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31 de março de 2009

Milheirinhas escolhem os melhores cantores

À semelhança dos humanos, a milheirinha, uma espécie de ave, procura escolher entre os machos os mais belos e os melhores cantores para acasalar, sinais de maior capacidade de criar prole.


Ambos os jogos de sedução passam pela comunicação e pela atracção exercida pela beleza corporal, esta também encarada como indicador de bons genes, de indivíduo saudável, e reprodutor mais capaz para a preservação da espécie.
Uma das grandes diferenças reside na circunstância daquela família de aves ser a fêmea a única a escolher, enquanto que nos humanos ambos têm voz activa na formação da parelha.
Paulo Gama Mota, biólogo da Universidade de Coimbra que estuda desde 1990 o comportamento sexual desses "primos" dos canários que abundam em Portugal, concluiu que o canto e as colorações mais belas dos machos são factores de atracção das fêmeas, e de estimulação dos seus comportamentos reprodutores.
Na época reprodutiva os machos tentam atrair a atenção das fêmeas com o seu chilreio, procurando bater os rivais, e estas escolhem companheiro entre aqueles que apresentam um canto mais complexo e elaborado.
"É uma verdadeira máquina canora. Os machos produzem uma grande quantidade de canto.

Conseguem produzir uma das maiores quantidades de som por unidade de tempo que nós conhecemos nas aves, e cantam em frequências muito elevadas", afirma.
A partir da análise da comunicação das aves e das suas alterações, em laboratório e ambiente natural, lançaram a hipótese de essa complexidade do canto do ponto de vista do controlo motor tornar difícil a introdução de variações ao longo do tempo.
Além desta característica sexualmente seleccionada, um outro sinal das milheirinhas é a coloração das penas, que também é diferenciadora, entre fêmeas e machos, e entre estes.
A acumulação de pigmentos nas penas das asas, que são carotenóides, diferencia também a coloração dos machos, e assim cada um se torna mais ou menos atractivo aos olhos da fêmea.
"Claramente as fêmeas preferem os machos com maior saturação de amarelo, mais coloridos", explica Paulo Gama Mota, acrescentando que ao experimentar manipular-lhes as cores elas deixaram de se interessar por eles.
Actualmente a equipa de investigadores coordenada por este biólogo procura comprovar a tese de que a coloração é também para as fêmeas um sinal de mais saúde, e um indicador de reforço do sistema imunitário dos machos.
Outro domínio que a equipa de Paulo Gama Mota pretende aprofundar são as questões relacionadas com o controlo neuronal, cerebral, do canto e da estrutura do canto.
O canto das aves tem muitas semelhanças com o desenvolvimento da linguagem nos humanos, e tem sido muito utilizado como modelo, nomeadamente nas neurociências, para perceber processos de memorização e processos de aprendizagem, explica.
"Da mesma maneira que os nossos estudos contribuem para o conhecimento dos sinais sexualmente seleccionados nas milheirinhas, também há indicadores de que há características que são sexualmente seleccionadas nos humanos e que tem uma preferência relativamente estável ao longo do tempo", salienta.
Embora os humanos vivam em ambientes cada vez menos naturais, e condicionados por legados culturais, há traços sexuais com grande estabilidade ao longo do tempo e invariáveis entre culturas, que foram seleccionados no passado evolutivo e se mantêm profundamente embebidos na arquitectura do cérebro, e continuam hoje a determinar as preferências.

por Lusa

26 de julho de 2007

CO2



Ozone could be a much more important driver of climate change than scientists had previously predicted, according to a study in Nature journal.
The authors say the effects of this greenhouse gas - known by the formula O3 - have been largely overlooked.
Ozone near the ground damages plants, reducing their ability to mop up carbon dioxide (CO2) from the atmosphere.
As a consequence, more CO2 will build up in the atmosphere instead of being taken
up by plants.
Arguably, we have been looking in the wrong place for the key impacts of ozone
Peter Cox, University of Exeter.
This in turn will speed up climate change, say the Nature authors.
"Ozone could be twice as important as we previously thought as a driver of climate change," co-author Peter Cox, from the University of Exeter, UK, told the BBC News website.
Scientists already knew that ozone higher up in the atmosphere acted as a "direct" greenhouse gas, trapping infrared heat energy that would otherwise escape into space.
Ozone closer to the ground is formed in a reaction between sunlight and other greenhouse gases such as nitrogen oxides, methane and carbon monoxide.
Greenhouse emissions stemming from human activities have led to elevated ozone levels across large tracts of the Earth's surface.
Carbon take-up
This study is described as significant because it shows that O3 also has a large, indirect effect in the lower part of the atmosphere.
Research into ground-level ozone has tended to concentrate on its harmful effects on human lungs.
But the gas also damages plants, reducing their effectiveness as a "carbon sink" to soak up excess CO2 from the atmosphere.
Furthermore, Peter Cox said: "The indirect effect is of a similar magnitude, or even larger, than the direct effect."
There are uncertainties, Dr Cox admits; but he added: "Arguably, we have been looking in the wrong place for the key impacts of ozone."
A large amount of work has been carried out on the health effects of ozone.
Ozone enters plants through pores, called stomata, in the leaves. It then produces by-products that reduce the efficiency of photosynthesis, leaving the plants weakened and undersized.
Complex interactions
However, efforts to determine how rising levels of ozone will affect global plant growth are complicated by other factors.

High levels of both CO2 and O3 cause stomata to close. This means they take up less of the carbon dioxide they need for photosynthesis, but also absorb less of the harmful ozone.
The researchers built a computer model to estimate the impact of predicted changes in ozone levels on the land carbon sink over a period running from 1900 to 2100.
This model was designed to take into account the effect of ozone on plant photosynthesis and the interactions between O3 and CO2 through the closure of pores.
They used two scenarios, depending on whether plants were deemed to have high or low sensitivity to ozone.
Under the high scenario, ozone reduced plant productivity by 23%; under the low scenario, productivity was reduced by 14%.
"It's an interesting effect, and I don't think it has been introduced into a coupled [computer] model before so that the overall effect can be seen," said Dr Nathan Gillett, from the Climatic Research Unit at the University of East Anglia, UK, who was not involved in the study.
"Their finding that the effect on CO2 is larger than the radiative forcing from ozone itself makes it a significant contribution to climate change

