A primeira edição de 300 anos do Capão de Freamunde decorre de 13 a 15 de Setembro na cidade que lhe dá nome, no concelho de Paços de Ferreira.
Susana A. Oliveira 13 de Setembro de 2019, 18:31
Comemora-se a oficialização da criação e comercialização do capão no reinado de D. João V no ano de 1719, embora a prática remonte ao tempo dos Romanos. Consta-se que a ideia de capar os galos surgiu apôs o Cônsul Romano Caio Cânio ter proibido a existência destas aves na cidade de Roma por estar cansado de perder sono devido ao cantar dos galos. Alguém decidiu capá-los e desta maneira não contrariaria a lei.
O capão é, então, um galo que é castrado “antes de atingir a maturidade sexual”, passando o resto da sua vida comendo só produtos naturais. A castração aumenta-lhe a massa muscular, o que faz aumentar o teor de gordura.
A feira que se espalhará ao longo das ruas do centro urbano de Freamunde investe em elementos “que remetem para o passado histórico de D.João V”, levando os visitantes a viajar pela história, através da demonstração de ofícios, da feira de animais, dos teatros, da dança, da música alusiva à época, entre outras actividades, que podem ser consultadas online.