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4 de março de 2019
22 de outubro de 2018
Graves,Uvas
1 de abril de 2018
31 de março de 2018
2 de janeiro de 2018
30 de dezembro de 2017
23 de dezembro de 2017
18 de dezembro de 2017
31 de agosto de 2017
11 de agosto de 2017
12 de julho de 2017
Em Beja acontece...

A villa romana de Pisões foi acidentalmente descoberta em Fevereiro de 1967, no decurso de trabalhos agrícolas, tendo as escavações arqueológicas então iniciadas revelado uma villa de grande interesse do ponto de vista do património histórico.
Subsistem, no Alentejo, inúmeros testemunhos arqueológicos destas estruturas agrárias romanas, designadas por villae, que caracterizam um tipo de ocupação e exploração agrícola do território.
Nelas, culturas como a da vinha e da oliveira, produção de cereais e de gado, destinar-se-iam ao abastecimento dos mercados de Pax Iulia (designação de Beja na época romana) ou de outras cidades do Alentejo e Algarve, bem como do exército e de coutos mineiros como Vipasca (Aljustrel) e Mina de S. Domingos. Eventualmente, alguns produtos poderiam ser exportados para outras regiões do Império Romano.
Em Beja deixe-se ficar num dos alojamentos que tem para oferecer
Em Beja pode comer ....
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3 de julho de 2017
27 de abril de 2017
Vinhos do Dão
Não é possível determinar com exactidão quando começou a prática da vitivinicultura no Dão. Sabe-se que é anterior à nacionalidade portuguesa, sendo claramente um reflexo das diferentes culturas que formam ocupando diversas zonas da Península Ibérica.
Em 18 de Setembro de 1908 uma Carta de Lei estabelece formalmente a Região Demarcada do Dão. O regulamento para a produção e comercialização dos vinhos aí produzidos surge dois anos volvidos, em 25 de Maio de 1910, com o Decreto regulamentar. Com esta decisão, o Dão torna-se a primeira região de vinhos não licorosos a ser demarcada e regulamentada no nosso país. Beneficiou de diversos factores para conseguir tal distinção:
Prestigio - Os vinhos do Dão eram comercializados a preços mais elevados que a média nacional, beneficiando dos elogios dos técnicos agrícolas da época, como António Augusto Aguiar. Além disso, os vinhos do Dão, em finais do século XIX conseguiram obter distinções nas grandes exposições nacionais e internacionais da altura em Lisboa, Londres, Berlim e Paris.
Grande Produtores - A Região do Dão beneficiava da presença de grandes produtores de vinho sendo que algumas propriedades eram vistas como pioneiras e mesmo modelo a nível nacional. Destacavam-se os nomes Casa da Ínsua, Conde de Vilar Seco, Conde de Santar ou José Caetano dos Reis.
Influência Política - Entre 18 de Setembro de 1908 (data da primeira delimitação da região) e 25 de Maio de 1910 (data de regulamentação) foi exercida uma intensa pressão social e política pelas forças sociais e políticas da região nos jornais locais e nacionais, no Parlamento, em reuniões sectoriais, etc. Contavam-se aí instituições agrícolas importantes, como os sindicatos agrícolas de Nelas e Vila Nova de Tazem ou a Liga Regional dos Agricultores da Beira. Nomes ligados ao associativismo agrícola (como Pedro Ferreira do Santos, José Caetano dos Reis ou Joaquim Paes de Brito), autarcas (como Joaquim Paes da Cunha, presidente da Câmara Municipal de Nelas) e representantes regionais na Câmara dos Deputados (como Afonso de Mello, António Pereira Vitorino, José Vitorino, Cabral Metello ou José de Matos Cid) ajudaram à demarcação da região com intervenções diversas e a vários níveis.
O Dão ficou desde sempre afamado pela produção de vinhos de mesa com um perfil muito particular: vinhos nobres, elegantes, boas escolhas para acompanhar variadas criações gastronómicas, com elevado potencial de guarda e até com algumas semelhanças com a prestigiada região francesa da Borgonha.
Já no século XIX era significativa a exportação de vinhos do Dão para França e Brasil. Todas estas características foram sendo reconhecidas e apreciadas pelos consumidores, com o Dão a assumir-se como região privilegiada no país para a produção de vinho.
Todavia, a partir das décadas de ’60 e ’70 do século XX, a produção dos vinhos do Dão foi-se deteriorando, uma vez que se começou a apostar mais no volume de produção e menos na qualidade. As adegas cooperativas dominavam o mercado e o Dão ressentiu-se de toda a orientação seguida nessa época.
Depois de uma certa “travessia do deserto”, o Dão foi retomando o caminho mais correcto, sobretudo a partir de meados da década de ’90, momento em que se começou a verificar uma melhoria muito significativa da generalidade dos vinhos da região, o que tem permitido um renascimento fantástico, muito devido ao investimento de pequenos vitivinicultores na região donde surgiram os vinhos de Quinta. Às novas práticas vitícolas e às novas tecnologias de vinificação aliou-se um espírito empreendedor de querer fazer melhor, com resultados que têm provado que as novas opções têm sido as mais correctas. Algumas das mais importantes empresas de vinho portuguesas estão representadas no Dão, somando-se inúmeros produtores privados que têm conseguido vinho de quinta de qualidade já reconhecida.
Os vinhos do Dão apresentam características tidas como únicas no universo dos vinhos portugueses. Beneficiando da conjugação muito particular entre clima, solo e outros aspectos – aquilo a que se designa habitualmente por terroir – são vinhos que têm na elegância e nos aromas suaves autênticas marcas distintivas.