29 de maio de 2007

Preparação do Canário Timbrado Espanhol para concursos




Preparación de los canarios de canto para los concursos
Miguel Angel Martín EspadaJuez. de Canto T. Español
1. Consideraciones previas
Antes de empezar a tratar el tema de la preparación de los canarios de canto para los concursos, es preciso hacer referencia a otros temas de sumo interés para el canaricultor. En primer lugar, hay que advertir al aficionado novel, al que va destinado el presente trabajo, que el método que vamos a desarrollar no es el único que utilizan los criadores de canarios de canto, existe una gran variedad de sistemas, todos ellos igual de válidos, e incluso podemos decir que existe un enfoque distinto de lo que es la preparación de los canarios en cada uno de los criaderos. Si es distinta la forma en la que trabajan los criadores de las tres razas de canarios de canto, cosa lógica en atención a las notables diferencias que hay entre ellas, a pesar de tener unas bases comunes, no es menor la diferencia que existe entre el método de un criador y otro. Las diferentes circunstancias que cada uno tenemos en nuestros criaderos influyen de forma decisiva en la forma de trabajar los canarios, así no es lo mismo disponer de mucho o de poco sitio en nuestras casas, tener mucho o poco tiempo libre y, en este último aspecto, en qué momento del día lo disfrutamos (nos viene a la memoria el caso de algunos amigos canaricultores que se ven obligados a entrenar sus ejemplares por las noches, debido a su turno de trabajo). Estas circunstancias y otras hacen imposible la existencia de un único sistema de preparación.
El criador de canarios de canto que empieza en este mundillo debe comenzar con un método que en un gran número de ocasiones no se adapta a sus circunstancias personales, por ello debe ir adoptando poco a poco un método propio, método que nadie le enseñará, la experiencia le irá aportando, con el tiempo, un mayor conocimiento de la materia que le guiará en ese empeño. No obstante, ello no quiere decir que en sus comienzos no tenga que guiarse por las enseñanzas de personas con más conocimientos y experiencia. En suma, debemos aprender un sistema, el que sea, siempre y cuando nos conste su corrección por los resultados conseguidos por nuestros maestros y sobre ese sistema, junto a otros que, sin duda alguna, iremos conociendo, iremos haciendo uno propio que se adapte a nosotros. No debe olvidar el principiante que no es él quien debe adaptarse al sistema, es el sistema el que se debe adaptar a él. El presente trabajo tiene como única finalidad orientar al principiante y darle unas bases sobre las que pueda ir trabajando.
Para terminar este apartado, simplemente decir que son bienvenidas, para el principiante, todas aquellas informaciones que le puedan reportar conocimientos, pero antes de dar crédito a opiniones foráneas a lo que es la canaricultura de canto, comprobemos que son aplicables al canario y, si no lo son, tratemos de aprender aquello que creamos puede sernos útil, pero nunca tomemos como dogma de fe aquello que no nos conste objetivamente como cierto solo porque unos señores, a los que se les presupone una mayor preparación científica, lo digan, máxime cuando sus observaciones ni siquiera se han realizado sobre canarios de canto, o se limitan a dar su opinión, basada en experiencias ajenas y que, sin duda, no se atreverían a realizar aquellos que las hicieron, porque no se puede tratar de igual forma lo que la naturaleza y la mano del hombre, en el caso concreto del canario, han hecho desigual.
2. El mes de septiembre
La recta final del trabajo del canaricultor comienza en el mes de septiembre, o, lo que es lo mismo, cuando los jóvenes canarios van terminando su primera muda. El final de la muda significa que los canarios son ya fisiológicamente casi adultos, para considerarlos como tales habrá que esperar todavía, no obstante, a que su desarrollo hormonal culmine.
Una vez que el canario ha finalizado su primer período de muda y ha abandonado, para siempre, su plumaje juvenil, el desarrollo hormonal, en cierta manera paralizado hasta ahora, se reactiva y cada día es más evidente el avance que el repaso del mismo experimenta. El rebujo, tomando la expresión utilizada por un compañero colegiado, empieza a ser más comprensible para nuestro oído, a pesar de haber estado siempre ahí, tan sólo nos faltaba ese decodificador natural que hace que poquito a poco el repaso se transforme en el bello y armonioso canto del canario adulto. Mucho les queda a nuestros canarios por recorrer todavía, pero será preciso multiplicar las horas de observación de los diferentes voladeros, con el fin de evitar que un canario excesivamente adelantado pueda arrastrar a sus hermanos por una senda inadecuada que los conduzca irremediablemente a la pajarería más cercana. En esta tarea, será de suma utilidad vigilar a los canarios que dominan en cada voladero, lo que resulta fácil si hemos observado los voladeros con asiduidad. Los canarios guía, como yo los denomino, ocupan el lugar más alto dentro de la jerarquía establecida en esa pequeña comunidad que constituye cada voladero, es el canario guía, o los canarios guías, si hay varios, los que dominan a sus hermanos y los que marcan el desarrollo de su canto. Así, si uno de esos canarios empieza a realizar defectos, o a degenerar su canto, las posibilidades de que los demás machos del voladero lo sigan son casi absolutas. Por ello, si observamos que uno de ellos ejecuta variaciones no deseadas habrá que separarlo y quizás, con un poco de suerte, hayamos conseguido salvar al resto. Si tardamos mucho en separar esos canarios guía, también puede ocurrir que sus hermanos no sepan seguir correctamente la evolución de su repaso, así que, cuanto más tardemos, los riesgos de malograr al resto de machos se multiplica.
Tampoco debemos dejar de vigilar al resto de pollos, pues uno de los canarios que consideremos jerárquicamente inferiores, puede estropearse y arrastrar a todos los demás, dada la mayor facilidad que entrañan en su ejecución los giros degenerativos y defectuosos. En resumen, debemos vigilar a todos los canarios, pero muy en especial a aquellos que ostenten una posición jerárquica mayor entre sus hermanos y a aquellos que presenten una debilidad, o subdesarrollo físico notable (los ejemplares enfermizos, así como los que se han desarrollado deficientemente, están, generalmente, peor dotados para el canto, ya que no son capaces de llevar a cabo una evolución normal del mismo, lo aconsejable es separarlos cuanto antes de sus hermanos, ya que son los primeros que suelen realizar giros defectuosos).
La observación de los voladeros en septiembre puede facilitar, a canaricultores experimentados, una primera selección; ya que podemos descartar algún voladero, en atención a esas observaciones que la experiencia posibilita y que están lejos del alcance del principiante. De lo que se puede hacer con esos primeros descartados, si no se tiene sitio donde puedan seguir su evolución sin riesgo para el resto de ejemplares (por si acaso nos equivocamos), o si no se quieren sacar del criadero definitivamente (vendidos o regalados), trataremos más adelante, al hablar de los ejemplares descartados, en general, por manifestar una carencia de facultades para el canto, o para desarrollar su repaso con las suficientes garantías.
De este segundo apartado cabe apuntar que el mes de septiembre tiene que ser dedicado al control del repaso de nuestros canarios, que empieza a ser más nítido, y a efectuar, aquellos que estén capacitados, una primera selección.
3. El mes de octubre
La mayor parte de los concursos de canarios de canto se celebran desde la última semana del mes de noviembre hasta principios del mes de febrero. Geográficamente, los concursos de Andalucía y de la zona de Levante suelen ser los primeros, los últimos son los del tercio norte peninsular, en concreto, si mis informaciones no están equivocadas, el último concurso de Canto Español (Timbrado) es el de la ciudad de Oviedo, una de las cunas de nuestra raza de canto. Lo cierto es que a lo largo del mes de octubre los canaricultores proceden a la separación de sus ejemplares en jaulas de concurso, la operación se realiza, en cada zona, dependiendo de las fechas de los concursos. Así, en aquellas zonas donde los concursos empiezan a finales de noviembre se enjaula a principios de octubre, y en aquellas donde los concursos se celebran a partir de la segunda quincena de enero la operación puede retrasarse hasta principios de noviembre. La mayor parte de los criadores enjaulan sus canarios, por término medio, durante la segunda quincena de octubre, lo que les permite un mayor margen de acción, a la hora de competir en concursos de zonas geográficas diferentes (Existen circuitos de concursos que comienzan en Andalucía y terminan en el norte, lo que permite una estrecha colaboración entre los canaricultores y sus asociaciones, y un mejor conocimiento de la realidad de nuestro canario a lo largo y ancho del país).
Antes de proceder a la separación en las jaulas de concurso, debemos cerciorarnos de que nuestro material está en condiciones y prepararnos un programa de actuación, a esta tarea dedicaremos los primeros días del mes de octubre.
Creo que sería interesante, ya que hemos hecho referencia al material, hacer un inciso y hablar de un tema tan importante como es el de las jaulas de concurso. Todo principiante se encuentra, dependiendo de la zona geográfica en que resida, con el problema de la provisión de jaulas de concurso, las cuales se fabrican artesanalmente y no suelen encontrarse fácilmente en el mercado. Para hacernos con ellas tendremos que recurrir a las asociaciones, donde seguro que nos pueden dar solución al problema, bien directamente, bien proporcionándonos información sobre donde conseguirlas. Existen, por lo demás, varios tipos de jaula de concurso, tema en el que no voy a entrar, unas se ajustan al modelo C.O.M. para canarios de canto (jaulas valencianas y jaulas sevillanas) y otras son fruto de la escasez de las primeras, o de la tradición (jaulas de aluminio y jaulas de madera del modelo antiguo [madrileñas], estas últimas se ven todavía con frecuencia por los concursos). Tengamos un modelo u otro de jaulas, lo importante es que estén en buenas condiciones y cumplan con su finalidad.
