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25 de maio de 2010

Apontamentos traduzidos sobre canarios de canto

Cada criador pode educar ou não educar, qualquer sistema é bom se saírem bons pássaros.

Faz uns vinte anos eduquei sem professores, mais ou menos coloquei 50% de machos e o resultado não foi nada satisfatório, eram pássaros curtos de repertório e lhes custava mais sair cantando, isto foi ao contrário com os que se educaram com os professores, pássaros com um amplo repertório e seguros de si mesmos dizendo as notas com carácter e personalidade, estiveram todo este tempo com os seus progenitores que fizeram de maestros (professores). Desde então que tenho muito claro.
Há certas notas que se não as escutam não as cantam.
Posso dizer-se que o pássaro sem educar, enquanto sai do seu habitat e se lhes põe com outra linha de canto diferente, ao segundo ou terceiro mês perde, parte do seu repertório. Isto não ocorre com os pássaros educados que mantêm o seu repertório até depois da muda.
Estes pássaros educados, se fazem a muda com outra linha diferente, vão manter o seu repertório mínimo uns 50%.
Sempre que falo pessoalmente das minhas experiências e sem desfazer em ninguém.
Tenho falado com criadores que não educam, segundo eles, perguntando:
 Quando é que tiram os pássaros do canaril? Respondendo mais ou menos entre os três ou quatro meses. Com este tempo estes pássaros já tem a canção aprendida dos seus progenitores, logo cada pássaro dará o seu toque pessoal a canção.
Em varias ocasiões tive pássaros que se adiantaram no canto e aos dois meses e meio ou três tem cantando praticamente como seus professores.
 Para mim educar sem professores seria, cobrir o macho e a fêmea e deixar onde estão as fêmeas e as crias, quando já comem sós, coloca-los em outra habitação onde não oiçam nenhum adulto. Isso é educar sem maestros, na minha modesta opinião.
Vocês só criticam os que educam com maestros/professores, mas vocês estão educando com alunos; quero dizer, o pássaro que se adianta não canta é o que arrasta os outros, se tem alguma virtude melhor e se tem defeitos outro ano será.
Os que educamos com professores/maestros solemos por pássaros com um amplo repertório que digam as notas bem ditas e por descontado sem faltas isso é um maestro!
O resultado de cruzar silvestres ou melhor dizendo canário silvestre me parece bem, como saberá você que há que utilizar o que tenha as melhores qualidades genéticas, que tenha um bom tom de voz, boa dicção, que seja tranquilo e que deixe-se estar na jaula etc., há outros pássaros que também servem e por certo tem melhor dicção e poder cruzar. Os meus pássaros levam um pouco de tudo, isso é o trabalho que tem que realizado pelos criadores para conseguir uma raça equilibrada.
Como disse: Nosso Senhor Jesus Cristo "o que esta livre de pecado que atire a primeira pedra", saiba que não estamos sós na hora de educar, temos companheiros da afición como os criadores de Malinois, Roller e Silvestristas, entre os que tenho como bons amigos e para eles um bom professor/maestro não tem preço, é o futuro dessa temporada.
Com os pássaros silvestres os criam a palitada para que não colham notas não desejadas e logo educa-los, como pintassilgos, pintarroxos, verdelhões, segundo em zonas que chamam chamarizes.
Posso dizer que estes educadores de silvestres, não tem praticamente nada que ver com o canto original do campo, é uma selecção de notas e sem faltas, como solemos fazer os criadores de timbrado e outras raças de canto.
Você disse que o canto é genético, se você como parece ser educa sem professor/ maestro se não escutam os seus pais, verá como saca outra linha diferente de canto e se o fazem, igual a seus pais é o que ouviram.
Se o canto fosse genético, um pintassilgo que teve um bom amigo meu criou sem cor, muito jovem, supõe-se que por muito canto timbrado que ouvira teria que cantar como os pintassilgos isto não foi assim, só tinha a chamada dos pintassilgos "CHIVIT-CHIVIT" tudo o que demais de canário, como a sua seringe e constituição não estava preparada as notas que eram bastante medíocres.
Outro caso de um pintassilgo de um ano ao fazer a muda copiou alguma nota de um canário.
O que se transmite geneticamente é o tom da voz, a dicção que como bem sabe é o que “diz” as notas bem ditas e sem pressas, o parecença física por parte do pai e mãe, o ser mais ou menos cantores etc. e a canção a que ouvem pelo professor ou pelo aluno mais adiantado no canto.
Pessoalmente a minha opinião sobre o timbrado está tudo inventado. Sobre genética há fêmeas dominantes como machos, sem estes genes são para dar maior qualidade, bem vindos sejam.
A genética não é como as matemáticas que 2 X 2 são 4, mas como o ditado espanhol disse "de donde há se pode tirar".
Sobre o tema dos pastores alemães, eu digo pessoalmente que saber pousar é o mesmo, tenho amigos criadores de varias raças, que estariam contentíssimos se os seus cães aprenderam a posar vendo um vídeo como disse a si, eles são os criadores e por sua vez os professores dos seus cães, e perdem muitas horas para ensinar os seus cães a saber posar com porte e elegância quando saem para um ring, que é o nome que eles utilizam no seu código para chamar o sitio donde vai ser o julgamento no mundo do cão.
Parece que tudo é por aprendizagem, aparte de ter um dom para certas coisas.
Assim despeço-me de toda a afición com uma cordial saudação,
Por Francisco Aroca Montolio CN G-079 en timbrado.com
traduzido por mim

