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30 de novembro de 2015

Cinco plantas que a NASA recomenda para purificar o ar da sua casa




Além de deixarem o ambiente de qualquer casa mais alegre, as plantas são ideias para filtrar o ar do local. Mas nem todas cumprem essa tarefa com a mesma eficácia.
Em 1989, a NASA fez um estudo para determinar quais as mais indicadas para cumprir essa missão num ambiente fechado. A pesquisa levou em consideração vários poluentes do ar, além das características das plantas e da facilidade de se obtê-las.
Os poluentes mais comuns e que as plantas se encarregam de filtrar são: benzeno, xileno, amoníaco, tricloroetileno e formaleído.


A BBC entrou em contacto o autor do estudo, Bill Wolverton, que hoje dirige a ONG Wolverton Environmental Services, para ver se as recomendações da época continuam válidas.
Ele resumiu a lista e recomendou as cinco melhores plantas para limpar o ar de uma casa. E também sugeriu «ter variedade, já que algumas são melhores que outras para eliminar substâncias químicas específicas do ar».
Esta é a selecção feita por Wolverton:


Jibóia (Epipremnum aureum)
Uma planta folhosa bem popular e fácil de ser obtida. É muito resistente e não requer grandes cuidados. Por isso é bastante utilizada em escritórios, lojas e outros locais públicos. Adapta facilmente a temperaturas entre 17ºC e 30ºC, e só é preciso regá-la quando a terra estiver seca.É eficaz na absorção de formaleído, xileno e benzeno.

Lírio da paz (Spathiphyllum)
É uma planta que sobrevive com pouca luz e pouca água. Cresce em temperaturas superiores a 18ºC e é bastante longeva. Recomenda-se que seja mantida longe de correntes de ar. Ela absorve os cinco contaminantes de ar analisados pela NASA.

Palmeira-dama (Raphis excels)
Também conhecida como palmeira-ráfis, é originária da Ásia e pode chegar a até três metros de altura. O seu cultivo é melhor em áreas com temperaturas medianas e sem luz directa. De acordo com a agência especial americana, ela encarrega-se de eliminar do ar o formaleído, xileno e amoníaco.

Espada-de-São-Jorge (Sansevieria trifasciata)
De origem africana, é bastante utilizada na decoração de interiores, até por ter a vantagem de sobreviver bem em condições desfavoráveis. Pode aguentar temperaturas bem altas (até 40ºC) e bem baixas (-5ºC), se esses extremos ocorrerem de maneira esporádica. É boa para eliminar benzeno, xileno, formaleído e também o toluene e o tricloroetileno.
Árvore-da-borracha (Ficus elastica)
É muito resistente e, como tem um elevado índice de transpiração, ajuda a manter a humidade do ar. Em poucos anos, pode crescer muito rapidamente. É eficiente na eliminação do benzeno, xileno e toluene e também age contra o formaleído e o tricloroetileno.

29 de junho de 2015

Greenpeace apela a Portugal que apresente queixa sobre centrais nucleares espanholas



A Greenpeace apelou hoje a que Portugal se queixe junto das autoridades internacionais quanto ao que considera ser a falta de condições de segurança das centrais nucleares espanholas, assegurando que Madrid não está a informar Lisboa sobre os impactos ambientais.

«Quando se tem de dar ou renovar uma licença de exploração [de uma central nuclear], a Convenção (que diz respeito às declarações de impacto ambiental transfronteiriço) dispõe que Espanha está obrigada a facilitar e comunicar esses estudos de impacto a Portugal e não o está a fazer», disse à agência Lusa a responsável da Greenpeace para a área da Energia Nuclear, Raquel Montón.

A responsável acusou directamente o Ministério da Indústria, Energia e Turismo espanhol (que tem a tutela deste assunto) de não estar a cumprir essa obrigação para com Portugal.

Diário Digital / Lusa

26 de maio de 2015

Portal permite identificação online da flora portuguesa


Um portal de internet permite a identificação de flores recolhidas nos passeios pelo campo em Portugal, apenas sendo necessário que o utilizador responda a questões sobre o número de pétalas, como estão unidas e qual a cor.

O portal flora-on, gerido pela Sociedade Portuguesa de Botânica (SPB) e com o endereço em http://www.flora-on.pt/, sistematiza informação fotográfica e geográfica da flora portuguesa, contando com mais de duas mil espécies catalogadas e cerca de 199 mil registos geográficos.

