
A densidade da madeira dos violinos mais prestigiosos do mundo, criados no século XVII pelos mestres Antonio Stradivari e Guarnieri del Gesu, é a chave do seu som único, segundo um estudo agora publicado.
O especialista holandês Berend Stoel, da Leiden University Medical Center (LUMC), levou a cabo, em colaboração com o luthier norte-americano Terry Borman, una investigação destinada a explicar a diferença de som entre os violinos dos grandes mestres e os violinos modernos.
Para tanto, examinaram cinco violinos antigos e sete modernos num scanner clínico do Hospital Monte Sinai de Nova Iorque, utilizado habitualmente para calcular a densidade da membrana pulmonar em pacientes com enfisema.
Os resultados da investigação mostram que «a homogeneidade na densidade da madeira utilizada nos violinos clássicos e o marcado contraste da mesma nos violinos modernos estudados podem explicar a qualidade do som».
Stoel aplicou no estudo dos violinos um programa informático que ele mesmo desenvolveu previamente para calcular a densidade pulmonar em pacientes com enfisema.
O especialista holandês Berend Stoel, da Leiden University Medical Center (LUMC), levou a cabo, em colaboração com o luthier norte-americano Terry Borman, una investigação destinada a explicar a diferença de som entre os violinos dos grandes mestres e os violinos modernos.
Para tanto, examinaram cinco violinos antigos e sete modernos num scanner clínico do Hospital Monte Sinai de Nova Iorque, utilizado habitualmente para calcular a densidade da membrana pulmonar em pacientes com enfisema.
Os resultados da investigação mostram que «a homogeneidade na densidade da madeira utilizada nos violinos clássicos e o marcado contraste da mesma nos violinos modernos estudados podem explicar a qualidade do som».
Stoel aplicou no estudo dos violinos um programa informático que ele mesmo desenvolveu previamente para calcular a densidade pulmonar em pacientes com enfisema.
Uma vez analisados os violinos, os investigadores descobriram que a densidade da madeira dos antigos, com mais de 300 anos, era mais homogénea do que a dos modernos, algo que pode influir na projecção do som.
«A vibração e a irradição do som de um violino são determinadas pela geometria do instrumento e pelas propriedades da madeira», explicou Stoel.
Segundo o estudo, parte desta razão está no facto de as árvores, hoje, crescerem de forma ligeiramente diferente da do passado.
«As mudanças climáticas - argumentou Stoel - poderiam explicar parte da questão, mas também o tratamento que se dá à madeira no processo de fabrico dos violinos modernos».
Diário Digital / Lusa