28 de abril de 2010

Apontamentos traduzidos sobre canarios de canto


UMAS PALAVRAS SOBRE A MELHOR RAÇA DE CANTO


Primeiro vou a apresentar o estado actual da canaricultura desta nossa raça de canto: As modernas técnicas de criação e selecção nos estão dando pássaros espectaculares mas a pergunta é, como conseguem?

Pois o primeiro é partir de algo, que cumpre já 48 anos de reconhecimento como raça do canário de canto Timbrado Espanhol e o que não se pode fazer é agora partir do zero. Por isso tanto o criador iniciante como o veterano, o meu conselho é que escute pássaros ou que se deixe aconselhar por alguém que conheça (sempre um canaricultor de confiança e com experiência).
Uma vez que tenho escutado varias centenas de pássaros para que possamos estabelecer diferenças entre eles, qualquer ouvido vai reparar para os mesmos pássaros, seguramente que os descontínuos e carregados de flóreos como a maioria de nós.

O problema está agora em conseguir uns exemplares. A tarefa não é fácil, com as modernas técnicas de criação que relatarei mais tarde o número de pássaros interessantes que tira cada canaricultor é reduzido e não vai ser fácil conseguir que nos ceda ou venda algum exemplar de qualidade, mas há que tentar.

Outro problema é o que a fêmea nos vai proporcionar? A fêmea não canta (algumas fêmeas cantam baixinho se estiverem com saúde na minha opinião são as melhores. da minha experiência) e não temos nenhuma referência do seu genótipo cantor, por isso é importante que seja um criador de confiança, logo já seleccionaremos as nossas fêmeas quando tenhamos formada a nossa estirpe (linha hereditária) e também quando nos proporcionem una, podemos confrontar com os machos prova dessa linha que nos dêem informação sobre ela (do que transmite). É importante criar com poucos exemplares bons do que muitos e maus.

Conseguidos os exemplares colocamos a criar um bom exemplar macho com duas ou três fêmeas da mesma linha de canto. O meu conselho é não fazer demasiados casais porque o problema de espaço pode surgir mais adiante.

A partir daqui já é técnica. O primeiro que há que fazer é criar bem; para que possamos partir de exemplares saudáveis ainda que as vezes tenhamos que criar com exemplares que não apresentam um bom estado de saúde por ser grandes portadores genéticos, então utilizaremos amas em bom estado de saúde as que colocamos os ovos da principal e, sim temos sorte e não ter malformações na célula ovo o no espermatozóide que impeçam um bom desenvolvimento embrionário o resultado é o mesmo que se utilizássemos a principal.

