construção e uma percentagem dos resultados de exploração a partir do décimo ano.
As origens do Mercado do Bolhão, um dos edifícios mais emblemáticos da cidade, remontam a 1838, quando a Câmara do Porto decidiu construir uma praça em terrenos adquiridos ao cabido.
Diário Digital/Lusa
16-02-2008 16:51:00

12 de fevereiro de 2008

Nisa/Água: Excesso de alumínio resolvido só em Junho


O excesso de alumínio identificado na água da rede pública em várias freguesias do concelho de Nisa só deverá ficar resolvido durante o mês de Junho, disse à agência Lusa o administrador da Águas do Norte Alentejano (AdNA).
Octávio Almeida, administrador delegado da empresa AdNA, referiu à Lusa que as análises e os testes efectuados diariamente só poderão colher resultados positivos dentro de quatro meses.
«Esta situação poderá prolongar-se até Junho, uma vez que estamos a efectuar várias análises. Nesta fase, existem sempre variações na qualidade da água», sublinhou.
«Como a empresa e a autarquia de Nisa efectuam análises diariamente, mas os resultados não são entregues pelos laboratórios dia a dia, existem sempre algumas diferenças no controlo do alumínio na água», acrescentou.
«Os valores em excesso são mínimos. A água quando sai da ETA de Póvoa e Meadas vai dentro dos parâmetros normais, mas vai ganhando alumínio ao longo do percurso», observou.
Segundo Octávio Almeida, a empresa AdNA ensaiou, recentemente, um tratamento à base de dióxido de carbono, mas essa experiência não resultou.
O consumo de água da rede pública em cinco povoações do concelho de Nisa, de quatro freguesias, não está interdito.
Contudo, na passada sexta-feira, o município de Nisa aconselhou a populações a manterem precauções na utilização dessa água, por esta ainda conter excesso de alumínio.
«Continuamos a registar valores de alumínio na água», disse à agência Lusa, na altura, a presidente da Câmara Municipal, Gabriela Tsukamoto.
De acordo com a autarca, pese embora as últimas análises à água registassem «valores normais de alumínio nas entradas dos reservatórios», já nos pontos de consumo, nomeadamente nas torneiras dos consumidores, continuavam a haver «níveis em excesso».
Num comunicado entregue à população, a autarquia aconselhava algumas precauções aos habitantes de Alpalhão (na freguesia do mesmo nome), Arneiro e Duque (freguesia de Santana), Pé da Serra (São Simão) e Salavessa (Montalvão).
Actualmente, a população de Arneiro está a ser abastecida através de depósitos, ao passo que, nas restantes localidades afectadas, os consumidores estão a recorrer aos fontanários.
Diário Digital / Lusa
11-02-2008 17:53:00

Oliveira de Azeméis promove I Concurso Nacional de Sopros


«A iniciativa pretende estimular o ensino da música junto dos jovens, estando aberta à participação de músicos de todo o país», afirmou à agência Lusa Albino Martins, vereador responsável pelo pelouro da Cultura.

19 de novembro de 2007

in Publico


19.11.2007 - 13h06 A hora do abutre
O mestre de cerimónia fúnebre inicia o chamamento, com o cadáver de um ente aos pés. E, ao toque do mestre, os abutres sagrados iniciam o banquete. No ritual budista do enterro celestial o morto liberta-se assim daquele corpo. Ao mesmo tempo que a ave sacia a fome. Estes budistas tibetanos acreditam que, após a morte, o espírito se liberta, pelas asas da ave de rapina, especialmente destes abutres, considerados sagrados, e vai assim procurar nova morada material. Foto: Reuters

Jan Kubelik plays "Zephyr" by Hubay