2 de março de 2013

Cristina Branco



O paradoxo na capa de «Alegria» deixa margem para interpretações mas depois de ouvido não há como enganar. É um disco agridoce de heroínas de bairro - todas as personagens são mulheres - em que a narrativa triste tem sempre um fundo de esperança. 
Mesmo quando há um final infeliz e desolado - uma metáfora dos dias conceptualmente bem imaginada por Cristina Branco.
«Alegria» é um disco em que o fado é mera etiquetagem de loja porque a procura por uma canção portuguesa que absorve referências e pratica é liberdade é cada vez mais uma realidade. O oposto de uma sociedade oprimida e triste que canta na Alice de Sérgio Godinho, na Aurora de Jorge Palma ou na Cherokee Louise de Joni Mitchell.

"Alegria" Tour Bélgica
20 Março – Flagey Studio 4 – Bruxelas – 20h15
21 Março – Stadsschouwburg - Mechelen – 20h15
23 Março – De Warande – Turnhout – 20h15
26 Março – Schouwburg - Leuven – 20h00
28 Março – De Spil – Roeselare – 19h15
29 Março – CC Belgica – Dendermonde – 20h00
30 Março - De Roma – Antuérpia – 20h30

24 Março – Voss - Noruega

Vossajazz '13
Park – Vossasalen - 19h00
 

 5 Abril – Lisboa - Portugal

Jan Kubelik plays "Zephyr" by Hubay