Os canáriozinhos deveram ter um bom desenvolvimento no ninho para conseguir um bom estado geral (fisiológico/anatómico) e para que se desenvolvam bem o seu aparelho fonador. Por isso antes de começar a criar devemos desparasitar os exemplares reprodutores contra parasitas internos (nematodos, incluindo céstodos...) e parasitas externos (piolhos.) e observaremos o seu estado geral sobretudo da fêmea (que vai
suportar a carga da criação sem duvidarmos da sua recuperação da flora intestinal com fermentos vivos (lactobacilus, sacharonmices...) Para o estado de saúde seria bom não utilizar antibióticos por sistema pois estes eliminam a flora intestinal simbiótica e benéfica além disso fazem proliferar bactérias mais resistentes e microrganismos patogénicos com consequências para o sistema imunitário do pássaro, por isso, não utilizar antibióticos como preventivos pois quando os necessitarmos realmente, os canários não responderam aos tratamentos.

As papas de criação não vos preocupeis tanto por ser um costume e com antecipação a uma desparazitação antes de começar a criar logo não teremos problemas. Não me vou alongar mais na técnica de criação mas em, como criar? Até não faz muito tempo que se deixava-se o casal fixo e o macho ajudava a alimentar, se conservavam-se machos adultos em bom estado de canto e uma vez os canáriozinhos comiam, passavam a tomar lições de canto, assim se conseguem verdadeiras fotocopias do canto do adulto, e assim este conservava bem o seu canto e os canários eram capazes de copiar tinham um ano carregado de êxitos chegando à sala de casa e à sala de troféus até nos estivéssemos enganando a nós mesmos porque no ano seguinte deixaram com uns bons intérpretes da canção mas, e o compositor?
Além de ser compradores adictos de maestros com o correspondente gasto económico. Confesso que eu não utilizei nunca este sistema, mas que separar os que ainda usam, dos que não usam e que não leva a nenhuma parte.

Retomando o tema da criação, deve-se fazer de forma que o canário novo tenha o menor contacto possível com o adulto, é conveniente ou deve-se deixar criar a as fêmeas sozinhas já sejam a principal ou uma ama.
Uma vez que as crias são independentes (temos que ter bem a certeza, não se precipitar), porque passarão a uma voadora agrupados por irmãos de pai e mãe e se deixam assim ate que se colocam em gaiolas de canto, não tem segredos, ficam só.
O único que há que fazer agora é controlar as possíveis faltas que se observem nas crias sobre tudo a partir dos finais de Agosto.
Isto não é tão fácil como pode parecer as vezes parece desagradável todavia o balbuciar de um espectacular flóreo, por isso devemos acostumar o ouvido e perguntar e perguntar aos juízes nos concursos (digo desde aqui, que os nossos concursos, deveriam ser más didácticos e encaminhados à selecção de pássaros mais que perseguir prémios) e em conferencias ou conversas nas associações ou com criadores experimentados e honrados.

Se todavia não estas muito seguro, convêm afastar esses pássaros para outra sala noutra voadora esperando acontecimentos e alojaremos na habitação donde temos o resto das voadoras.

Proporcionar-lhes um bom ambiente com boa ventilação e temperatura agradável, com música de fundo e evitar que se vejam e se ouçam entre os distintos voadores essencial para objectivo final.

O ideal seria dispor de una habitação insonorizada para cada família (irmãos de pai e mãe), mas é bastante difícil.

A partir de agora deve imperar a tranquilidade é como “amadurecer um bom vinho”, deve-se fazer lentamente sem precipitações para que sejam capazes de desenvolver todo o seu potencial genético que levam dentro e não ficarem com um curto repertório.

Podendo ser na zona sul, onde se começa a criar antes, o canário necessita de 6 a 8 meses para cerrar (fechar/ atingir a maturidade) do seu canto por isso, não sei qual é a vantagem de acelerar os canários para estes concursos tão precoces em tempo.

Com a luz podemos jogar variando a sua intensidade, se notamos demasiado atraso abriremos a cortina mas em geral a intensidade de luz deverá ser media ou baixa.

Em quanto a música como já sabes a sua função primordial é evitar interferências entre os diferentes voadores e deverá funcionar desde que comece o dia até que anoiteça.
Não deverá ser muito acelerada para evitar a precipitação dos pássaros por isso é que
é preferível a música clássica e não com alegro ou allegretos mas melhor são os adágios.

