
Na parte da tarde depois do temperado almoço, e com novas forças (o Sr. José Fernandes iniciou o tema “Canários de Cor”. Com o auxílio de um retroprojector ligado a um PC, mostrou algumas fotografias de canários de cor.)
O Senhor José Fernandes iniciou a apresentação canários da linha Mosaico e falou nas várias zonas de eleição (cabeça, ombros ou coutos, rabilha ou uropígio). Os lipocromos deveriam ser intensos e o brancos deveriam ser cor de giz. Nos mosaicos temos duas linhas de trabalho com os reprodutores (uma linha macho e outra fêmea.), para obtermos aves competitivas em termos desportivos.
O Senhor José Fernandes iniciou a apresentação canários da linha Mosaico e falou nas várias zonas de eleição (cabeça, ombros ou coutos, rabilha ou uropígio). Os lipocromos deveriam ser intensos e o brancos deveriam ser cor de giz. Nos mosaicos temos duas linhas de trabalho com os reprodutores (uma linha macho e outra fêmea.), para obtermos aves competitivas em termos desportivos.
Nos canários lipocromos ou sem melaninas chamou a atenção para o pigmento nas penas dos canários intensos e referiu que este deveria chegar até a extremidade das penas, enquanto que nos nevados a cor da plumagem deveria apresentar um esbranquiçado nítido.
Cor - Amarelo, o standard exige pureza e uniformidade na distribuição dos lipocromos.
o Nota: No amarelo e amarelo marfim uma certa quantidade do factor limão (óptico) será favorável à cor total
Cor - Vermelho, o standard exige pureza e uniformidade
Cor - Branco
o Dominante as aves tem lipocromo nas penas rémiges.
o Recessivo a cor é imaculada.
Os canários melanicos caracterizam-se pelo grau de pigmentação. • Oxidados apresentam máxima eumelanina, ocupa o eixo central das tectrizes. o Negros o Castanhos • Diluídos o Ágatas o Isabeis Nos canários melânicos foram colocadas algumas questões sobre os cruzamentos correctos e os tipos de cruzamentos a evitar, para obter aves dentro do standard.
• Mutação pastel – diluição das melaninas e menos desenho.
o Negro Pastel – negro antracite
o Castanho Pastel – melanina castanha oxidada, aparece um véu denso sobre o conjunto da plumagem. O castanho espalhar-se-á por completo, contudo o lipocromo permanece visível. Um ligeiro desenho pode ser tolerado.
o Ágata Pastel – estrias finas curtas cor cinzento claro.
o Isabel Pastel – deve apresentar pigmento reduzido e um espalhado de cor bege muito doce. Um ligeiro desenho pode ser tolerado.
• Asas Cinzentas
o Negro Pastel – eumelaninas localizadas nas extremidades das penas. Aparece um negro pérola.
• Opala – opõe-se ao desenvolvimento da pheomelanina por transformação desta, concentra a eumelanina sobre o canal medular das penas o que com efeito optico dá um aspecto azulado à ave.
o Negro Opala – oxidação máxima estrias são de um cinzento azulado... ...sobre fundo azul ...
o Castanho Opala – o factor Opala reduz o castanho mas deixa evidente...
o Ágata Opala – apresenta uma redução do desenho das eumelaninas negras...
• Pheo – pheomelanina numa tonalidade castanha máxima e bem contrastada sobre a forma... rémiges e rectrizes uma orla o mais castanho possível... olhos vermelhos... o pheo aumento de volume de plumagem por isso deve-se cruzar com clássico para controlar o volume de plumagem.
• Satiné – desaparecimento total da eumelanina negra e da phaeomelanina... o desenho da cabeça do dorso e dos flancos é constituído por estrias nítidas finas e curtas... cor bege escura sobre o fundo muito claro...
• Topázio
O Negro topázio – negro chocolate... Bico e patas claras, não é permitido embora seja negro, é uma excepção a regra.
O Ágata Topázio
• Eumos – ausência de phaeomelanina. Nos cruzamentos não usar puro com puro, trabalhar com portadores provenientes da linha clara. o Negro Eumo – tem bico, patas e unhas claras. È outra excepção a regra é uma contradição com o conceito de Negro. o Castanho Eumo o Abata Eumo – olhos vermelhos, não misturar com Topázios Ágatas... • Ónix – ausência da phaeomelanina e um aumento da eumelanina, sendo a phaeomelanina substituída pela eumelanina uma cor muito compacta forma-se entre as estrias a qual devido a estrutura da plumagem, será mais escura sobre a cabeça, na nuca e sobre o dorso.
Terminada a parte técnica sobre canários de cor, a assistência do colóquio foi convidada a fazer perguntas. A primeira questão foi a seguinte: -Que garantias tenho eu de ter uma boa ave ou casal, quando os adquiri, sendo eu um principiante.
Resposta do Sr. Carlos Lima.
- Deve procurar pássaros pontuados numa exposição, pois a partida apresentam algumas garantias. Procurar obter referências sobre criadores, junto de clubes, começar pelo que gosta e tentar informar-se o máximo possível. Porque também existem tanto criadores honestos com outros menos honestos.
Outra questão colocada pelo Sr. Paulo Alegria, que durante 35 anos foi criador de pombos e que referiu que conseguia debelar 95% das doenças nestas aves e que nos canários não se passava o mesmo pelo contrário as mortes de aves doentes eram da ordem dos 100%. Perguntou se quanto mais pura fosse a raça dos canários mais débeis seriam as aves.
Resposta do Sr. Carlos Lima: O primeiro defeito é criar muitos pássaros e ter muitos para vender e não trabalhar muito com portadores... No caso dos Pheos se trabalhar muito com os puros... Os pássaros são para vender ou para exposição? Os de olhos vermelhos são muito mais frágeis. Tirando os clássicos deveremos trabalhar com portadores...
Falou-se também sobre a palitada – não deve ser dada de manhã.
Cada canário deve ter o seu palito. A pergunta como evitar doenças respiratórias ou CRD, a resposta foi pronta, rigorosa selecção dos reprodutores, aquisição de aves a bons criadores, dar as melhores condições, ser honesto e não abusar dos antibióticos.
O colóquio foi encerrado pelo Sr. Carlos Lima que agradecendo a presença de todos e pediu uma opinião aos presentes. Falou o Sr. António Duarte que agradeceu a Milaquarios, ao COBL e a todos por esta oportunidade de aprender e partilhar conhecimentos. O balanço foi muito positivo e proveitoso. Feitas as despedidas esperamos pelo próximo colóquio.