Em cerca de 388 mil hectares de extensão, a Região Demarcada do Dão apresenta perto de 20 mil hectares de vinhas, espraiadas por sete sub-regiões: Sub-região de Alva (municípios de Oliveira do Hospital e Tábua), Sub-região de Besteiros (municípios de Mortágua, Santa Comba Dão e 22 freguesias de Tondela), Sub-região de Castendo (municípios de Penalva do Castelo e duas freguesias do Sátão), Sub-região da Serra da Estrela (19 freguesias do município de Gouveia e 19 freguesias de Seia, Sub-região de Silgueiros (cinco freguesias de Viseu) Sub-região Terras de Azurara (município de Mangualde), Sub-região de Senhorim (município de Carregal do Sal e Nelas).
A norte e ao centro da região encontramos solos graníticos e na parte sul solos xistosos. O clima é em larga medida condicionado pelas Serras da Estrela, Caramulo, Lousã, Buçaco, Nave e Açor que protegem as vinhas dos ventos marítimos agrestes. Juntam-se ainda os rios Mondego, Paiva, Vouga e Dão.
Perante este quadro, obtemos um clima quente e seco no verão, frio e chuvoso no Inverno. Por ano são produzidos cerca de 50 milhões de litros de vinho na região dos quais 40% a 50% são susceptíveis de obterem a Denominação de Origem controlada. Estes possuem um padrão inconfundível, onde a elegância, o bom acompanhamento gastronómico e a capacidade de envelhecimento são traços fundamentais e de especial relevo.
As castas tintas autorizadas na região são: Touriga Nacional, Aragonês (Tinta Roriz), Alfrocheiro, Jaen, Trincadeira, Alverelhão, Bastardo, Rufete e Tinta Cão; e as brancas: Encruzado, Malvasia Fina (Arinto do Dão), Bical, Cercial, Barcelo, Rabo de Ovelha, Terrantez e Uva Cão. Apesar desta panóplia de castas, a notoriedade dos vinhos do Dão deve-se, sobretudo, ao uso da Touriga Nacional, Jaen, Alfrocheiro, Aragonês e Encruzado. O caso da Touriga Nacional – tida como a casta mais emblemática do país – é sintomático, havendo vários especialistas que entendem ser o Dão o local onde esta casta melhor expressa todas as suas potencialidades.
Estes são, apenas, algumas das particularidades de uma região rica em história, em vinha e em vinho. Realçar uma tradição vitivinícola enquanto potenciadora de crescimento e desenvolvimento é claramente um dos objectivos do Dão neste novo século.
18 de novembro de 2016
8 de julho de 2016
Concelho de Alijó o vinho moscatel
As aldeias vinhateiras, assim denominadas desde 2001, encerram uma história milenar, intrinsecamente ligada à cultura do vinho. Estas localidades estão sujeitas a um programa de requalificação, que visa proteger e reabilitar os espaços urbanos e paisagísticos que englobam.
Todos os anos, desde 2007, realiza-se o Festival das Aldeias Vinhateiras, durante os meses de setembro e outubro, enchendo as ruas de espetáculos, animação e atividades. Todas as festividades são apadrinhadas pela gastronomia e pelo vinho locais.

Na aldeia de Favaios, situada no concelho de Alijó, o pão caseiro e o vinho Moscatel fazem as delícias de qualquer visitante. No Museu do Pão e do Vinho está bem patenteada a importância destes dois produtos regionais. A história da antiga Flávia remonta à Idade do Ferro, onde as populações viviam em aldeias fortificadas, castros, com posições estratégicas, sendo ainda visível vestígios dessas muralhas.
more in...Município de Alijó
3 de julho de 2016
Barca Velha
Barca Velha é a epítome, o primeiro, símbolo inquestionável da mais alta qualidade dos vinhos do Douro. Clássico, intenso, complexo, elegante e rico, os adjectivos são poucos para descrever aquele que é, desde a sua criação em 1952, o vinho português mais celebrado. Barca Velha é a base sobre a qual se formou a reputação da Casa Ferreirinha, a marca especialista com maior tradição de qualidade no Douro e uma das suas principais referências mundiais. Barca Velha é declarado somente em anos verdadeiramente excepcionais (17 no total, incl.2004).
Notas de Prova: Barca Velha 2000 tem uma intensa cor ruby e um aroma de grande exuberância e complexidade, com forte presença de frutos vermelhos bem maduros como a ameixa, framboesa, e uma excelente componente de especiarias, nomeadamente noz, cravinho e canela. Encontram-se também aromas balsâmicos, a caixa de tabaco e ligeiramente mentolado, harmoniosamente conjugados com madeira de excelente qualidade. Na boca apresenta uma excelente estrutura e equilíbrio, boa acidez e taninos firmes, de grande qualidade. Reconhecem-se já os aromas terciários de envelhecimento em garrafa, bem conjugados com os aromas primários da fruta e secundários da fermentação, que contribuem para um final longo e harmonioso.
Provenientes da Quinta da Leda e de outras vinhas situadas a altitudes mais elevadas, Maturação e Guarda Os vinhos que, nesta fase, potencialmente dão origem a Barca Velha, foram transportados para Vila Nova de Gaia logo após o final da maceração, onde depois das fermentações de acabamento foram submetidos a elevage ou maturação durante cerca de um ano a ano e meio (dependendo do lote e da casta em causa) em vasilhas de madeira de carvalho Francês, com 225 litros de capacidade. O lote final foi elaborado com base na selecção continuada dos melhores vinhos, resultante das inúmeras provas e análises efectuadas durante este período aos diferentes lotes e barricas existentes.
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