Responsável pela coordenação do portal, Miguel Porto disse à agência Lusa que o projeto interativo tem cerca de três anos e está em contínua atualização.

"Começou entre conhecidos", acrescentou o também presidente da SPB, sublinhando que se "aceitam colaborações de qualquer pessoa".

Menos experiência na recolha de um planta obriga a que os voluntários submetam fotografias, além das coordenadas do local da observação, para melhor confirmação da espécie e rigor da informação, acrescentou.

Entre as várias funcionalidades do portal, Miguel Porto destacou a identificação das espécies "feita de forma interativa e fluída", ao bastar que a pessoa vá indicando quais as características que observa no exemplar, cujo nome desconhece.

Um processo que se desenvolve "sem utilizar vocabulário muito técnico", para que seja acessível à maior parte das pessoas, notou o responsável, referindo haver registo quer de plantas naturais de Portugal, quer exóticas.

As observações das plantas no terreno constroem, ainda, um mapa e o calendário de florações.

"Se indicarmos um local concreto, com coordenadas, vai cruzar com os dados de observação e revelar qual a espécie que já foi observada na área", comentou Miguel Porto, segundo o qual a SPB conta com pessoas de "todas as formações e idades".


No horizonte está a criação de uma aplicação para dispositivos de comunicação móveis, mas a "prioridade é melhorar o site", disse.

Entre os principais utilizadores estão professores e estudantes dos ensinos secundário e universitário, nomeadamente nas aulas de biologia.

O site agrega ainda dados bioclimáticos de plantas, como a distância à costa, a temperatura mínima e o índice de continentalidade.

1 de abril de 2015

Pássaro de 12 gramas sobrevoa o Atlântico sem escalas; uma das migrações mais ousadas da Terra

A mariquita-de-perna-clara, um pássaro que pesa apenas 12 gramas, está a migrar da América do Norte para a América do Sul voando sobre o Oceano Atlântico sem parar durante dois a três dias, segundo um estudo.
Pássaro de 12 gramas sobrevoa o Atlântico sem escalas; uma das migrações mais ousadas da Terra

Há 50 anos que os cientistas tentavam confirmar essa proeza. Agora, uma equipa internacional de biólogos, que publicam os resultados do seu trabalho na revista britânica Biology Letters, está convencida de ter encontrado «provas irrefutáveis».

«Esta é uma das mais longas viagens directas sobre a água registadas para um pássaro», explicou um dos autores do estudo, Bill DeLuca, em comunicado divulgado pela Universidade de Massachusetts em Amherst.

O pássaro vive geralmente nas florestas boreais do Canadá e dos EUA entre a Primavera e o Outono. Em seguida, voa para as Grandes Antilhas ou as costas ao norte da América do Sul para o seu período de hibernação.

Para obter detalhes sobre a trajectória de migração, os pesquisadores instalaram geolocalizadores em miniatura pesando 0,5 grama em 40 aves desta espécie entre Maio e Agosto de 2013: 20 partindo de Vermont e 20 da Nova Escócia (Canadá).

Usando dados recolhidos de cinco aves capturadas quando regressavam para a América do Norte, os cientistas descobriram que as mariquitas-de-perna-clara percorrem entre 2270 a 2770 quilómetros para um voo que dura entre 2,5 a 3 dias.

«Foi surpreendente acompanhar essas aves porque o próprio percurso migratório é quase impossível», afirmou DeLuca.

Os pássaros «reabastecem-se o máximo possível e, em alguns casos, chegam a dobrar de peso» para se preparar para a viagem, comentou o pesquisador Ryan Norris, da Universidade de Guelph (Canadá), citado no comunicado.

«Não há dúvida de que a mariquita-de-perna-clara realiza uma das migrações mais ousadas da Terra», acrescentou.

