26 de abril de 2007

Badalos e Canário Timbrados Espanhol

Um Domingo diferente com os meus timbrados, isto para conhecer melhor os instrumentos utilizados ao longo dos tempos, por quem criava aves de canto em tempos idos .
Desde o Timbrado, Harz, Malinois, o Pintassilgo, o Chamariz, o Lugre, o Melro e tantos outros .
Apresento este texto porque achei interessante alguém pensar nos badalos que os pastores punham aos animais. A experiência que realizei, na minha opinião, não basta só alimentar e limpar... tambem se pode "brincar" com estes excelentes companheiros, os canários.
Que no nosso inconsciente colectivo atravessa de geração em geração de homens e mulheres de Portugal e Espanha.
Deixo aqui registado um pdf do Instituto Camões interessante sobre a Formação de Portugal.
Não foi só a sua voz e os instrumentos que os seres humanos produziram ao longo do tempo que nos acompanharam e acompanham , mas tambem a criação em gaiolas que acompanharam a "voz" de todas aves que podem ser e que foram domesticadas pelo Homem ao longo dos tempos.
Neste caso particular o canto de um canário ou de outra ave exótica e campestre que podemos ter em casa, porque se acha engraçado e passado um tempo já passou a novidade e alguém que não tem nada a ver com a pobre ave, terá que a tratar muitas as vezes a contra gosto.
O que é formidavel é que a pessoa irá admirá-la de uma forma mais intima do que aquele que a adquiriu num momento e numa circunstância e de euforia...
As fotos que fui tirando e que me tiraram nesse Domingo de 22 de Abril de 2007.
Fiz um pequena descoberta com o som de dois chocalhos, batendo um no outro, resultando um som muito semelhante ao das castanholas, termo esse tambem usado na Beira Baixa quando uma cegonha se manifesta.
Mas pode ser a minha impressão auditiva errada.
Apresento-vos as fotos só com o intuito de pensar sobre uma marca ou sobre varias marcas que registamos e nem damos por isso.
Pedro Boavida 26 de Abril de 2007








A Revolta dos Badalos é o resultado de vários anos de concertos-baile e a vontade de gravar um disco diferente dos outros. Desafio musical e boa disposição são os argumentos que passam para disco, as maratonas dos bailes para noite dentro.Falar dos Uxukalhus é falar de dança e de festa. De facto, o grupo existe mais para a dança do que para uma certa "carreira musical" típica. Mesmo assim decidiu finalmente apresentar o seu disco de estreia - "A revolta dos Badalos". Um trabalho que promete muita dança fora de horas e inclui uma faixa multimédia com danças tradicionais.Passados 10 anos depois da criação da Pedexumbo e do Andanças, os Uxukalhus (originalmente designados por "Os Chocalhos") são o expoente máximo das danças tradicionais em portugal.
Primeiro porque investiram tudo o que tinham para apimentar musicalmente a música dita tradicional europeia (e sobretudo a portuguesa) - misturando percussões, guitarras, bouzukis - tudo com o talento especial de Paulo Pereira, na Flauta e o mestria de Celina Piedade, no Acordeão e voz.
Vasco Casais, também dos Dazkarieh, é outro dos membros "residentes" da banda - já que ao longo dos anos foram por lá passando várias colaborações. É o caso de Nuno Patrício, o percucionista que se dá por ele.
Esta "Revolta dos Badalos" é a materialização em disco de uma loucura sonora assumida. Sempre bem disposta, feita por músicos que preferem não ensaiar muito - antes disso preferem tocar juntos e dar corpo ao baile. O certo, é que os muitos bailes que o grupo já animou, invariavelmente são invadidos por algumas centenas de verdadeiros aficcionados.

Jan Kubelik plays "Zephyr" by Hubay