Otro tema de interés, relacionado con el de las jaulas, es el de la colocación de los palos. Es frecuente ver los palos colocados según el Reglamento de concursos de la C.O.M., según el mismo, las jaulas de los canarios Roller (art. 5 del Reglamento de esa raza, aplicable al resto de canarios de canto) deben llevar un palo en el tercer alambre del lado de los comederos y otro en el sexto del lado opuesto; lo mismo dispone el art. 19 del Reglamento del Campeonato Nacional F.O.C.D.E. .Tal práctica es contraproducente, ya que si el canario no adopta, de forma natural, una posición de canto correcta (horizontal respecto al suelo, haciendo un ángulo cuanto más agudo mejor), es muy difícil corregírsela con los palos así colocados. Los palos de la jaula deben colocarse centrados y a una altura media, para que si el canario adopta posturas de canto muy verticales, que suelen propiciar cantos demasiado elevados, cuando no estridentes, se le puedan subir y obligarlo a cantar echado, con lo que el canto gana en dulzura y el canario resulta más estético en la jaula. Hay que utilizar las jaulas y sus elementos como instrumentos para ayudar a los canarios a sacar el máximo partido de sus posibilidades. Sepa el lector que la incorrecta colocación de los palos y las posturas viciadas que provocan en los canarios, pueden causar una impresión bastante negativa en el juez, asimismo hay ejemplares que están acostumbrados a cantar en una posición incorrecta, como consecuencia de los palos y que cuando se les suben, adoptando una posición de canto más horizontal, ganan en musicalidad y la valoración de algunos pasajes puede ser mayor.
Retomando el tema central del trabajo, trataremos del lugar en el que vamos a colocar a nuestros canarios, una vez separados en las jaulas de concurso. Dicho lugar, si es posible, una vez trasladadas las hembras jóvenes a otro lugar (por ejemplo, con las adultas), será el mismo en el que han pasado los meses de voladero, cuantos menos cambios ambientales sufran será mejor. Las condiciones medioambientales serán las mismas que tenían en su fase anterior, estancia con buena acústica, semipenumbra, o luz tenue, tranquilidad, higiene extremada, una correcta y suficiente ventilación y ese aparato de música que tanto nos ha ayudado en la tarea de segregar acústicamente un voladero de otro. La alimentación seguirá siendo una mezcla de alpiste y nabina, cuya composición variaremos en atención a las necesidades de cada pájaro; si va muy adelantado añadiremos más nabina a la mezcla y si el problema es su retraso se la quitaremos, si es preciso en éste último caso procederemos a suministrarle alpiste solo. Nunca utilicemos vitaminas para adelantar a un canario, pues podemos forzar un desarrollo insatisfactorio para nuestros fines.
Tengamos en cuenta que el hecho de enjaular a nuestros jóvenes canarios a una edad tan temprana provoca que aceleremos el normal devenir de la evolución de su repaso. La soledad anticipada a la que sumimos a nuestros ejemplares, en condiciones naturales, no se produciría hasta la llegada de la primavera, cuando alcanzarían la madurez sexual determinada por la culminación de su desarrollo hormonal. En ese momento las bandadas que han pasado el invierno juntas se separan y empiezan los preparativos de la época reproductora. Con la separación en jaulas individuales fomentamos un precoz desarrollo hormonal propiciado por el asombroso desarrollo del instinto de territorialidad, que lleva al canario a marcar su territorio, la jaula, frente al resto de sus compañeros, que se hallan en la misma situación. De como se adapte el canario a su nuevo hogar, dependerá, en gran medida, que sea capaz o no de desarrollar al máximo sus facultades canoras, pues si acusa en exceso el cambio de situación pueden acontecer una serie de circunstancias que lleven a una degeneración de su canto. Puede ocurrir desde un estado de abatimiento físico, que puede provocar la muerte del ejemplar, hasta reacciones que van desde un bajón hasta una precipitación en la evolución del canto, contraproducentes ambas para el mismo.
Debemos retrasar lo máximo posible la fecha de separación, ya que ese enjaulamiento antinatural al que sometemos a nuestros pájaros puede desembocar en la aparición de giros degenerativos como consecuencia de la precipitación del canario a la hora de fijar las diferentes variaciones que componen su canto. Es muy frecuente que un ejemplar, al querer adelantar en exceso la realización de un giro, no llegue a combinar bien las diferentes consonantes y vocales que en él intervienen y ante esa situación improvise consonantes de más fácil ejecución, como por ejemplo la ch. Un consejo útil, para el principiante, es que no intente preparar sus canarios para un concurso determinado, sino participar en aquellos concursos que más se adapten a la evolución del canto de sus ejemplares, de no hacerlo así corremos el riesgo de que el canto de nuestros canarios degenere o se recorte en exceso. Hay suficientes concursos en nuestro país como para no tener que hacer depender nuestro plan de trabajo de uno solo, aunque sea el de nuestra ciudad. Es primordial intentar que la evolución del repaso de nuestros canarios se realice pausadamente, bastante los hemos adelantado ya al proceder a su separación en las jaulas de concurso.
Hay diferentes formas de colocar, o situar, las jaulas de concurso. Se puede utilizar un armario especialmente diseñado para tal fin, transformar las baterías de cría en armarios quitando los frontales, utilizar transportines en lugar de armarios, e incluso colgar las jaulas, simplemente en una pared, mil y una formas, para todos los gustos y para cualquier lugar (desde una habitación hasta un balcón, o terraza). Este es un punto que depende exclusivamente del sitio que disponga cada criador, como he indicado más arriba, hay que adaptar el método a nuestras posibilidades y no al contrario.
Por último, a la hora de separar los jóvenes machos, hay que asegurarse de que han finalizado por completo la muda. Es interesante que realicemos esta operación [la separación] gradualmente, atendiendo principalmente a dos factores: la edad y el desarrollo; y las fechas de los concursos. Cuando dispongamos de un número elevado de machos y los concursos en los que pretendamos participar tengan fechas poco próximas, es conveniente que separemos los canarios gradualmente, en relación al grado de desarrollo de su canto, para poder tener diferentes lotes con los que competir en cada uno de ellos, sin tener que adelantar, o atrasar la evolución del repaso.
Distribuiremos los canarios por lotes de hermanos, si los hemos tenido así separados en la fase de voladero y si no lo hemos hecho así y los hemos tenido todos juntos, por semejanza de canto. Entre los canarios que tengan un mismo repaso, haremos una selección atendiendo a las características de sus voces, en especial al tono. Cada lote estará ubicado en un estante, o transportín diferente.
4. Un período crítico
Como hemos indicado repetidamente, a lo largo del punto anterior, el hecho de introducir a nuestros canarios en jaulas individuales, como requiere la práctica de la canaricultura deportiva, supone adelantar la evolución de su canto, para que madure a tiempo de poder competir en los concursos. Es por ese motivo por el que las primeras semanas en las jaulas de concurso son cruciales para el éxito o fracaso de nuestras aspiraciones deportivas. Dependiendo de la capacidad de adaptación de nuestros ejemplares a la situación descrita su repaso evolucionará en un sentido u otro. El hecho de que debamos procurar que las circunstancias medioambientales no varíen, respecto a la fase de voladero, se debe a esa labor de procurar, que dentro de lo que cabe, el canario no acuse en exceso el cambio de situación. Así, si quitamos luz, el canto de nuestros canarios sufrirá un considerable bajón, que puede propiciar un canto recortado y bajo de tono e intensidad, si por el contrario, aumentamos demasiado la luz, propiciaremos un mayor adelantamiento en la evolución que puede desembocar en cantos con giros degenerativos y, posiblemente, tendentes a la estridencia. Una práctica aconsejada por algunos criadores, en aras de lograr una mejor aclimatación, es dejar que los canarios se puedan ver durante los primeros días de separación individual, no colocando las chapas o separaciones entre las distintas jaulas. De todo lo dicho, el lector puede deducir que en el manejo de los canarios de canto tanto el exceso como el defecto provocan situaciones perjudiciales, difícilmente susceptibles de ser solucionadas, una vez que se producen, por el criador.
El período crítico al que nos referimos, es el de la maduración forzada que tienen que llevar a cabo los jóvenes canarios hasta conseguir cerrar canto, o, lo que es lo mismo, la realización del canto de un canario adulto, a lo que se añade la exigencia de acomodarse a ese patrón artificial denominado Código de canto, creado por el hombre para modelar el canto de los canarios bajo las cualidades musicales de ritmo, armonía y melodía. El tiempo que tarda el canario en cerrar canto oscila entre mes y medio y dos meses, dependiendo de las características de cada línea de canto, en particular, la mayor o menor complejidad de las variaciones que pretende fijar y de las circunstancias medioambientales, entre las que el hombre, sus aciertos y sus equivocaciones, ocupan el primerísimo lugar. Hay muchos canarios que potencialmente son auténticos campeones y que no alcanzan tal categoría, a la que genéticamente estaban destinados, por las torpezas de sus criadores. En suma, las atenciones que dedicamos a nuestros canarios son definitivas, para bien, o para mal, a la hora de obtener buenos resultados en la cría y preparación deportiva de los canarios.