Há criadores que optam por não porem música e se são experts e vigiam os voadores e vão eliminando os pássaros ou voadoras com faltas ou inclusivamente diria mais aqueles que soam bem, a sua intensidade seja alta (encontram-se adiantados do resto dos voadores), e os colocam ou neste último caso os depositam noutra habitação com o fim de que não se arrastem aos outros, os resultados obtidos são semelhantes, Sendo a música um bom aliado.

a tranquilidade deve imperar no criador, não vale a pena precipitar em oferecer ou vender pássaros que todavia não tem fixado o seu canto se não estas seguros, pois pode haver grandes surpresas.

Deveis escutar com frequência (uma vez na semana) as pequenas crias no seu cantarolar e observando assim mesmo, prestando atenção aos voadores para saber os que ocupam a hierarquia superior pois estes serão a priori os que nos indicaram o sentido da selecção que vamos a praticar pois os outros vão ser “arrastados” e no serão os compositores da canção, Ainda deve-se tomar nota daquele canário que tenha muita personalidade onde se situa, em que lugar da voadora e se não vai arrastado pelos irmãos da hierarquia superior pois será assim mesmo um canário a te em conta.

Marcaremos os canários com anilhas de plástico de uma cor para cada voador e dentro de um voadora - família com outra anilha de cor diferente cada pássaro para poder identificar a cada sujeito e anotaremos todos os aspectos relevantes que he mencionado e outros que nos aconteçam que a priori não parecem ter importância mas que podem ser mais importante do que pensamos e podem ser importantes aspectos para comentar em foros e conversas com os amigos, pois destes pequenos detalhes aprendemos continuamente.

Com este procedimento e vigilância chegaremos aos finais de Outubro e observaremos se tem fechado o canto nas voadeiras. Enjaularemos aqueles que já chegaram a fechar o canto. Nas voadoras não tenham pressa em colocar nas jaulas de canto (enjaularmos), se não estão preparados para os primeiros concursos estarão para os seguintes mesmo que seja em Janeiro (sendo uma época tão boa como outras anteriores para um concurso) ou estarão para nosso deleite pessoal, pois o objectivo é seleccionar os nossos canários, não é acumular prémios, só assim chegaram os resultados.

Não nos fica mais que prepará-los para concurso metidos nas transportadoras e retirando-os para cantar sempre com luz artificial (luz com a que se vão julgar os nossos pássaros) a diferentes horas do dia e da noite elevar a concurso os pássaros com o seu canto feito e em bom estado de saúde.
Outro aspecto importante a ter em conta é que quando os levar a concurso os pássaros a uma localidade que requer uma viajem distante, devemos acostumar a viajar previamente e isto faz-se metendo-os nas malas e se colocam no porta-bagagens do carro e levam-se de passeio durante os afazeres do quotidiano.

Vigilância às afonias pois, num primeiro momento, se o pássaro não tem estado submetido a hiper-tratamentos com antibióticos se poderão curar quase todos, sem deixarmos avançar as doenças logo não terão remédio.

Nos concursos que participam os pássaros que o criador selecciona sendo uma questão do criador, perante que o juiz vai a actuar, um pouco como director da vossa selecção genética no vosso canaril ainda que este deve respeitar os vossos gostos (que seja aquoso, que seja brilhante, que predominem os flóreos doces ou selvagens).

Antes de tudo o juiz é um seleccionador de pássaros, não um dadivoso premiador e o concurso deverá referendar a selecção claro que estes primeiros exemplares mais "selectos".

Por isso devo dizer em nota final, que quando um amigo me pediu uma opinião sobre o desenvolvimento dos concursos pronunciei-me sempre com respeito de duvidar dos prémios e ir ao miolo da questão: a selecção genética dos exemplares.
Os prémios vêm por eles como consequência da selecção. Assim comento e com este sistema s “sacam-se” poucos pássaros bons e efectivamente. é verdade, que nem se quer ainda não fizemos um equipa, pois não importa, apresentaremos individuais, o objectivo é o pássaro, não a sala de troféus do criador, e só com esta mentalização teremos pássaros competitivos e nos concursos imperará a qualidade e não a quantidade. Por isso é importante que não cortemos o que queremos apresentar os seus pássaros em individuais sempre em lotes como máximo três exemplares, e os lotes que deseje.

