27 de setembro de 2011

Pesquisa realizada pela OMS mostra que ar da cidade de São Paulo tem 38 mg/m3 de poluentes, quando o limite máximo é de 20 mg/m3






















Um estudo divulgado ontem pela OMS (Organização Mundial da Saúde) mostra que o ar de São Paulo é duas vezes mais poluído do que o ideal para não causar danos à saúde. 

São 38 mg/m3 de poluição quando o recomendável são 20 mg/m3. Apesar de alta, a marca é inferior à registrada no Rio de Janeiro, onde foi constatada presença de 64 mg/m3. A contaminação atmosférica causa 23,7 mil mortes por ano no Brasil, nono colocado no ranking de mortes por doenças decorrentes da poluição.
A pesquisa inédita foi feita em 1,1 mil cidades de 91 países. 
O Brasil aparece no 44º lugar. Rio em 144º, São Paulo, no 268º. A conclusão é que o paulistano respira quatro vezes mais poluentes do que moradores da Finlândia.
Uma vez nos pulmões, esses poluentes podem chegar à corrente sanguínea e causar asma, câncer e doenças cardíacas.
Para reduzir o problema, o órgão pede que países invistam em programas de redução da poluição. A sujeira no ar é provocada por veículos, usinas de geração de energia e aquecimento de casas.
“O problema não é isolado. 
Portanto, a solução deve ser uma constelação de medidas”, disse em Genebra, na Suíça, Carlos Dora, coordenador de Saúde Pública e Meio Ambiente da entidade.
band.com.br

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