Hasta que el canario no cierre canto no debemos sacarlo, del lugar donde se encuentre, para cantar, tal práctica supone precipitar la evolución del repaso, la preparación y entrenamiento tenemos que dejarlos para ese momento en el que, si bien sigue evolucionando su canto, ya no se corren riesgos de que giros en proceso de formación degeneren. El entrenamiento, al que dedicamos un punto más adelante, debe llevarse a cabo con canarios que realicen ya un canto sumamente avanzado, en el que se dejen notar los diferentes giros que lo van a componer, pero al que le falta todavía la tonalidad, la intensidad y el colorido del timbre de voz que adquirirá en pocos días o semanas. El canto del canario sigue un ciclo, la habilidad del criador está en saber hacer llegar a sus ejemplares a los concursos en el punto de mayor esplendor, pues a partir de entonces, la mayoría de los canarios, empiezan a mostrar síntomas de celo y el canto empieza a perder musicalidad (ritmo, armonía y melodía), a medida que va ganando decibelios, como forma de demostrar su virilidad y con el fin de atraer a las hembras, al tiempo de avisar a los otros machos de su presencia.
Hasta que llegue ese momento, en el que podamos ir sacando los diferentes lotes de sus estantes, o transportines para escucharlos e ir aclimatándolos a los cambios de lugar y a la presencia de otras personas, debemos escuchar y controlar a los canarios, sentados frente a ellos, para poder ver cuáles y cómo cantan, separando aquellos que demuestren una inferioridad en su aptitud para el canto y haciendo lo necesario para que el resto se desarrolle en las mejoras condiciones (Tengamos presente que, tanto en el voladero, como en las jaulas de concurso, antes de que el canario alcance un canto nítido, pasa por distintas fases en el proceso de plasmación de su patrón innato en una melodía y hay días que apunta gran calidad y otros en los que destaca una aparente mediocridad, que desilusiona al criador. No confundamos estas fluctuaciones, propias del repaso, con el proceso de recortamiento, o degenerativo, continuado que experimentan esos canarios a los que es necesario separar, una cosa son los cambios propios del canto en período de formación, que se producen intermitentemente, o de forma ocasional, y otra esos cambios continuados que se hacen día a día más patentes). Si hay ejemplares que necesitan una alimentación diferente (vid. referencia anterior sobre la mezcla de alpiste y nabina) deberemos suministrársela, si hay cambios bruscos de temperatura, que puedan perjudicar a las voces de nuestros pequeños tenores les suministraremos, por ejemplo, agua de regaliz, o palo dulce, como se le conoce en algunas regiones, para prevenir problemas respiratorios que pueden perjudicar tanto su aptitud para el canto, como la realización de las variaciones que conforman su repertorio (está más que demostrado que los resfriados, u otras enfermedades de las vías respiratorias, son la causa de que muchos canarios se malogren y de la emisión, en alto número de casos, de giros nasales, así como de las temidas afonías; azote de la canaricultura de canto a lo largo de toda su historia). Incluso hay quien les da una pequeña bizcochera de pasta de huevo y miel una vez a la semana. En resumen, debemos estar pendientes de todas las necesidades que estos singulares estudiantes alados puedan precisar para poder sacar el máximo partido de sus condiciones innatas para el buen canto. A modo de recordatorio, tengamos presente que el fenotipo, o conjunto de caracteres perceptibles por nuestros sentidos, es el resultado de la incidencia sobre el genotipo, conjunto de caracteres que un ejemplar ha heredado de sus progenitores y que puede transmitir a su descendencia, de los factores medioambientales. De nada sirve tener un plantel de ejemplares de alta calidad, genéticamente, si luego no somos capaces de propiciar las condiciones precisas para que aflore.
5. Ejemplares que manifiestan una carencia de facultades (giros defectuosos y canto excesivamente pobre y recortado)
La esencia de la canaricultura deportiva es la mejora de las distintas razas de canarios. Para ello existen una serie de Códigos y Reglamentos, que recogen las características que deben tener los ejemplares de una u otra variedad. El camino para llegar a la ansiada y utópica perfección, es la selección zootécnica, mediante la cual eliminamos los ejemplares que no se ajustan al estándar de la raza y nos centramos en el trabajo de los considerados aptos para llevar a cabo nuestro objetivo, ya sean los concursos, o la reproducción, con posterioridad a los mismos.A lo largo de la temporada, desde que empezamos la cría hasta que van a empezar los concursos, la selección debe hacerse en tres estadios:
- Eliminación de los ejemplares con taras físicas.
- Eliminación de aquellos ejemplares que no se ajustan, por el motivo que fuere, al estándar de la raza que cultivemos. En nuestro caso, el canario de Canto Español (Timbrado), los motivos de descalificación en un concurso son: Presencia de factor rojo en el color; Rizos en el plumaje; Giros, en el canto, que hagan sospechar del cruce con otras razas (Roller y Malinois); Cualquier otro indicio que pueda poner en evidencia el cruce con otras razas de canarios o especies distintas.
- Eliminación de los ejemplares que muestran una carencia de facultades para la función canora.
Los ejemplares de los dos primeros grupos, en teoría, habrán sido desechados ya en fases anteriores, por ello en este apartado solo se hace referencia a los terceros. Hay que distinguir de entre los canarios que hemos ido separando paulatinamente y que se hallan en este grupo, aquellos que realizan giros defectuosos y aquellos que, sin realizar ese tipo de giros, presentan un canto de pobre repertorio, de los que decimos que están recortados. Si no disponemos de mucho sitio, lo normal es que estos canarios estén ya en pajarerías, o en las casas de algún amigo o conocido. No obstante, si tenemos sitio de sobra, cosa infrecuente hoy en día, podemos intentar corregir sus defectos, la forma de hacerlo dependerá de la naturaleza de esa carencia que nos ha llevado a separarlos.
a) Ejemplares con giros defectuosos o negativos. El criador de canarios de canto debe permanecer atento y demostrar su sensibilidad musical a la hora de la detección de giros defectuosos, o negativos en el canto de sus ejemplares. En efecto, giros defectuosos o giros negativos, ya que no todos los giros defectuosos son penalizados como negativos, su ejecución simplemente resta puntuación a la hora de hacer la valoración de cada pasaje por el juez; la emisión de giros defectuosos incide en la calidad conjunta de una serie de giros encuadrables en un mismo apartado de la Planilla de enjuiciamiento.Cabe distinguir, dentro de estos giros, en atención a su naturaleza tres tipos:
Giros propios: Son aquellos que se integran en el patrón innato del canto de nuestros ejemplares y cuya realización se debe a una predisposición genética. Este tipo de giros suelen manifestarse ya durante la fase de voladero, a partir de los dos meses de edad y son los primeros, por regla general, que suelen hacer acto de presencia.
Giros adquiridos (copiados): Son aquellos giros que el canario realiza al haberlos escuchado a otros ejemplares y que ha asimilado en su canto. Pueden aparecer en cualquier momento del desarrollo del repaso y, por lo común, desaparece el riesgo cuando el canario cierra canto. En muchas ocasiones este tipo de variaciones son copiadas por ejemplares que enviamos a concursar antes de haber culminado la evolución de su canto.
Giros degenerativos: Son aquellos giros que aparecen en el canto como consecuencia de una carencia de facultades, de origen vario, en la plasmación de un giro que entraña en su ejecución una cierta complejidad y que se traduce en la sustitución del texto fonético original por otro de mayor facilidad, que suele propiciar giros sordos, carentes de musicalidad, que rompen la melodía intrínseca deseable en el canto del canario. Un claro ejemplo lo representa la profusión de giros pronunciados con la consonante ch, que sustituye a las consonantes originales de mayor complejidad y musicalidad. Las causas de aparición de estos giros son muy variadas: enjaulamiento precoz; precipitación forzada de la evolución del repaso; dejadez por parte del criador en las atenciones debidas a los canarios (control de los distintos factores medioambientales); etc., etc..
Podemos hablar, a parte de los anteriores, de un origen de naturaleza patológica, sobre todo enfermedades de las vías respiratorias, que incide en la aparición y fijación en el repaso de giros defectuosos. Si tratamos a nuestros ejemplares a tiempo, no debería producirse la degeneración del giro, si, por el contrario, no lo hacemos, el giro puede degenerar y, a pesar de la desaparición de la enfermedad, quedar fijado en el canto. Muchas nasales y rascadas se deben a estados patológicos que el criador no ha detectado a tiempo.
Cabe hacer una escueta referencia, dentro de este apartado dedicado a los giros defectuosos, a las voces defectuosas, o, dicho de otra forma, a esos fenómenos que afectan a la emisión sonora del canario de forma generalizada. Desde siempre, la mayor plaga que ha sacudido a los cultivadores de canarios de canto, ha sido la afonía (propiamente dicha, o leve, bajo la nomenclatura de voz tomada), a ella se ha unido en los últimos tiempos la gangosidad que aquejan muchos canarios. Sus causas de aparición son, principalmente, de origen genético (cruces mal confeccionados que se traducen en órganos de canto defectuosos) y de origen patológico. Contra las que tienen origen genético no hay nada que hacer, tan solo procurar no utilizar ejemplares sospechosos de transmitirlas en la cría. Las que tienen un origen patológico tienen difícil tratamiento, pero cabe la posibilidad de que desaparezcan a la vez que la enfermedad que las propició. El agua de regaliz es un buen remedio si la afección no es de mucha gravedad, en el resto de los casos habrá que acudir a la experiencia propia o de otros canaricultores y, en último extremo, acudiremos a un veterinario para que nos prescriba un tratamiento adecuado para la enfermedad de origen.