16 de dezembro de 2014

Joana Vasconcelos: Galo de Barcelos com sete metros em azulejo celebra 450 anos do Rio de Janeiro



Um galo de Barcelos revestido a azulejos, com sete metros de altura, criado pela artista Joana Vasconcelos, vai ser inaugurado a 10 de junho de 2015, no Rio de Janeiro, nos 450 anos da fundação da cidade.
Intitulada "Pop Galo", a peça foi hoje apresentada nos Paços do Concelho, em Lisboa, com a presença da artista, pelo presidente da autarquia, António Costa, pelo presidente do Comitê Rio 450, Marcelo Calero, e pelo embaixador do Brasil, Mário Vilalva.
A artista explicou que tinha sido convidada pelo Comité Rio450 para criar uma obra de arte pública original e emblemática da relação entre Portugal e o Brasil, para assinalar a efeméride, em 2015.
Como em trabalhos anteriores, inspirados nas tradições e artesanato portugueses, Joana Vasconcelos optou por recriar o tradicional galo de Barcelos, "um dos símbolos inegáveis da cultura portuguesa".
"A obra faz a ponte entre a tradição e a modernidade, e entre Portugal e o Brasil", comentou a artista, acrescentado que terá duas leituras: uma durante o dia, quando o galo mostra os azulejos que o revestem, e uma noturna, quando se acendem milhares de luzes LED que irão cobrir a peça.
Por seu turno, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, disse, na cerimónia, que era "um enorme orgulho" participar nas celebrações dos 450 anos da fundação do Rio de Janeiro, "uma cidade irmã", apontando que, "se os brasileiros ouvem o fado, os portugueses ouvem a bossa nova e o samba".
"A redescoberta desta nossa História comum é muito inspiradora, sobretudo num momento em que as pessoas sentem descrença e parecem ter perdido a confiança e a fé. Mostra sempre que, quando tudo parecia perdido, se encontrou uma solução, e a verdade é que encontrámos essa solução partindo à descoberta", disse o autarca.
Apontou que o Galo de Barcelos é uma "metáfora" para a relação com o Brasil e sublinhou ainda que os laços se mantêm através da presença dos portugueses naquele país, e de brasileiros em Portugal, e também com as relações económicas.
Marcelo Calero, presidente do Comité Rio450, sublinhou igualmente essas relações entre os dois países e disse que o Galo de Barcelos, criado com o apoio de empresas portuguesas, "é um presente bastante relevante e muito simbólico, cheio de significado".
"O Rio de Janeiro é uma cidade profundamente portuguesa, na maneira de falar, na arquitetura e nas tradições", sublinhou o responsável, apontando o nome de Joana Vasconcelos como emblemático da "força artística contemporânea de Portugal".
Joana Vasconcelos, 42 anos, nascida em Paris, mas a residir em Lisboa e com ateliê na capital portuguesa, sublinhou ainda a importância das parcerias com empresas nacionais, nomeadamente a Azeite Galo, que também está presente no Brasil.
A obra será inaugurada a 10 de junho, na Praia do Leme, onde ficará "pelo menos durante o ano das celebrações" e depois será a prefeitura do Rio de Janeiro a decidir se ficará no mesmo local, indicou a artista.
Em 2012, Joana Vasconcelos, tornou-se na primeira mulher e criadora mais jovem a expor algumas das suas obras no Palácio de Versailles, em Paris.
Representou oficialmente Portugal na Bienal de Arte de Veneza 2013, num projeto comissariado por Miguel Amado, que levou um cacilheiro transformado em obra de arte ao recinto principal da mostra internacional contemporânea.
Diário Digital com Lusa

 