Esquecia-me de dizer “não vos calais” nos concursos, não tenhas medo de perguntar coisas mesmo que sejam ridículas, pois não há maior ridículo que ficar com a duvida e que vai longe que os tempos em que o juiz fechava as portas para que ninguém aprende-se alguma coisa e visse o que se tinha passado. O juiz é um criador mas que está aprendendo continuamente e uma das fontes de informação somos nós e os nossos pássaros.

© Antonio Pérez Carbajal
traduzido por mim

8 de abril de 2010

Apontamentos traduzidos sobre canarios de canto


Selecção e educação do canário de canto

Tudo pode ser transmissível e hereditário dependendo se vamos acreditar com a total confiança na ciência chamada genética:
Taras, saúde, doenças, efeitos, beleza... por isso é imprescindível seleccionar,
segundo o casal e os caracteres que se desejam conhecendo os seus antepassados . Procurando que, tanto a fêmea como o macho que vão formar o cruzamento, procedendo dos pais com os mesmos caracteres que desejamos reproduzir e conservar.
Conforme a ideia transmitida, procuraremos eleger para a criação o melhor macho com as melhores qualidades; exemplos disso (pode ser o ritmo, a melodia e a harmonia que cada canário tem)  
Usualmente os melhores são os que o criador gosta e escolhe para si com intenção de melhorar o seu plantel.

Ao escolher e qualificar o canto de um canário de canto para concurso; deve-se eliminar reprodutores defeituosos, tais como os que tem faltas ou pequenos defeitos que outros podem não achar que são defeitos:
Rascadas, Estridências, Nasalidades ou mistura de nasalidades.
Cor vermelha ou alaranjada e com penas frisadas.
Dentro dos melhores, pode haver dúvida na sua selecção, indo eleger o mais saudável sendo o mais saudável, com o tórax mais largo e com melhor plumagem. (no caso dos canários de Harz roller ).
Seleccionar a fêmea é mais complicado se temos em conta que esta canta pouco.
É necessário conhecer sua ascendência e comprovar se os seus antepassados se coincidem com o canto já seleccionado anteriormente, o tom e qualidade dos giros
Para isso deve-se ficar com as irmãs de algum canário que se goste ou de algum canário que tenha sido bem pontuado num concurso, a escolha dessa fêmea pode ser eleita por algumas características que se podem observar:
-Boa caixa toráxica.
-Vitalidade manifestada numa gaiola voadora.
Para se ter uma boa linha, deve-se ter em conta a consanguinidade.
Se a linhagem for muito boa deverá, deve-se criar com canários da mesma família na terceira geração.
Pode-se cruzar sobrinhos com tias e vice-versa sobrinhas com tios.
Atenção ao excesso de consanguinidade que pode levar ao que foi mencionado inicialmente.


Educação e preparação do canto
A separação dos canários jovens dos seus pais deve-se efectuar entre os vinte seis dias e os vinte oito dias depois do seu nascimento, devemos deixar posteriormente num amplo voador, sendo o desejado ao ar livre e num sitio com algum sol, com o objectivo de conseguir um bom desenvolvimento dos mesmos.
Na segunda quinzena de Setembro, uma vez que os jovens machos tenham completado a sua nova plumagem, deve-se proceder ao “enjaulamento “que consiste na separação dos machos e das fêmeas, nos casos de estarem misturados por famílias ou não.

“Enjaular/”enjaulamento:
Consiste na colocação dos canários (machos) nas gaiolas de canto deixando as fêmeas no voador.
Se existir duvida no sexo de alguns deles, deve-se proceder de igual forma com o objectivo de observar e comprovar se canta ou não.
Para evitar um prejudicial “stress” durante na primeira semana, as jaulas deveram ser colocadas umas às outras sem separadores, com o fim de isolar os mesmos.
Durante esta semana os canários deparam-se com uma nova situação, aproveitando para observar se cantam, passada esta semana vão se colocando separadores e colocando as gaiolas já com os canários separados por famílias.