Mención aparte merecen las denominadas voces nabinizantes, como se conocen las voces de los canarios que aquejan un defecto tonal que causa la impresión de estar ante ejemplares, que a pesar de realizar correctamente los distintos giros que conforman el canto de los canarios adultos, no han alcanzado la madurez sexual; la pobre tonalidad en la que emiten su canto se debe a un exceso de nabina en la mezcla (Citando a D. Rafael León Rivero, "El entrenamiento del canario Roller", Pájaros nº 7, 2ª Época, pag. 16 (1969): "La nabina posee sustancias anti-tiroideas o bociógenas, que provocan un agrandamiento (hiperplasia) del tiroides, glándula situada en la parte anterior del cuello de las aves y que por mediación de su hormona (tiroxina) estimula la secreción testicular, y todos sabemos que el canto de las aves es dependiente de esa secreción, que mientras más acentuada sea, más estridente será el canto en cuestión. Pues bien, la hiperplasia a que nos referíamos compromete la secreción de la hormona tiroidea, disminuyendo como consecuencia lógica en la circulación y por tanto el estímulo al testículo del ave no será tan marcado y su canto, en relación directa, como decíamos, con este proceso fisiológico, también será más suave."). El criador debe evitar, a toda costa, que esto se produzca, para ello cuidará que la dosis de nabina, en aquellos casos en que deba aumentar la habitual, no sea excesiva.
Ya hemos dicho que no es lo mismo hablar de giros defectuosos que de giros negativos, a pesar de que ambas categorías se encuentren irremediablemente unidas. No todos los giros defectuosos son negativos. Para saber cuáles son los giros negativos de cada raza de canarios hay que acudir a su Código de canto. En concreto, para el Canto Español (Timbrado) hay tres giros que restan puntuación: rascada, estridencia y nasalidad. Veamos brevemente cada uno de ellos:
Rascada: Defecto que tiene su origen en la excesiva predominancia de la consonante r en el texto fonético del giro, que produce un sonido duro que molesta a nuestro oído. Se da en aquellos giros donde interviene la consonante citada, principalmente en giros de ritmo continuo (timbres y variaciones rodadas) y en los denominados floreos de riña o reñideros. No debemos confundir la rascada con los giros sesgados, propios de muchos ejemplares procedentes de cruces con canarios silvestres, en los que predomina el sonido de la consonante r, pero sin romper la musicalidad del canto.
Estridencia: Defecto que consiste en un cambio brusco, bien en el tono, bien en la intensidad del sonido durante la emisión del canto, que provoca la perdida de la musicalidad del mismo (ritmo, armonía y melodía). Las subidas de tono e intensidad que provocan la estridencia pueden atenuarse disminuyendo la cantidad de luz que reciben los ejemplares afectados y aumentándoles la cantidad de nabina.
Nasalidad: Defecto consistente en la producción de un sonido defectuoso, cuyo origen, aparentemente, parece estar en los orificios nasales más que en la siringe. Generalmente se da en giros en los que prevalece el sonido de las vocales (más puros que aquellos en los que dominan las consonantes) y en aquellos en los que intervienen ciertas consonantes que, por su especial sonoridad, son susceptibles de producir nasalidad si la dicción de las mismas no es la adecuada. Ejemplos de nasalidades producidas por una deficiente pronunciación, que conduce a la degeneración del giro, son las que se dan en los canarios Roller en las flautas (sustitución de la consonante d por la m) y en los canarios de Canto Español (Timbrado) en la campana (deficiente dicción de la consonante n). Los giros gangosos se penalizan dependiendo de su intensidad, los casos más graves constituyen nasalidades, mientras que los leves restan puntuación a la hora de valorar el giro, pero no llegan a ser giros negativos, propiamente dichos.
A lo largo de las líneas precedentes, hemos visto que en algunos casos los giros defectuosos son susceptibles de ser corregidos, o, al menos, atenuados, dependiendo de su causa de origen. Cuando esto no es posible el canaricultor debe recurrir a medidas más contundentes.
Nos hemos declarado, al inicio del presente trabajo, contrarios a la utilización de maestros para educar a los canarios de Canto Español (Timbrado), dada la riqueza genética de nuestro cantor nacional, y lo contraproducente de tal práctica para la mejora del patrón innato que rige el canto de nuestros canarios. Tras esa práctica, se esconde, generalmente, una canaricultura de tipo conservador y sin riesgos, que pretende asegurar el éxito en los concursos y la venta de las copias. No obstante, el canaricultor -que no pajarero- sabe que, en algunos casos, la utilización de maestro podría estar justificada. En efecto, la práctica indiscriminada de la educación con maestros es criticable, pero la misma práctica utilizada en casos concretos y justificados puede ser instructiva. Sin duda alguna, la corrección de ejemplares que presentan en su canto giros defectuosos es uno de esos supuestos en los que podría parecer justificada la utilización de un tutor, que tendría como función la educación de los ejemplares que por sí solos no han tenido las suficientes facultades para realizar su canto bajo los parámetros mínimos exigibles a una raza de canarios canto. No obstante, si pensamos detenidamente sobre esta cuestión, nos daremos cuenta de que no merece la pena realizar tal práctica. Con todo, haremos una referencia con carácter puramente educativo.
El tipo de educación referido debe ser llevado a cabo bajo una serie de requisitos, que se me antojan indispensables, a la vez que difíciles de cumplir por la mayoría de los canaricultores. Dichos requisitos son sitio, tiempo y un ejemplar que reúna las condiciones necesarias para la tarea de la educación. De los dos primeros no hace falta hablar, del tercero haremos una escueta mención. El criador de canarios de canto debe ser consciente de que si no cumple estos tres requisitos debe desprenderse de los ejemplares con giros defectuosos en el momento que los descubra.
Del tema de los maestros se ha tratado en un gran número de trabajos, quizás en demasiados, pero, en la opinión de la mayoría de los aficionados, el enfoque que se le ha dado al tema es, cuando menos, insatisfactorio. De todas formas, si en algo coinciden todos los que han tratado este asunto, es que el ejemplar utilizado para esta tarea debe tener una gran calidad y carecer de defectos en su canto.
Debe ser un canario en el que las cualidades sonoras (tono, intensidad y timbre) y las cualidades musicales (ritmo, armonía y melodía) sean perfectas, con un repertorio rico y variado (recordemos que calidad es mejor que cantidad y entre dos ejemplares, es preferible aquél que realice menos giros pero de gran calidad que aquél otro de repertorio más variado pero de inferior calidad). Es fundamental una buena dicción, para evitar que los alumnos asimilen erróneamente la lección y realicen los giros sin la pureza necesaria, lo que se traduce en giros de deficiente calidad. En último lugar, el maestro será de la misma familia o línea de canto que los alumnos, o, por lo menos, tendrá un canto de características compatibles al de éstos. Un problema que se plantea a la hora de utilizar este sistema es el de la conservación del canto de los machos adultos, ya que, normalmente, a medida que entran en celo y se desarrolla la temporada de cría, el canto va decreciendo, a veces de forma estrepitosa, en calidad. Sin duda, el maestro ideal sería un canario que no hubiese criado, con lo que, en teoría, su canto estaría mejor conservado, no obstante supondría dejar de utilizar como reproductores a los ejemplares de mayor calidad, con la consiguiente pérdida que conllevaría en el aspecto de la mejora genética. Respecto a la utilización de medios electrónicos para la enseñanza (grabaciones realizadas en cualquier tipo de soporte), tengamos en cuenta que a pesar de que la calidad de la grabación sea muy alta, siempre se perderá algún importantísimo matiz tanto sonoro como musical.
Para llevar a cabo la educación de los jóvenes descarriados, procederemos a colocar una cortina oscura delante de los mismos, pero guardando una distancia prudencial, a fin de no disminuir peligrosamente la ventilación del lugar donde se encuentren ubicados (en el caso de tenerlos en transportines puede bastar con tener la puerta o tapa cerrada, siempre, como he dicho, que la ventilación no sufra un menoscabo importante).
La finalidad de sumir en la oscuridad a los canarios es inhibir su ánimo de cantar, para que así presten mayor atención al maestro y asimilen correctamente su canto. Si se me permite la expresión, lo que se pretende es bombardear a los ejemplares con defectos con el canto del maestro para que sustituyan el canto propio por el de éste.
El maestro puede colocarse de diferentes maneras, entre los alumnos, enfrente de ellos, etc., lo importante es que el sonido llegue correctamente a estos últimos y que no haya obstáculos físicos que puedan desvirtuar la correcta percepción de sus lecciones.
b) Canto excesivamente pobre y recortado. Desgraciadamente, suele ocurrir que algunos ejemplares desarrollen un canto excesivamente pobre y recortado, bien por una carencia de facultades, bien por factores externos, tales como la copia o la incorrecta actuación del criador (por ejemplo, tapar los canarios antes de que cierren canto). No debemos confundir a estos ejemplares con aquellos otros que recortan su canto cuando están a punto de cerrarlo, o con posterioridad a haberlo hecho, ya que, a pesar de que en ocasiones las causas coincidan, la explicación resulta imposible de hacer en la mayoría de las ocasiones, pues hay canarios que sin causa aparente empiezan a encerrarse en una parte de su repertorio, en detrimento de la otra, y ya no es posible hacer nada para remediarlo
Nos referimos únicamente a esos pollos que a lo largo de la evolución de su repaso nunca han mostrado facultades, a pesar de no tener giros defectuosos o negativos, para realizar un canto rico y variado.