14 de agosto de 2009

Aves roubadas de museu podem ser para isco de pesca

No caso do assalto à colecção de ornitologia do Museu de História Natural em Tring, Hertfordshire (Inglaterra), os detectives suspeitam que as aves raras roubadas poderão ser utilizadas para iscos de pesca ou para acessórios e vestuário, segundo o jornal The Guardian.
O assalto, que ocorreu no dia 24 de Junho, resultou no desaparecimento de 229 exemplares «insubstituíveis», alguns com mais de 100 anos, mas ainda com a plumagem – de cores vivas – muito bem conservada, com penas que chegavam a atingir um metro de comprimento.
Os animais eram provenientes da América Central e do Sul, e da Nova Guiné. As fêmeas, que apresentam plumagem castanha, não foram roubadas.
Por trás do roubo podem estar coleccionadores. Mas não só», disse o inspector da polícia Fraser Wylie, responsável pela investigação, que explicou que as penas podem ser empregues na pesca, como isco, pela sua natureza e pela sua cor; ou no sector do vestuário e da joalharia. Para o director científico do museu, Richard Lane, os espécimes tinham grande importância histórica e podem ser impossíveis de substituir. «Esta é a colecção de todo um país. Estas aves são extremamente raras: são raras nas colecções e ainda mais na Natureza. A nossa principal prioridade é cooperar com a polícia para que estes espécimes sejam devolvidos, a fim de serem usados pelas futuras gerações de cientistas», acrescentou.
«O conhecimento que obtemos destas colecções pode ajudar a proteger espécies ameaçadas e a responder a questões sobre a biodiversidade do mundo que nos rodeia», explicou Lane.
Os ladrões deixaram para trás, no entanto, os espécimes mais valiosos: os tentilhões recolhidos por Charles Darwin nas ilhas Gálapagos.
Trata-se de «um crime muito pouco comum», disse Wylie. «Estamos empenhados em recuperar as aves, que fazem parte da nossa herança nacional, e em identificar os responsáveis pelo seu desaparecimento», assegurou.
O Museu de História Nacional britânico conta com 70 milhões de espécimes recolhidos ao longo de 350 anos. A colecção de Tring, que foi transferida para o local na década de 1970, é uma das maiores do mundo, com cerca de 750 mil aves que englobam 95% da totalidade de espécies conhecidas.
Diário Digital

16 de maio de 2009

Clima: É preciso ajudar países pobres no aquecimento - ONU

Hot Bird 7
Clima: É preciso ajudar países pobres no aquecimento - ONU


Os países doadores devem doar até dois mil milhões de dólares para ajudar os países mais pobres a adaptar-se ao aquecimento climático, segundo um relatório publicado quinta-feira na ONU.
«Como primeira medida, exortamos os doadores a reunir entre um e dois mil milhões de dólares para ajudar os países pobres e vulneráveis, que já sofrem com os efeitos climáticos», em particular em África e nos pequenos Estados insulares, refere um estudo da Comissão sobre o aquecimento climático e o desenvolvimento (CCCD), com sede em Estocolmo.
Mas o relatório, apresentado pela ministra sueca da cooperação internacional para o desenvolvimento, Gunilla Carlsson, sublinha que os países «devem aceitar mecanismos de controlo e normas de governação democráticas e eficazes, assim como a flexibilidade necessária para fazer frente a necessidades diversas».
Diário Digital / Lusa

9 de outubro de 2008

Barcelos: Artesãos mostram pombais e castiçais


Barcelos: Artesãos mostram pombais e castiçais

Cerca de meia centena de pombais e castiçais criadas por 20 artesãos compõem a exposição «Pombais e Castiçais no artesanato de Barcelos», que abre sexta-feira ao público na Sala Gótica dos Paços do Concelho.
Inserida no Ciclo de Exposições de Valorização do Artesanato de Barcelos, a mostra poderá ser visitada até 01 de Abril, com entrada livre.
Esta exposição dá continuidade ao Ciclo de Exposições de Valorização do Artesanato de Barcelos, que o pelouro do Turismo tem vindo a desenvolver, desde 2003, «patenteando o posicionamento de Barcelos como capital do artesanato», afirma a Câmara Municipal, em comunicado.
Diário Digital / Lusa

3 de outubro de 2008

Tejo: Milhares de peixes aparecem mortos perto de Arrocampo







Na manhã de quarta-feira, equipas de avaliação ambiental e da Confederação Hidrográfica do Tejo receberam um alerta acerca de milhares de peixes mortos que teriam sido encontrados no rio, muito perto da barragem de Arrocampo.
Os especialistas deslocaram-se até à zona de refrigeração para a central nuclear de Almaraz, em Espanha, para avaliar as causas do problema, denotando bastante espuma em algumas zonas do leito do rio Tejo.
Apesar de ainda se estarem a aguardar análises detalhadas à água e aos peixes, as autoridades referem que o cenário pode indiciar algum derrame ilegal, mas fontes da central nuclear de Almaraz rejeitaram qualquer relação com as mortes dos peixes e a central.
De acordo com o Jornal de Notícias desta quinta-feira, a central alega que o problema pode dever-se a um movimento natural da terra, que liberta ácido sulfídrico, também conhecido como sulfureto de hidrogénio, o que retira o oxigénio da água e, consequentemente, provoca a morte da sua fauna.
In Diário Digital



Jan Kubelik plays "Zephyr" by Hubay