Em princípio retiraram-se os “defeituosos” (aqueles que não estão aptos a concorrer em concursos com timbres, nasalidades, na generalidade tudo o que careça ou tenha uma emissão de giros “não muito limpa “.
Também deve-se proceder de igual forma com os que emitem giros correctos e pontuáveis estes, e que não sejam desejáveis para o criador.
Uma vez efectuada esta selecção deve-se proceder aos que querem manter por famílias, elegendo os que nos mais agrada com um tom limpo e com bons giros.
Posteriormente deverá ter lugar uma última selecção agrupando estes por equipas ou individuais com o fim de serem preparados a concurso.
Se numa família só temos três canários dignos de serem apresentados, podemos inscrever para serem julgados na categoria de individuais ou simplesmente ficar com esses três para próximas criações.
Uma vez preparada a equipa ou um conjunto de 3 canários individual, na minha opinião devemos ir a um concurso de canto, porque é uma forma de saber se a época de escolha dos reprodutores, da criação, e do treino dos canários do ano é compensatória.
A colocação das gaiolas consoante o gosto do criador, no entanto deve se ter em conta o seguinte: os canários que se gosta no topo e os que se gostam menos em baixo, ficando ao critério do criador e método que quiser adoptarem para escolher.
O criador deve ouvir em distintas posições tendo em conta a sua Harmonia seja “perfeita “e portanto sua colocação deve ser adequada, até chegar à posição definitiva com o objectivo de adoptar nos concursos.

Luz
A quantidade de luz óptima para o canário dependerá sempre do criador, exemplo da influência da luz:
Um macho com pouco volume de cantor e tranquilo, deverá ser colocado com mais claridade que o macho com excesso de volume e nervoso; mas nem uns nem outros não devem ser colocados nem em pleno sol, nem em completa escuridão.
O principio de diminuir a quantidade de luz que um canário jovem recebe durante a sua aprendizagem, deve-se utilizar geralmente um pano ou umas cortinas que sejam de cores claras com para os que necessitam mais luz, e azul forte e tecido grosso, para os que emitem giros demasiado altos.
Alimentação
O Canto do canário timbrado Espanhol, tambem é influenciado em grande parte pela alimentação e o clima.
Assim, em ambientes quente serão precisas sementes menos oleaginosas que em temperaturas baixas.
A alimentação com uma temperatura se m excesso de frio ou calor, pode consistir numa proporção de 70% de alpista, completando com nabiça ou de mistura.
Desde que começam comer por sozinhos, pode-se dar um suplemento alimentar
Para que um determinado canário possa emitir um giro com o mesmo tom.
O tom é a qualidade do som que nos permite distinguir de um som grave de outro agudo e o volume que outro, no canário de canto Timbrado Espanhol o tom emitido do seu canto é mais elevado sendo considerado como o tenor dos canários, é preciso que o canário possua uma estrutura semelhante no seu órgão de canto.
Isto é mais fácil de conseguir entre canários da mesma linhagem ou com parentesco directo.
 Há criadores que usam “professores” neste caso é aconselhável que estes sejam os seus antepassados mais próximos, no caso que estes não tenham defeitos nos giros.
O uso de um professor é uma escolha tão boa, porque fica ao gosto de criador decidir, ter ou ter um professor.
Não é aconselhável a educação de um timbrado com professores de outras famílias se não é completamente seguro a semelhança e veracidade do seu canto.
Não se aconselha na educação dos jovens canários mp3,cd´s ou de cassetes já que o seu som nem sempre resulta ficando o seu canto desvirtuado.
Além da razão anteriormente mencionada e a mais provável não haver afinidade do canto gravado para os jovens  a educar.
É conveniente que os jovens canários, uma vez seleccionados para ir a concurso, é necessário que os canários ouça o professora  em diferentes horas do dia e em sítios diferentes e com luz artificial com o objectivo de se ambientarem à mesma com objectivo de estarem aptos a luz existente na sala de concurso..

A temperatura
É conveniente que esteja situada entre os 18º C e 20º C, que seja uniforme e contínua. Conforme está descrito pela comissão técnica de canários de raça de canto timbrado espanhol da Federação Ornitológica Cultural Desportiva Espanhola a sala de concurso
Deverá ter a temperatura do local,onde se vai celebrar o concurso seja de uns 20 graus aproximadamente, sempre e que tenham os canários no lugar onde estão a aguardar a prova.
Assim devemos procurar dar aos canários uma certa humidade no ambiente; a ser possível isto controlando a humidade relativa do ar.

Jan Kubelik plays "Zephyr" by Hubay