25 de fevereiro de 2007

history of the canary bird







































































THE CANARY.
(Serinus canarius.)



THIS favorite singer and cage bird is a native of the Canary Islands, Madeiras, Azores and other small islands near the western coast of Africa. The islands are in the latitude of Florida and the climate may be said to be of a tropical character, though varied by lofty mountains. The canary in its native habitat is chiefly found in the mountainous districts, often several thousand feet above the level of the sea. The wild birds mate about the latter part of March. The nest is built in the tall trees of the evergreen species, frequently in the tops of these trees, and never less than eight or ten feet from the ground. We have seen it stated that they build on the ground, but this has been found to be an error.

The first canaries known to Europeans were brought from there by a merchant ship trading with the Canary Islands as a part of her cargo, several thousand of these birds having been trapped in the hope that they could be sold for a good price as song-birds. The ship was wrecked near the coast of Italy, but by the thoughtfulness of a sailor the cage containing the birds was opened and the birds liberated. They flew at once to the nearest point of land, which happened to be the island of Elba. The climate wag so propitious that the canaries multiplied rapidly. In a very short time their superiority as songsters attracted attention and their domestication followed. The shipwreck referred to occurred early in the sixteenth century. The Italians were the first to breed these birds, and they were by them shipped to Russia, Germany, Belgium, and England. They were first described in an English book on natural history in 1610. The rage for breeding the canary with home birds became curiously popular and resulted in a curious intermixture of colors. In Italy they were bred with the citril and serin; in Germany with the linnet, green finch, and siskin. Mr. C. N. Page says, in his "Feathered Pets," a very valuable book for bird fanciers, that in an English book published in 1709 there are twenty-eight varieties of canaries mentioned, comprising nearly all those known at the present time and some which have become extinct. The climate has also had much to do with the change of color in these birds. The canary, which in its native home at Teneriffe is almost brown, becomes yellow and sometimes nearly white after being bred a few years in France, and it has been observed by naturalists that the winter fur of animals and feathers of birds become thicker and lighter in color in proportion to the coldness of the climate which they inhabit.
In England and Germany canary societies have existed for upwards of a century, and annual shows or exhibitions are held with prizes offered for the best birds.

Of the many varieties of canaries the most popular in the United States is the German. It is smaller than the English canary and is a much finer singer, being bred and trained for song and not for size. They are called Hartz Mountain canaries, and experts consider them the most satisfactory bird for the people. They are bred by the peasants in ordinary living-rooms high up among the Hartz Mountains of Germany. These birds are even more hardy than the American-bred canaries. They are brilliant singers. We had one for five years, and, while its voice was wonderfully clear, full, and musical, it was too loud and was not admired by our neighbors. The shrill and piercing note of some of this species renders them somewhat objectionable as house pets. The birds are happy in the cage, require very little care, and if properly attended to are said to be free from diseases. Most of the Hartz Mountain canaries are somewhat mottled with dark, greenish-brown, though many of the birds are clear yellow, and few have crests. In the canary-breeding section of Germany, almost every family keeps a few cages of these birds, or has a room devoted to their breeding. The German people are very fond of birds and there are many of them in the United States who have many cages of rare specimens.

Milwaukee supplies the United States with the bulk of the Hartz Mountain canaries, and there is no great crime in the deception, for the Milwaukee bird is really an improvement on the imported article, having just as fine a voice and being much hardier.

Experience has shown that the imported singer loses the power of transmitting his voice to the young after passing through an American winter. This is the case also, it is said, with Tyrolean singers who come to this country, their voices losing the peculiar yodling quality when they have been here a year. The native canary is hardier than the imported one, and, with proper training, is every bit as good a singer.

Before they are mated the hen birds are kept in separate cages in the music room, carefully fed and made to listen to the music of the singers and the machine used in training their voices. In this way the hen is enabled to transmit the best musical quality to her offspring. The music-room is a large one, with a south exposure, and is kept with the same scrupulous neatness as the breeding-room. In the corner of this room is the bird organ, and with it the little birds are given their vocal training.

When the machine is started the notes emitted are wonderfully like the song of the untutored canary. These notes are known to bird-trainers by the term pfeiffen. Gradually the whistle strikes onto a different line. It is an improvement over the pfeiffen, and is called the klingel rolle. A higher step still is called the klingel, and a still higher step hohl klingel. Lastly comes what is called hol rollen, and a bird whose voice has been developed up to that point is worth $50 in the market any day.

In this country there are only three importers of canaries. Each of these firms employs "bird-pickers" who travel over the mountains in Germany and gather together a supply of birds which are selected from the stocks of the small breeders.

There are several varieties of English canaries. The Norwich is a general favorite. It takes its name from the city of Norwich, where for generations it has been bred and cultivated. It has a brilliant, deep, reddish-yellow plumage. It is regarded as the most beautiful of all the canaries. Its color is frequently so dark that it is called the red canary.
This color is produced artificially by feeding them during the moulting season a large amount of cayenne pepper mixed with hard boiled egg and cracker crumbs.

Canaries have many pretty ways and can be taught many pretty tricks. One that belonged to the writer had been deprived of its feet. Its wing feathers never grew out, hence it could not fly or perch and was obliged to stump about on the floor like an old veteran on his crutch. But it was healthy and vigorous, and so pugnacious that on our return, after the day's absence, it would fly at us, or try to, poor thing, and peck our outstretched fingers, even while taking offered hemp seed greedily. The bird watched and waited for our coming and we became so much attached to it that its death was a real loss.

The little birds can fill our hearts As full as larger creatures arts.

The nest of the canary is a pretty, neatly formed structure of any soft material it can find. Five bluish eggs are usually laid, and three or four broods are raised between February and September, though the female will sometimes persist in building until much later.

http://www.birdnature.com/index.html
















singing canaries


















M. D. Zaretsky



Departments of Zoology and Physiology, University of Iowa, USA
(2)
Department of Biology, Princeton University, USA
(3)
Department of Zoology, University of California, 94720 Berkeley, California, USA
Received: 15 September 1977




Summary Single unit microelectrode recordings followed by electrolytic lesions which mark the recording sites demonstrate that there is an auditory region of the songbird forebrain that is distinct from and superficial to field L, the primary auditory region of the telencephalon. The location of the superficial auditory area and its large cells suggest identification with HVc, the large-celled telencephalic nucleus which controls song in the canary.

http://www.springerlink.com/content/xx7x58t5728166v3/
Key Words Songbird - Auditory forebrain area - Hearing and song control



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HVC (nidopallial area, formerly known as hyperstriatum ventrale pars caudalis), a key centre for song control in oscines, responds in a selective manner to conspecific songs as indicated by electrophysiology. However, immediate–early gene induction cannot be detected in this nucleus following song stimulation. HVC contains neurons projecting either towards the nucleus robustus archistriatalis (RA; motor pathway) or area X (anterior forebrain pathway). Both RA- and area X-projecting cells show auditory responses. The present study analysed these responses separately in the two types of HVC projection neurons of canaries by a new in vivo approach using manganese as a calcium analogue which can be transported anterogradely and used as a paramagnetic contrast agent for magnetic resonance imaging (MRI). Manganese was stereotaxically injected into HVC and taken up by HVC neurons. The anterograde axonal transport of manganese from HVC to RA and area X was then followed by MRI during ≈ 8 h and changes in signal intensity in these targets were fitted to sigmoid functions. Data comparing birds exposed or not to conspecific songs revealed that song stimulation specifically affected the activity of the two types of HVC projection neurons (increase in the sigmoid slope in RA and in its maximum signal intensity in area X). Dynamic manganese-enhanced MRI thus allows assessment of the functional state of specific neuronal populations in the song system of living canaries in a manner reminiscent of functional MRI (but with higher resolution) or of 2-deoxyglucose autoradiography (but in living subjects).



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Article
Central control of song in the canary, Serinus canarius
Fernando Nottebohm 1 2, Tegner M. Stokes 1 2, Christiana M. Leonard 1 2
1The Rockefeller University, New York, New York 100212Department of Anatomy, Mount Sinai School of Medicine of the City University of New York, New York 10029


Abstract
We have traced central nervous pathways controlling bird son in the canary using a combination of behavioral and anatomical techniques. Unilateral electrolytic brain lesions were made in adult male canaries whose son had been previously recorded and analysed on a sound spectrograph. After severral days of postoperative recording, the birds were sacrificed and their brains processed histologically for degeneration staining with the Fink-Heimer technique. Although large lesions in the neostriatum and rostral hyperstriatum had no effect on song, severe song deficits followed damage to a discrete large-celled area in the caudal hyperstriatum ventrale (HVc). Degenerating fibers were traced from this region to two other discrete nuclei in the forebrain: one in the parolfactory lobe (area X, a teardrop-shaped small-celled nucleus) and a round large-celled nucleus in the archistriatum (RA). Unilateral lesions of X had no effect on song; lesions of RA, however, caused severe song deficits. Degenerating fibers from RA joined the occipitomesencephalic tract and had widespread ipsilateral projections to the thalamus, nucleus intercollicularis of the midbrain, reticular formation, and medulla. It is of particular interest that direct connections were found onto the cells of the motor nucleus innervating the syrinx, the organ of song production. Unilateral lesions of n. intercollicularis (previously implicated in the control of vocal behavior) had little effect on song.
One bilateral lesion of HVc resulted in permanent (9 months) and complete elimination of the audible components of song, although the bird assumed the posture and movements typical of song. Preliminary data suggest that lesions of the left hemisphere result in greater deficits than lesions of the right one. This finding is consistent with earlier reports that the left syrinx controls the majority of song components. Results reported here suggest a localization of vocal control in the canary brain with an overlying left hemispheric dominance.



http://www3.interscience.wiley.com/cgi-bin/abstract/109685172/ABSTRACT?CRETRY=1&SRETRY=0



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Auditory Sensitivity and Song Spectrum of the Common Canary (Serinus canarius)
Robert J. Dooling and James A. Mulligan
Department of Biology, St. Louis University, St. Louis, Missouri 63104
James D. Miller
Central Institute for the Deaf, St. Louis, Missouri 63110
(Received 5 March 1971)
The auditory sensitivity of one strain (Belgian Waterschlager) of common canary (Serinus canarius) was measured by behavioral audiometry. Four birds were trained by instrumental avoidance conditioning in a double-grille cage, and their thresholds for pure tones (0.25–9.0 kHz) were measured. Auditory sensitivity is greatest between 2.0 and 4.0 kHz with a possible maximum at 2.8 kHz, declines about 15 dB/oct for frequencies below 2.0 kHz, declines about 25 dB between 4.0 and 8.0 kHz, and 13 dB between 8.0 and 9.0 kHz. The acoustic power in the songs and calls of the Belgian Waterschlager falls primarily in the range 1.8–4.5 kHz as do the critical frequencies of a substantial proportion of the neural units in the cochlear nucleus of the canary. Thus, the auditory sensitivity and the neural machinery of the peripheral auditory system appear to be matched to the long-term-average power spectrum of the songs. In addition, these facts are compared to those for other birds and mammals, and speculations as to some of the selective pressures that influenced the evolution of hearing are presented. Certain relevant problems of the biophysics of hearing are also discussed. ©1971 Acoustical Society of America -http://scitation.aip.org/jasa/











20 de fevereiro de 2007

Articulo Fdo. Paco Ibi, Julio 2005.

Canarios
Hubo un tiempo no muy lejano, en la que la gente de Europa tenía muy pocos momentos de placer, uno de ellos, era el disfrutar del canto de los canarios, que por aquella época solo estaba al alcance de Casas Reales, gente de alta alcurnia, condes, marqueses, etc., Poco a poco se pudo extender al resto de la población. Que por cierto, empezó cotizándose al alza hasta que pudo comprobarse su facilidad de reproducción.

Todo empieza (que sepamos), sobre el sigo XV, cuando las Islas Canarias fueron conquistadas por los españoles. En aquella época el nombre de las Islas era debido a las colonias de perros salvajes que habitaban en ellas, de perro = can = canarias.

Al poco tiempo de estar en las islas, apreciaron un gracioso pajarillo, que no se asustaba de la presencia y que poseía un magnífico canto a diferencia de los pájaros silvestres que había en la península. Poco a poco los fueron enjaulando y observando que incluso en cautividad el canto seguía con mucha asiduidad y belleza. Esto en aquella época, era una auténtica revolución. Pronto se dieron cuenta de lo que sería un buen negocio, y empezaron a enjaular grandes cantidades de canarios y llevarlos a la península. Como primeros y únicos clientes fueron los aristócratas de la época, cuando se dieron cuenta que se podrían reproducir con facilidad se monto el monopolio de los canarios y solo exportaban los machos, y poco a poco se poblaron las casas reales de Europa de estos pájaros.

A mediados del siglo XVI, se rompió el monopolio, por mala suerte, un barco Español, cargado de canarios machos y hembras, que navegaba desde las Islas a Livorno, naufragó frente a las Isla de Elba, a los pájaros se les pudieron soltar y éstos se reprodujeron con suma facilidad, y los Italianos hicieron el negocio del siglo, encima pudieron contemplar como también se reproducían fácilmente con los fringílidos locales y aquí acabo el monopolio español.

Rápidamente se expandió por toda Europa, siendo los alemanes entre los silos XVII y XIX los máximos comerciantes de dichas aves, llegando a Rusia, Países Nórdicos, Turquía, Egipto y muchos países más.

Una vez establecidos numerosos criaderos por toda Europa, surgen los primeros canarios con deformaciones en el color del plumaje, lo que en principio era verdoso, empieza a modificarse hasta llegar al amarillo, son mutaciones naturales y por supuesto muy provocadas por los criadores.

Poco a poco, aparecen mutaciones en las formas, aparecen moñas, se alarga la talla, se acorta, se doblan, se ponen mas erguidos, aparecen rizos, etc., ante tal novedad aparecen los primeros estándares para poder clasificar a las diferentes razas (próximamente hablaremos de ellas).

Científicamente el canario común adquiere el nombre de serinus canarius, en su origen media y mide (aun existen canarios en libertad en las Islas Canarias), aproximadamente unos 13 cm., y para que os podáis hacer una idea muy simple, es de un gran parecido a nuestro verdecillo.
http://www.aviariopacoibi.com/escanarios.htm

29 de janeiro de 2007

Noticias atrasadas/News from the past -galinhas/chickens



Cientistas criam galinhas que botam ovos 'anticâncer'

Ovos contêm proteína usada em tratamentos contra o câncer
A mesma equipe que clonou a ovelha Dolly anunciou neste domingo ter desenvolvido uma geração de galinhas geneticamente modificadas capazes de botar ovos que contêm proteínas usadas no combate ao câncer.
Pesquisadores do Instituto Roslin, perto de Edimburgo, disseram que criaram cinco gerações de aves que podem produzir altos níveis das proteínas.
De acordo com o director do instituto, Harry Griffin, uma das vantagens desse tipo de produção seria oferecer uma alternativa mais barata aos medicamentos tradicionais.

"As galinhas podem produzir em grandes quantidades, de forma barata e, na realidade, o único material necessário para esse sistema de produção é ração para aves", disse Griffin.
Os cientistas estão trabalhando no projeto há sete anos, mas podem ser necessários outros cinco até que as proteínas possam ser testadas em humanos e dez anos até o desenvolvimento de uma versão comercial do remédio.

Até lá, não é possível saber se as proteínas, desenvolvidas nas claras dos ovos, vão funcionar na prática.
A equipe do Instituto Roslin já havia anunciado em junho de 2005 que galinhas genéticamente modificadas com ovos ricos em proteínas anticâncer poderiam ser comercializados.
Na época, os pesquisadores disseram que haviam produzido uma versão de anticorpos capaz de combater o cancro de pele. Três outras proteínas do ovo estão sendo estudadas.


Actualizado às: 14 de janeiro, 2007 - 19h55 GMT (17h55 Brasília)



outras noticias sobre galinhas:

25 de janeiro de 2007

Idependent online edition-birds





Birdsong has a powerful healing effect which can improve mental health and benefit hospital patients, according to a health expert.
Dr William Bird, GP, who is a health adviser for the countryside agency, Natural England, said tests had proven the effect. He cites a 2004 report in the prestigious medical journal, Thorax, on the effects of birdsong on patients recovering from a lung operation. "They needed less pain relief and were far more relaxed," he said.
Dr Bird also recommended birdsong for the elderly and for those who suffer from high levels of stress. "We have lost our connection with nature," he said, adding: "By having birdsong, it's away of connecting back, and our mental health improves when that connection has been made."
Research has found that "ultra waves" increase in the brain when subjects are shown a natural scene, and Dr Bird said the same effect occured with birdsong.
Mark Avery, director of Conservation at the Royal Society for the Protection of Birds, said that bird sounds were a "tonic" for people's general wellbeing.

2 de janeiro de 2007

Gran Canaria Pinzón Azul

























El Pinzón Azul volverá a los pinares de Gran Canaria
Un ambicioso programa de recuperación y cría en cautividad devolverá a la isla uno de sus más preciados símbolos naturales

Parece mentira que sobre los ‘hombros’ de un animalillo de poco más de 16 centímetros descanse la responsabiliad de demostrar que la recuperación de los ecosistemas de Gran Canaria no es una quimera. La isla reverdece y con esta nueva etapa de recuperación vuelven los antiguos inquilinos de aquellos bosques legendarios que asombraran no ha mucho tiempo a propios y extraños. El pinzón azul de Gran Canaria volverá a cantar entre los pinos después de pasar por el duro trance de estar al borde de la extinción
















Pinar de Inagua, uno de los últimos reductos del Pinzón Azul de Gran Canaria. GUSTAVO MARTIN
En 1857, el naturalista Carlos Bolle recogió varios testimonios que hablaban de un pequeño pájaro de monte de color azul que poblaba los, cada vez más exiguos, pinares de la isla de Gran Canaria. Pese a sus esfuerzos, los pajarillos no aparecían por ningún lado y Bolle tuvo que dejar la gloria del descubrimiento de una nueva especie a un colega que, casi cincuenta años después, fue el primero en catalogar al Fritilla Teydea Polatzeki. J. Polatzek encontró un pequeño pájaro de 16 centímetros que presentaba notables diferencias con su pariente más cercano, el Pinzón Azul del Teide. El taxón grancanario presentaba un tamaño algo menor, un color azul más apagado que su primo tinerfeño y dos franjas blancas en las alas que sugerían que había que hablar de dos especies diferentes.

Pinzón azul en el pinzonario.
Este descubrimiento (realizado en 1905) provocó un despiadado interés por parte de los museos naturales del mundo, que se lanzaron a una encarnizada persecución y recolección de ejemplares que casi acabó con la especie. Esta caza indiscriminada, que se mantuvo hasta los años 60 del pasado siglo, y la progresiva disminución de la superficie de pinar acabó por arrinconar a una especie que estuvo al borde del peligro de extinción. La primera tregua llegó en 1982, cuando los montes de Inagua, Ojeda y Pajonales fueron declarados Refugio Nacional de Caza, protección que, pocos años después alcanzó a todos los pinares de la isla. Por fin, el pinzón lograba un santuario en el que sobrevivir, aunque la especie llegaba a este importante hito en serio peligro.
El pinzón azul, como ya se ha reseñado, es un pequeño ave de 16 centímetros de longitud, de preciosos tonos azules en el caso de los machos, y pardos oliváceos para las hembras. Como todos los pinzones, presenta un pico fuerte y robusto que le sirve para alimentarse de piñones y pequeños invertebrados, un alimento, éste último, de vital importancia en la época de cría. Su zona de distribución potencial son los pinares de la isla, aunque, en la actualidad, está restringido a los pinares de Inagua, Pajonales y Ojeda y al de Tamadaba. Las puestas, de dos huevos, se producen entre los meses de abril y julio y los pollos suelen abandonar los nidos a los 17 días.

El principal problema al que se enfrenta el Pinzón Azul de Gran Canaria es la fragmentación de su territorio. En la actualidad, existen dos poblaciones separadas. En la primera zona (Inagua-Pajonales-Ojeda) sobrevive una colonia de unos 200 ejemplares que constituye el núcleo de la especie. En Tamadaba, pese a la ausencia de cifras, se estima que sobrevivan unos 20 ó 30 individuos. En todo caso, la concentración de aves es muy escasa. Según los estudios realizados, la media de distribución en la primera zona es de 0,83 ejemplares por cada 10 hectáreas, cifras muy alejadas de los 2,72 pinzones que se registran en el norte de Tenerife. Factores como la destrucción del hábitat (corregido en los últimos tiempos con repoblaciones exitosas), la disminución de recursos hídricos (ya se han instalado bebederos artificiales con grandes resultados) y la presión por parte de sus depredadores naturales, han jugado en contra de una especie que ahora tiene motivos para pensar en un futuro prometedor.

En 1993 se inició un plan de reproducción en cautividad que ha tardado en dar sus frutos, pero que ya tiene cifras y números. Según el Cabildo de Gran Canaria, responsable de su conservación, en un plazo no superior a cinco años se procederá a la suelta de más de 80 ejemplares. Los primeros resultados ya se han producido. En 2004 nació Tafiro (en honor del Centro de Recuperación de Fauna Salvaje de Tafira, en Las Palmas de Gran Canaria) y un segundo ejemplar fue criado con éxito en 2005. En la actualidad. Varias parejas reproductoras están continuamente controladas por los técnicos del Cabildo de Gran Canaria para garantizar el éxito de un programa que será, sin duda alguna, un magnífico complemento al recién adquirido status de Reserva de la Biosfera por parte de la isla.

Otras administraciones también se han interesado por el futuro del pinzón. El Gobierno de Canarias aprobó en abril de 2005 un plan de recuperación dotado con 1,45 millones de euros. Este plan contempla varios objetivos: el primero es incidir en la cría en cautividad y en la investigación de las contingencias por las que atraviesa la especie. También se apuesta por actuar de manera directa en el propio hábitat del pinzón, mejorando y ampliando la superficie de pinar y creando corredores naturales entre los distintos pinares de la isla. La tercera pata de este importante plan es sensibilizar a la población de la necesidad de preservar uno de los tesoros de los montes grancanarios. Seguro que en pocos años, ya no será extraño observar estos pequeños pajarillos azules entre los pinos de las cumbres de la isla
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Centro de Recuperación de Fauna Silvestre de Tafira
Vivero Forestal de Tafira.
35017 Las Palmas de Gran Canaria
Tfnos: 928 35 02 86
Fax: 928 35 35 60
e-mail: pcalabui@teleline.es
RD 57/2005 Plan de Recuperación del Pinzón Azul de Gran Canaria:















26 de dezembro de 2006

save the gouldian finch/article

By Richard MaceyDecember 28, 2005


PAULINE HANSON is one. So were Leon Trotsky and Winston Churchill. Lenin, it is said, was one before he went bald.

All were redheads who set their political worlds ablaze.

Now two Sydney biologists have found evidence that redheads, in the bird world at least, may have an evolutionary advantage allowing them to rule the pecking order.
They made their discovery after observing hundreds of endangered Gouldian finches, brightly coloured birds from northern Australia that can have red, black or yellow heads.

Curious about whether colour gave the finches an advantage, Dr Sarah Pryke and her University of NSW colleague Dr Simon Griffith bred hundreds for testing.
In their first experiment they put a redhead and a blackhead in a cage with one seed bowl and watched to see which claimed control of the food. They repeated the test using yellowheads.
Matched with blackheads, the reds controlled the bowl 74 per cent of the time. Redheads fended off yellows 81 per cent of the time, while blacks frightened off yellowheads 57 per cent of the time.

The biologists then dyed redheads black to see if a colour makeover made any difference.
While the aggressive redheads retained control of the bowl, the blacks suddenly found new courage.
"The black birds would go for them a lot more," Dr Pryke said.
And yellowheads dyed red discovered they could stand over the previously tougher blackheads.
"The black ones wouldn't take them on. It was as if they were saying, 'we won't mess with you because you're a redhead'."

Dr Pryke said a possible explanation was that genes for colour may be inherited along with genes that control hormones, including testosterone, the principal male hormone.
But while the battling redheads ruled the roost, they also died younger.
"Our studies found that the reds tend to be very stressed," Dr Pryke said.
"They often get quite sick … they are fighting all the time and won't settle down.
"It may be some sort of evolutionary strategy. You might be dominant but you don't live so long."
While reluctant to speculate on whether evolution may have given humans with different coloured hair varying levels of dominance, she agreed it was hard not to wonder.
"It may be why we associate red with aggression."

http://users.skynet.be/fa398872/navfram.en.htm
http://users.skynet.be/fa398872/navfram.en.htm

20 de dezembro de 2006

Artigo sobre o Pardal de Java Clube Ornitófilo da Beira Litoral


Tendo a Ásia como área de origem , adaptou-se facilmente à presença do homem ao longo dos tempos. Pode atingir o tamanho de 13 a 14 cm aproximadamente. A diferença entre os machos e as fêmeas são: os machos cantam de uma forma melodiosa , o seu bico é maior e tem um vermelho mais intenso, assim como as patas mais rosadas.


Em relação à criação , a postura compõem-se de 4 a 8 ovos , e são chocados por um período de 13 a 14 dias. O ninho é feito geralmente pelo macho , que utiliza normalmente os seguintes materiais : fibras de coco, talas de erva , feno e palha. As crias saem do ninho por volta das 4 semanas, faltando apenas algumas penas no pescoço e continuando a ser alimentadas pelos seus progenitores por mais algum tempo. As crias são alimentadas por: insectos , sementes e alimentos à base de ovos . A coloração definitiva das suas penas só é atingida após 3 meses de nascença


Pode-se salientar que aves que se encontrem em óptimo estado de saúde , podem fazer várias posturas por ano .


As variantes conhecidas do pardal de Java são: além da cor padrão cinza , a branca , tons pasteis, assim como amarelos claros e malhados.

Alimentação : o pardal de Java é essencialmente granívoro, poderá então servir-se uma mistura para aves tropicais , com um suplemento de arroz paddy e trinca de arroz branco. Alimenta-se também de painço, sementes, alimentos à base de ovos, ervas verdes e insectos .

Jan Kubelik plays "Zephyr" by Hubay